Grupo RXF: “Temos já em carteira alguns eventos internacionais fora de Portugal”

28-09-2020

Passados nem cinco meses do lançamento de uma plataforma integrada de streaming, que balanço é possível fazer? Responde o CEO da RXF, Pedro Miguel Ramos.

O feedback que têm recebido até aqui por parte dos clientes “é muito bom”. “Estamos a desenvolver soluções que tocam em diversas áreas e isso é visto como uma vantagem. A RXF posiciona‑se como uma empresa que pode oferecer uma solução mais alargada e, por isso, mais interessante”, adianta Pedro Miguel Ramos.

Uma das vantagens tem sido a existência de duas áreas complementares dentro do Grupo. “A nossa área principal é o audiovisual, sendo apoiada de perto pelas TI e pela produção de conteúdos. Digamos que foi a integração destas três valências que nos trouxe rapidez no desenvolvimento. Já em março estávamos preparados com uma plataforma de streaming, só possível com o contributo das TI. E em maio, com o apoio audiovisual e da área de produção de conteúdos, inaugurávamos o nosso estúdio 1.”

eventpoint
Nuno Ferreira, Pedro Miguel Ramos e Simão Silva ‑ CEO e Business Unit Managers da RXF
 

A importância dos conteúdos

Todo o formato de evento é repensado para o digital ou híbrido, e os conteúdos têm aqui uma importância capital. “A necessidade de cativar a audiência, passa não só por uma excelente comunicação como pela forma de a apresentar. Neste momento, até a virtualização de cenários estamos a fazer, e a maquetização 3D de stands para exposições”, explica o responsável.

Esta tendência dos eventos híbridos parece ter vindo para ficar, e Pedro Miguel Ramos garante que as vantagens “são inúmeras”. Ainda assim, “há necessidade de criar modelos para o digital diferenciados do presencial. O evento híbrido é um grande desafio e terá de ser trabalhado nessas duas vertentes, que são totalmente diferentes. Porque todos estão a aprender, hoje há ainda a tentação de transpor o presencial para o digital exatamente da mesma forma, algo que na minha opinião é totalmente errado e contraproducente”.

E, como em todas as crises, também se geram novas oportunidades. “Temos já em carteira alguns eventos internacionais fora de Portugal, que seremos nós a geri‑los tecnicamente, a partir dos nossos escritórios. Isto abre caminho a que, num futuro muito próximo, a RXF possa estar a vender no estrangeiro serviços informáticos para eventos, da mesma maneira que vende soluções audiovisuais”, conclui Pedro Miguel Ramos.

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