Grupo RXF: Uma questão de rigor
28-08-2019
“Na realidade é para isso que nos contratam”, garante Pedro Miguel Ramos, o CEO do Grupo. “Ao longo destes 12 anos foi de facto isso que nos definiu: rigor”.
No início, em 2007, a RXF estava apenas ligada à área das tecnologias de informação. Mais tarde dedicou‑se ao audiovisual, com a gestão técnica de eventos e o aluguer de equipamento, e por último passou a oferecer a produção de conteúdos. Porquê esse caminho? Pedro Miguel Ramos explica que “o equipamento sozinho não tinha a força desejada”. “Aliás, foi essa a perceção que tivemos bem cedo e que nos fez criar uma área de produção conteúdos, a RXF Cinema & Multimédia. A produção de conteúdos transformou a forma como vendemos o serviço. Em muitos casos a RXF desenvolve o conteúdo e materializa‑o no equipamento que aluga e opera”. Ainda assim, o investimento em novos equipamentos não é descurado. “Para uma empresa como a nossa, que detém várias áreas de negócio, torna‑se imperativo uma correta abordagem do investimento. O ano passado, por exemplo, foi o ano de maior investimento na área do vídeo com a aquisição do mais recente Ledwall 2.6”, diz o CEO do Grupo.
Presente e futuro
O mercado português está agora mais maduro, diz sem hesitações Pedro Miguel Ramos. “O país está na rota dos grandes eventos de há uns anos a esta parte, a promoção no turismo de negócios tem sido forte e tecnicamente estamos seguros das nossas competências. Acredito que estamos a fazer o mesmo ou melhor do que aquilo que se faz lá fora”. Uma competitividade que também se sente do lado dos clientes. “O cliente nacional está mais atento, mais rigoroso. E no capítulo da inovação, atualmente, não sentimos diferença, face aos clientes estrangeiros”.
Daqui a cinco anos, o responsável da RXF espera ter uma empresa mais forte, mais adulta, e acima de tudo a crescer de dentro para fora, com pessoas e para pessoas. “A nossa equipa sempre foi e continuará a ser ‘o nosso maior ativo’. Por outro lado, a vertente de IT irá estar cada vez mais presente no mercado dos eventos, com mecanismos próprios e formas de negociar e implementar totalmente diferenciadoras”.
Um desafio que levanta a questão da qualificação dos técnicos portugueses. Pedro Miguel Ramos entende que a evolução tem sido feita num crescendo. “Os últimos 15 a 20 anos foram prova disso, com mais cursos dedicados, seja nas escolas profissionais ou no ensino superior. Ainda assim, creio que temos um longo a caminho a percorrer. A área audiovisual é muito vasta e tremendamente segmentada, sendo necessária uma maior reflexão sobre o caminho a seguir”, conclui.
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