Porto Palácio conta já com eventos de pequena dimensão

10-08-2020

Quatro perguntas a Isabel Tavares, diretora de Marketing para a Hotelaria da Sonae Capital.

O Porto Palácio está preparado para o chamado novo normal, implementando todas as medidas para que o hotel possa garantir a segurança dos seus clientes. Apesar da incerteza, prevê-se um aumento gradual, mesmo que a um ritmo lento, da taxa de ocupação e os eventos de pequena dimensão, como formações e reuniões pequenas de empresas, já começam a ser solicitados. Isabel Tavares, diretora de Marketing para a Hotelaria da Sonae Capital, respondeu a algumas questões da Event Point.

 

Como é que o hotel se preparou para este novo normal que estamos a viver? Que tipo de medidas foram implementadas?

Adotámos todas as medidas necessárias à obtenção do selo Clean & Safe do Turismo de Portugal, às quais adicionámos medidas complementares como a quarentena de 24 horas nos quartos, reforço dos amenities do quarto com inclusão de gel desinfetante e ajustámos os serviços de comidas e bebidas com a opção de take away.

Como anteveem a ocupação da unidade nos próximos meses?

Todas as previsões neste momento têm um grau de incerteza muito grande e temos que esperar pelo efeito do regresso dos voos para saber qual o efeito que terão. A perspetiva é que a ocupação continue a aumentar gradualmente, mas a um ritmo lento.

Como antecipam o regresso do turismo internacional?

É um passo importante e necessário para que o turismo de uma forma geral e todos os serviços e ofertas associadas comecem a crescer novamente. Já se verifica um aumento do número de turistas estrangeiros nos principais pontos de interesse da cidade, o que é um sinal extremamente positivo para a hotelaria e para todos os vetores económicos que se alicerçam no turismo.

 

eventpoint hotelaria hoteis hotels eventos events alojamento porto portopalacio

 

Em termos de eventos, o mercado começa a mexer? Se sim, que tipo de eventos?

Os únicos eventos para os quais temos tido solicitações são os privados, como formações e reuniões pequenas de empresas. Uma novidade é que todos são agendados com muito pouca antecedência, mas nestes segmentos já se começa a sentir uma certa melhoria. No caso dos grandes grupos e eventos de maior dimensão, a procura é ainda muito reduzida. O que tem vindo a acontecer são novos reagendamentos de grupos para o próximo ano, isto é, no final do primeiro trimestre os grupos que tínhamos ainda durante o primeiro semestre foram agendados para o segundo semestre. Agora, esses mesmos grupos estão a ser remarcados novamente para o próximo ano. Há receio de viajar e as empresas não arriscam em fazer as suas reuniões ou outro tipo de eventos pois ainda há receio de contacto, apesar das garantias de segurança dos hotéis.

 

Cláudia Coutinho de Sousa