Dez conselhos para os gestores de destinos
26-01-2021
Uma das mais importantes revistas da meetings industry, a Headquarters, publicou um artigo onde dá dez conselhos para os destinos. Elencamos aqui algumas das principais ideias.
1. A tecnologia está para ficar. Se é verdade que nada substitui o presencial, também é verdade que os eventos digitais são mais uma ferramenta de trabalho que veio para ficar. O conselho da publicação é que olhe para estas ferramentas de comunicação como oportunidades para criar comunidades e criar novos espaços de reunião.
2. As site inspections não são tours da cidade. A dica é que tenha uma abordagem diferente às inspeções. Claro que é importante continuar a mostrar hotéis, espaços ou restaurantes, mas aproveite melhor o tempo para estabelecer as ligações de que o cliente precisa para organizar o evento.
3. Regresso às origens. A Headquarters aconselha a que volte a olhar para os mercados domésticos. Estes necessitam de ser desenvolvidos e apoiados.
4. Razão e não desespero. No caso do bidding de eventos associativos, fomos ensinados a olhar a três ou cinco anos. Mas será que as associações ainda estão a planear eventos com tanta antecipação? Nem todas, avisa a revista. As próprias organizações estão a adaptar-se a estes novos tempos e a adoptar uma nova forma de olhar para os eventos. A Headquarters sugere que, ao responder a um RFP, utilize uma abordagem mais pessoal além dos tradicionais selling points do destino.
5. Mais poder para a equipa de pesquisa. Se não tiver uma, é bom que arranje, diz a Headquarters. É uma ferramenta vital para o conhecimento, para detectar tendências e necessidades.
6. Nunca é demais fazer lobbying. Se há vários segmentos do turismo que fazem lobbying, também o turismo de negócios não deve ficar para trás. É necessário exaltar a contribuição do MICE para os destinos, e proteger os empregos que os eventos proporcionam.
7. Melhore o ecossistema da indústria. Enquanto gestor do destino, pode contribuir para o ecossistema de eventos local. Esta é uma oportunidade única de redesenhar a cidade, considerar novos hotéis, restaurantes, venues, empresas e instituições. Dessa forma está a garantir o futuro sucesso dos clientes. É uma situação win-win. A Headquarters incentiva a que se olhe a cidade como um todo, e não a soma das partes.
8. Aja localmente. Às vezes, lembra a revista especializada na meetings industry, estamos obcecados com a exposição internacional e esquecemo-nos das mais-valias que temos perto de nós. A crise provocada pela Covid-19 veio relembrar que não se pode subestimar o poder dos parceiros locais. Eles são os seus maiores aliados.
9. Criar confiança neste “novo normal”. Nestes tempos marcados pela incerteza, a Headquarters apela que esteja sempre preparado para fazer mudanças. Habitue-se a uma forma mais dinâmica de negociar por exemplo com clientes de organizações sem fins lucrativos, apoie as associações locais e nunca se esqueça dos parceiros de longa data, que podem estar agora a lutar para sobreviver.
10. Os DMC’s existem por boas razões. Fazer o outsourcing dos eventos que organiza pode ser uma boa solução e pode optimizar a qualidade de serviço do seu destino. Os DMC são especialistas e têm a experiência necessária para pôr as boas ideias em prática e ainda cuidar do seu budget.