Nobrinde: “O que mais tem mudado é a utilização de tecnologia”
27-07-2022
# tags: Brindes , Eventos , Empresas
O que mudou no segmento dos brindes e quais as atuais tendências foram temas da entrevista a Nuno Oliveira, diretor de Marketing da Nobrinde.
Fitas, cadernos, canetas, chapéus, sacos… Há uma infinita gama de produtos com que os organizadores de eventos e as marcas gostam de brindar os participantes de um evento. Este é um segmento importante para a indústria e que, como todos os outros, também sofreu os impactos da pandemia, tendo sido obrigado a reinventar-se (o verbo mais presente neste setor) e que se vê a braços com algumas mudanças, naturais de uma indústria em constante movimento. A Event Point quis medir a pulsação a este segmento, saber o que mudou e as atuais tendências, falando com algumas empresas que são referências quanto a produtos promocionais.
A MBA | Nobrinde conta com todo o tipo de brindes, “cerca de 20.000 de catálogos internacionais, dos maiores armazenistas do mundo”, tendo uma linha própria – brindes.pt –, “totalmente produzida por nós”, refere Nuno Oliveira, diretor de Marketing da empresa.
E enquanto na Nobrinde, a empresa limita-se “a todo o tipo de impressão para os brindes importados (tampografia, serigrafia, transfer, laser, UV, etc.)”, na brindes.pt os produtos “são todos produzidos de raiz”, nos quais são utilizados “o corte, fullprint, costuras, marcenaria, colas, troqueladoras”, entre outros recursos.
Para a indústria dos eventos, há sempre os brindes “clássicos”, como chapéus, fitas e t-shirts, como exemplifica Nuno Oliveira, que frisa a existência dos brindes “feitos à medida e a pensar em cada evento”. E acrescenta que “ultimamente, o que faz mais a diferença é a utilização de tecnologia (nomeadamente, QR codes e NFC) para interagir com os produtos, serviços e atividades dos eventos”.
Essa é a grande mudança neste segmento, de acordo com o responsável. “O que mais tem mudado é a utilização de tecnologia: cartões, pulseiras e convites com QR codes e NFC. No que nos diz respeito, aumentamos bastante a nossa oferta em termos de grande formato, sinalética, almofadas e puffs de exterior, etc.”
Sustentabilidade é “cada vez mais” uma preocupação da empresa
No período pandémico, durante o qual os eventos foram suspensos, a empresa de marketing e publicidade passou praticamente a produzir máscaras. “Contratamos um exército de costureiras e abraçamos novos projetos. Fizemos investimentos para ficarmos autónomos e autossuficientes noutras áreas, como o grande formato, corte CNC, etc.”, conta Nuno Oliveira.
O peso dos eventos “pode ser imenso” para a empresa, mas esta é “felizmente, muito flexível”, afirma. “Por exemplo, numa pandemia onde não houve eventos, conseguimos explorar outras vertentes do negócio.” E os contextos globais que se vão impondo, mesmo no pós-pandemia, fazem com que haja alguma variação nos preços. “Inflacionamos tudo de acordo com as variações dos nossos fornecedores”, sustenta o diretor de Marketing.
Para a Nobrinde a sustentabilidade é “cada vez mais” uma preocupação da empresa e “em todas as suas vertentes, tanto em termos operacionais e organizativos, como em matérias-primas, produção e produto final”, garante Nuno Oliveira.
© Maria João Leite Redação
Jornalista