Asserbiz: Para clientes que preferem não complicar
06-05-2021
Para os eventos híbridos preferem, normalmente, aliar‑se a empresas de audiovisuais ou agências. “Tendo participado em eventos com elevado grau de produção e de customização, em estúdios, é nos eventos mais simples que nos queremos posicionar, ou seja, para todos aqueles que queiram criar eventos em formatos mais standard, com investimentos mais controlados, e que procurem um parceiro técnico e de marketing para os ajudar”, explica Nuno Seleiro. “É um mercado de clientes que habitualmente faziam eventos presenciais sem recurso a agências ‑ setor público, municípios, associações, grupos de trabalho temáticos.”
Para criar esta nova oferta, foi necessário estudar, aprender, testar, encontrar vários tipos de soluções que pudessem cobrir um maior espectro de mercado. “Há várias plataformas, cada uma com vantagens e desvantagens, e queremos ajudar a encontrar a solução que mais obedece ao que é pretendido pelo cliente”, refere o responsável da Asserbiz.
Alguns exemplos
Apesar de terem feito parte de eventos com produções sofisticadas e altamente customizados, começaram com um que teve tradução em simultâneo para quatro nacionalidades: uma reunião de trabalho com vários juízes europeus. “Foi muito motivador ter ajudado a que a comunicação fluísse numa altura em que ninguém podia viajar.” O segundo exemplo é o das Jornadas de Educação de um município, que tiveram perto de 1.000 participantes online durante dois dias, professores e agentes educativos. “Houve excelentes oradores e, apesar de ter sido no Webinar Zoom, sentimos que a satisfação dos participantes foi muito elevada”, destaca Nuno Seleiro.
Mais recentemente, estiveram envolvidos no evento de Natal de uma conhecida auditora, organizado pela agência Mud.e, que teve vários tipos de conteúdos, um site dedicado, gestão de entregas de catering para mais de 1.000 pessoas, dezenas de artistas, transmissão para crianças e adultos, gestão de comunicação de credenciais...“Foi o mais intenso em que participámos, e o resultado final foi muito perto de um bom programa de televisão”, garante o responsável da Asserbiz.
E o que muda, afinal, com esta já longa crise sanitária? “Bem, para já muda o nosso papel. Antes éramos ‘apenas’ uma parte e, por vezes, neste tipo de soluções, somos o organizador ‑ sem querer tirar o papel a quem o é.”
“Segundo, o tempo de desenvolvimento de um projeto é muito mais rápido, por vezes inferior a duas semanas entre o início e o evento propriamente dito.”
“Terceiro, o alcance, que é muito maior neste tipo de eventos ‑ e este vai ser um ponto crítico de avaliação no futuro.”
Por último, os orçamentos, que regra geral são mais baixos, o que em tese pode permitir a criação de muito mais eventos. “Há exceções, mas a regra é esta. E isto vem trazer novos produtores de conteúdos, novas formas de comunicar. Dou o nosso exemplo, em abril e maio criámos dois webinars para partilhar o que estava a ser feito. Tivemos mais de 250 pessoas em cada um deles. Em algum momento poderíamos ter tido orçamento para alugar um espaço e ter esta quantidade de pessoas qualificadas, e atraí‑las para participar? Não, não teríamos. E ainda hoje recebemos oportunidades e pedidos dos vídeos que diariamente são vistos por potenciais clientes”, conclui Nuno Seleiro.
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