Reinvent the event em destaque no EventCast

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Indústria dos eventos reúne-se a 20 de novembro no Centro de Congressos do Estoril, na segunda edição da iniciativa promovida pela Event Point.

Após uma primeira edição em março de 2021, o Reinvent the event - endless evolution volta a juntar a indústria dos eventos para debater o presente e o futuro do setor.

“Há muito tempo que queríamos fazer algo do género para o setor e aquilo que motivou o Reinvent foi passar uma mensagem de esperança, porque ainda estávamos mergulhados na pandemia. O desafio era esse: projetarmos o futuro e pensarmos o que gostaríamos de ser como indústria dos eventos. E acho que foi esse desafio que mobilizou as pessoas para a primeira edição”, afirmou Rui Ochôa, diretor da Event Point, no podcast EventCast, dedicado ao mundo dos eventos e conduzido por Cláudia Lopes, partner da MUD.E e também curadora do Reinvent.

Veja ou ouça o episódio: 

A primeira edição do Reinvent, realizada apenas em formato online, contou com 1.700 participantes. Rui Ochôa explica que nesta segunda edição, “o desafio de base mantém-se”. “É olharmos sempre para a frente e tentarmos perceber quais são os caminhos que se nos oferecem e como é que podemos chegar lá nas melhores condições possíveis como indústria, como um todo”.

Para o diretor da Event Point, outro dos desafios desta segunda edição é “passar de um evento que foi online para um evento presencial e isso é de facto um desafio grande, de uma forma transversal”. “Hoje em dia é preciso entregar muito para conseguir mobilizar as pessoas e que elas abdiquem do seu tempo para estarem concentradas num determinado evento, seja ele qual for”, acrescentou.

A poucos dias do evento marcado para 20 de novembro, no Centro de Congressos do Estoril, Rui Ochôa explicou que o modelo com curadores encontrado para a edição de 2021 “funcionou muitíssimo bem, para os diferentes painéis”, pelo que esta edição irá manter essa solução, inclusivamente com “alguns curadores que se mantêm da primeira edição”.

Reconhecer as pessoas que trabalham nos eventos

Além dos painéis e dos debates, o Reinvent terá uma zona de exposição e os prémios The Eventeers, que “são uma novidade”.

“A nossa decisão foi claramente a de não ter prémios comerciais e não vamos distinguir eventos, vamos antes distinguir pessoas que trabalham na indústria dos eventos. Definimos cinco categorias a concurso, com base em caraterísticas que nos pareceram relevantes para quem trabalha em eventos”, sublinhou o diretor da Event Point.

Para Rui Ochôa, a criação destes prémios pretende “fazer um reconhecimento público das pessoas que trabalham em eventos, para dentro e para fora da indústria”. “É mais um contributo que podemos dar para a valorização da indústria dos eventos em Portugal e das suas pessoas”, reforçou.

À conversa no podcast esteve também Pedro Rodrigues, Diretor-Geral da Desafio Global, que é igualmente curador no Reinvent.

“Não tenho memória, nos últimos anos, de haver um evento tão relevante e tão interessante e quem tem algum tipo de ambição no setor tem que estar presente. É um dia investido para refletir sobre os desafios do setor”, sublinhou.

Um evento importante para todo o setor

No EventCast, o Diretor-Geral da Desafio Global partilhou que no Reinvent se vai falar de “motivação, de relação com o cliente, de processos, de desafios, gestão de fornecedores”, entre muitos outros temas, naquilo que considerou ser uma espécie de “raio-x” para “escalpelizar um bocadinho uma série de desafios” enfrentados pelos gestores de empresas de eventos.

O curador do Reinvent deixou mesmo um apelo à participação do setor: “Se não for o próprio setor a qualificar-se, a refletir sobre os desafios e em conjunto a tomar algumas medidas, ninguém vai fazer isso por nós. Somos tão exigentes e tão qualificados tecnicamente para gerir processos complexos que não faz sentido que, do ponto vista processual e enquanto setor, não tenhamos a capacidade de nos organizarmos e defendermos os nossos direitos”.

Também Angelina Castel-Branco, partner da iMotion, empresa parceira na produção do evento, e outra das curadoras do Reinvent, sublinhou a importância do Reinvent: “Estamos a trabalhar para os nossos pares, em conjunto. Vai ser um fórum onde vamos debater aquilo que deve ser feito na indústria e sobre os pontos mais problemáticos”.

A partner da iMotion não tem dúvidas de que o Reinvent terá “bons painéis, bom conteúdo e muito boas críticas”, de que irá “puxar também o lado dos clientes”, considerando que “é isso que se pretende deste evento”.

Cláudia Lopes, apresentadora do podcast e curadora do Reinvent na qualidade de partner da Mud.e, desvendou o que será discutido no painel que irá conduzir, onde se vai “olhar para os futuros líderes - alguns deles já líderes - com menos de 30 anos e perceber se as dores deles são as dores dos mais velhos, dos que cá andam há mais tempo”.

Nesta antevisão da segunda edição do Reinvent the event, o diretor da Event Point manifestou ainda a vontade em realizar outras edições do evento, afirmando mesmo que o próximo passo será “encontrar lugar e data” já para a terceira edição.

Conheça o programa do Reinvent em www.reinvent.pt