Eventos associativos: more boring or more sexy?

19-02-2019

O sector da organização profissional de congressos está há mais de uma década a viver um turbilhão de mudanças.

No presente, só existe uma forma de permanecer com sucesso neste mercado e passa por conhecer, acompanhar e antecipar as tendências do mercado a par das suas restrições regulamentares, sendo esta última, no caso da FactorChave, que se encontra em exclusivo no sector da saúde, um factor crítico de sucesso. Um agência para ter sucesso tem de estar apta a oferecer um serviço ‘chave‑na‑mão’ que inclui consultoria financeira e legal, ser altamente profissionalizada e possuir credenciais que comprovem tal posicionamento.

O mercado é, na nossa opinião, actualmente conduzido pelas necessidades crescentes e diversificadas dos clientes a par do seu nível de exigência cada vez maior, a expectativa de que a agência antecipe e preveja planos de contingência para todos os detalhes e pormenores dos quais se faz a coluna vertebral de um congresso ou evento, sendo este um dado adquirido no mercado actual.

No mercado da organização de congressos, os eventos cuja organização pertence às sociedades e/ou grupos médicos, conhecidos no mercado enquanto eventos associativos, têm um peso muito significativo. Na nossa opinião a organização de congressos associativos está cada vez mais segmentada, é por nós cada vez mais sentida e estes dois segmentos cada vez mais se afastam entre si!

Assim existe o grupo dos eventos ‘saudáveis’, cada vez mais desafiantes para nós do ponto de vista de criatividade e inovação, assentam na procura a cada evento de fazer diferente, mais e melhor, proporcionarem ‘novas experiências’, marcarem os congressistas com momentos inesquecíveis, com aquela essência que na FactorChave gostamos de chamar ’vivenciar experiências’, e que são a aplicação prática da ‘inteligência emocional’. A organização de um congresso associativo com estas características é um duplo desafio para nós, pois é crítico entendermos as necessidades de cada associação para que durante o evento os participantes sintam as suas expectativas respondidas, que vivam o congresso enquanto ‘o Centro’, onde vejam, por outro lado, respondidas as suas necessidades individuais e específicas. Sabemos que alcançamos este objectivo quando no final nos respondem que a sua participação na reunião foi realmente útil e vai fazer a diferença na sua vida diária.

Congressos ou reuniões associativas que consigam proporcionar estes momentos, momentos significativos, experiências fortuitas que criam memórias com um impacto memorável no tempo estes são os eventos associativos cada vez mais aliciantes de organizar e este facto faz deles eventos cada vez mais sedutores e ‘more sexy’ até!

Esta vivência de experiências a par de um design inovador, da utilização de multimédia cada vez mais integrada no ‘meeting design’ de congressos e eventos, da escolha do espaço, existe apenas por uma razão: tal como somos todos únicos, diferentes e temos personalidade própria, os eventos também têm seus objectivos, público, e objectivos específicos, não existindo exactamente um igual a outro. Assim, tudo será projectado para se adaptar aos participantes, como eles se relacionarão entre si, com o conteúdo e o espaço do evento, assente num único objectivo de base e transversal: facilitar a interacção contemplando as peculiaridades das associações e dos congressistas.

As organizações que conseguem ter esta visão estão condenadas ao sucesso e a verem os seus eventos crescerem e alcançarem um retorno do investimento garantidamente rápido.

Por outro lado as agências são chamadas também pelo outro segmento das associações a desenvolver todo um plano para a realização de um congresso exactamente igual às edições anteriores sempre com menos recursos, muitas vezes com copy/paste do conteúdo e local e cujo único objectivo é o de viabilizar mais uma edição do congresso e mais um ano de existência da associação. Estes congressos classificados por nós de ‘more boring’ vão continuar a existir porque estão muitas vezes assentes em lideranças pessoais das associações, mas têm tendência a falir naturalmente com as mudanças naturais das mesmas lideranças.

Paula Ferreira de Almeida
Directora Comercial da Factor Chave