O bem-estar nas reuniões e viagens de incentivo, segundo estudo da IRF
04-03-2020
Uma pesquisa da Incentive Research Foundation (IRF) revela que existe uma ‘wellness gap’ no setor das reuniões e das viagens de incentivos. De acordo com o estudo, existe uma lacuna entre as preocupações das empresas com o bem-estar e a incorporação de boas práticas de bem-estar nas reuniões e incentivos.
A pesquisa, ‘The IRF 2020 Wellness in Meetings and Incentive Travel Study’, não só explora essa lacuna, como apresenta algumas informações de organizadores de eventos que integraram com sucesso o bem-estar nas suas reuniões e nos seus programas de incentivo. O estudo, conduzido entre novembro e dezembro do ano passado, recolheu 224 respostas de experientes organizadores de eventos, incluindo organizadores de agências e terceiros (52%) e organizadores internos (48%).
As principais conclusões indicam que, embora 86% dos organizadores de eventos internos tenham referido que o bem-estar é um foco importante da empresa, apenas 27% indicaram que esta aceitaria ter custos adicionais para incorporar fator bem-estar das suas reuniões. E, se fosse disponibilizado um orçamento extra para opções de bem-estar e saúde, só haveria uma melhoria de 10% no que seria uma reunião ou evento saudável para os participantes.
Os dados indicam também que as principais inclusões de bem-estar nos programas de viagens de incentivos são a gastronomia local, a utilização do spa e aulas de ioga, e que as principais objeções na oferta de bem-estar passam pelos custos – não por uma questão cultural ou por falta de interesse dos participantes. Além disso, as inclusões ‘low-cost’ incluem snacks saudáveis e atividades de ioga ou de corrida.
Embora a maioria dos organizadores de incentivos não ofereçam programas baseados no bem-estar, eles oferecem atividades relacionadas nas suas viagens e reuniões. De acordo com o estudo, 41% dos organizadores indicaram que o tempo gasto em atividades de bem-estar aumentou no ano passado.
“Embora as empresas tenham um foco muito forte em programas de bem-estar para os seus funcionários, isso não se traduz nas suas reuniões, eventos e incentivos de forma consistente”, refere Stephanie Harris, presidente da IRF, acrescentando: “O ‘IRF 2020 Wellness in Meetings and Incentive Travel Study’ aborda as principais razões pelas quais o bem-estar não está a ser incorporado nos incentivos e aponta recomendações sobre como superar essas objeções comuns.”
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