60% dos jornalistas considera que os eventos das marcas podem ser retomados
03-09-2020
Cerca de 60% dos jornalistas inquiridos no estudo da LLYC de Lisboa considera que os eventos de marcas e apresentações de empresa podem ser retomados presencialmente. O estudo inquiriu 50 jornalistas de meios generalistas, económicos, sociedade, lifestyle e marketing.
Dos jornalistas ouvidos para este trabalho, 69% referiu sentir-se confortável em ser convidado a ir a um evento. 53% diz que a disponibilização de transporte para o evento, que evite o uso de transportes públicos, é um fator influenciador. 82% não se importaria de partilhar um shuttle para o evento, desde que as medidas de segurança e higiene fossem acauteladas.
Nos eventos, 92% considera que deve haver lugares marcados, 65% prefere eventos ao ar livre, e 86% concorda com a possibilidade de se criarem eventos por turnos.
Sendo que 60% dos ouvidos considera os eventos presenciais como possíveis focos de contágio, o online parece ser também uma boa alternativa. 27% acha que têm mesmo impacto semelhante aos eventos presenciais. Relativamente à sua experiência em eventos digitais, 55% refere já ter participado num evento totalmente digital e alguns sugerem que a aposta deve ser em sessões mais rápidas e curtas, com um número reduzido de participantes, para estimular uma maior interação com as marcas e as empresas.
De acordo com Marlene Gaspar, Diretora de Consumer Engagement e Digital da LLYC em Portugal, “devido ao contexto da pandemia, todos os eventos tiveram de ser interrompidos ou repensados por tempo indefinido, o que tem sido um fator preocupante para as marcas e as empresas que continuaram sempre a comunicar e a lançar novos produtos e serviços. Por isso, sentimos a necessidade de conhecer melhor a forma como será viável e mais eficaz retomar estas iniciativas de comunicação e este ponto de contacto com os Media, já que estes são stakeholders chave para as nossas marcas”, refere. Acrescenta ainda que “a sua opinião é extremamente relevante para nós e, por isso, quisemos saber quais sãos as suas preocupações, necessidades e anseios para facilitarmos o trabalho de ambas as partes. Este novo contexto em que vivemos veio reforçar uma tendência em que acreditávamos há muito tempo: a necessidade de aliar o físico com o digital, porque há sinergias inegáveis e os resultados deste nosso estudo apontam nesse sentido também”.