Ocubo: “A experiência do público é a nossa maior prioridade”

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O ateliê Ocubo iniciou o ano em festa, com a celebração de 20 anos de atividade.

“O percurso de duas décadas do ateliê Ocubo tem vindo a ser pautado pela contínua inovação na criação de experiências únicas, que têm por base a nossa visão da luz e da tecnologia como formas de contar histórias, transformar espaços e despertar emoções”, contam Carole Purnelle e Nuno Maya, cofundadores do Ocubo.

O ateliê acompanhou a evolução do vídeo mapping e das experiências imersivas – conceitos “muito pouco explorados” aquando da fundação de Ocubo –, passando de uma “pequena equipa dedicada à arte digital” para uma “referência internacional em video mapping, instalações interativas e espetáculos imersivos”.

Pelo caminho, o Ocubo criou o Olab, um departamento de inovação e de desenvolvimento próprio, “a partir do qual antecipamos todos os dias o futuro das experiências imersivas”. Além disso, desenvolveu a plataforma Portugal Agenda, um projeto “onde é possível aceder, num só lugar, às experiências multimédia mais originais, impactantes e inovadoras a nível nacional”.

O caminho, que reflete a “dedicação” da equipa e a “confiança” de clientes, parceiros e espectadores, “tem sido profundamente gratificante”, afirmam Carole Purnelle e Nuno Maya, que têm “orgulho em olhar para trás e ver de que forma contribuímos para a inovação e para afirmação dos espetáculos multimédia enquanto experiências culturais e de lazer de referência”.

São vários os serviços disponíveis no domínio das experiências audiovisuais imersivas e inovadoras do Ocubo. “Desde a conceção de ideias até à produção de conteúdos, análise de locais, aluguer de equipamentos, montagem e implementação, procuramos oferecer soluções completas para instalações artísticas e espetáculos multimédia verdadeiramente impactantes.” As criações do ateliê passam pelo video mapping, por espetáculos imersivos, pelas instalações interativas e pelo design de eventos e festivais de luz, além da criação de experiências corporativas personalizadas.

“Sendo a paixão pela luz, a criatividade e a inovação os nossos maiores motores, através do Olab, a área de research, innovation & development do ateliê, procuramos redefinir os limites da arte e do entretenimento através do recurso a tecnologias emergentes e da combinação de diferentes disciplinas artísticas, convidando o público não só a assistir, mas a fazer parte da própria criação”, explicam.

Distinções são “um incentivo para continuarmos a inovar”

Ao longo destas duas décadas, “foram muitos os projetos que marcaram a nossa trajetória, em Portugal e no mundo”. Além da criação de instalações para festivais de luz internacionais, locais Património Mundial da UNESCO, monumentos e outros locais públicos pelo mundo fora, os cofundadores do ateliê destacam dois projetos a nível nacional: o Lisbon Under Stars, “uma experiência imersiva multipremiada”, e o Spiritus, “uma viagem multissensorial na Igreja dos Clérigos, no Porto”, que também já foi distinguido.

Ocubo esteve também envolvido em cerimónias de eventos desportivos internacionais e, no plano nacional, desenvolveu em 2024 o espetáculo multimédia comemorativo da vitória do Sporting, no estádio e no Marquês de Pombal, “onde se assumiu como a primeira projeção de video mapping a 360º no monumento”, entre vários outros eventos.

E muitos são os prémios que a agência já recebeu. Distinções que são, para o Ocubo, “um incentivo para continuarmos a inovar e a transformar o panorama cultural, a nível nacional e internacional”. Os responsáveis recordam que, no ano passado, foram distinguidos alguns dos projetos mais emblemáticos do ateliê, como a obra de luz interativa ‘Elements’, o espetáculo ‘Porto Legends – The Underground Experience’, a instalação de luz ‘Dynamic Light Stripes’ e a obra ‘Bridge to Light’.

“A inovação está no nosso ADN”

A utilização de soluções tecnológicas e a realização de experiências imersivas têm vindo a ganhar força no setor dos eventos. “A experiência do público é a nossa maior prioridade. Acreditamos que o impacto de um evento vai muito além da componente audiovisual – deve ser algo vivido, sentido e lembrado – e em cuja construção o público pode e deve ter um papel ativo.”

E o Olab tem desempenhado um “papel fundamental” na criação de projetos inteligentes, “desenvolvendo soluções de interatividade, luz e arte digital que ampliam as fronteiras da criatividade”. Lá, “a tecnologia não é apenas uma ferramenta, mas um veículo para transformar o modo como as pessoas interagem com a arte”. E assim se exploram novas possibilidades.

Estando o setor dos eventos “em constante evolução”, há desafios que se colocam, “incluindo o impacto da rápida evolução tecnológica e a sua influência na forma como consumimos conteúdos culturais – assistimos a uma maior conexão entre o online e o offline e a uma hibridização das experiências culturais”, adiantam os responsáveis.

Para Carole Purnelle e Nuno Maya, “esta transformação, associada à crescente procura do público por experiências verdadeiramente impactantes e diferenciadoras, exige criatividade e inovação contínuas”.

Além disso, “a forte competitividade, sobretudo numa altura em que Portugal se torna um destino cada vez mais apelativo para players internacionais, leva a um compromisso acrescido com a qualidade e a diferenciação”. E uma preocupação “presente e necessária” é a sustentabilidade, “algo que também tem vindo a transformar o setor e a forma como pensamos as nossas experiências”.

“A inovação está no nosso ADN, por isso procuramos olhar ainda mais além destes desafios para nos reinventarmos, encontrar novos caminhos e definir o amanhã”, realçam.

“Estamos preparados para o futuro”

O futuro é olhado “com entusiasmo e uma grande vontade de continuar a criar momentos inesquecíveis”. O ateliê pretende expandir o trabalho “para novas geografias, levando as nossas criações e o nome de Portugal a cada vez mais cidades ao redor do mundo”.

O Ocubo está também focado “em explorar novas tecnologias e formatos, como a realidade aumentada ou a inteligência artificial, para criar experiências ainda mais transformadoras”. Sempre com a mesma missão: “surpreender, emocionar e transformar espaços e pessoas através da luz e da arte digital”.

“Estamos preparados para o futuro e para continuar a liderar no domínio das experiências multimédia e imersivas”, afirmam Carole Purnelle e Nuno Maya.

A data especial foi assinalada, sobretudo, a nível interno, junto das equipas, clientes e parceiros, “com muita alegria por esta jornada incrível que temos vindo a percorrer”.

“Em 2025, ano em que começamos um novo capítulo da nossa história, duas décadas depois da nossa fundação, esta celebração continuará a alargar-se ao grande público através do compromisso com a criação de iniciativas únicas que desafiam os sentidos e que ultrapassam as fronteiras da imaginação”, rematam.