EasyJet publica relatório sobre o futuro das viagens

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A easyJet publicou um relatório sobre o futuro das viagens, que traça o cenário de como poderá ser viajar daqui a cerca de 50 anos.

Buffet de comida em impressão 3D, passaporte de batimentos cardíacos e experiências de viagem no tempo são algumas das previsões publicadas no ‘easyJet 2070: Relatório sobre o Futuro das Viagens’. Promovido pela companhia aérea, o relatório prevê inovações nos aeroportos, nas viagens aéreas, no alojamento e nas experiências em viagem.

De acordo com o relatório, o percurso até ao aeroporto e a experiência aérea podem ser revolucionados por vários avanços tecnológicos: o passaporte tradicional pode ser substituído por passaportes de batimentos cardíacos e biométricos; com materiais inteligentes que se adaptam à forma, altura, peso e temperatura do corpo dos passageiros, os assentos de avião sensoriais ergonómicos e biomiméticos podem tornar-se comuns; o entretenimento a bordo pode ser transmitido diretamente aos olhos do passageiro, através de dispositivos optoelectrónicos; e os táxis aéreos e-VTOL podem acabar com o transporte tradicional até ao aeroporto.

O relatório adianta que o desenvolvimento tecnológico também pode trazer novidades na experiência de acomodação: impressão 3D de comida de buffet de hotel, permitindo que os turistas imprimam em 3D o que querem comer às refeições, reduzindo o desperdício de alimentos; hotéis subterrâneos, construídos no tecido terrestre, supereficientes em termos energéticos; quartos de hotel inteligentes, com camas pré-fabricadas com a firmeza desejada, temperatura ambiente e reprodução da música favorita do hóspede; e roupas de férias recicláveis em impressão 3D na chegada ao hotel, eliminando a necessidade de levar malas e roupas de férias rápidas.

O relatório apresenta ainda várias inovações nas experiências e atividades no destino: os turistas vão poder ter experiências de viagens no tempo, usando trajes hápticos em locais históricos que lhes permitem mergulhar em ambientes vivos do passado; os viajantes vão poder experimentar os destinos antes de reservarem as suas férias, através de pré-visualizações de férias biónicas e meta; vai ser possível desfrutar de ‘sea-faris’ subaquáticos e aventuras aquáticas a bordo de submarinos nas profundezas do mar; aparelhos auditivos no idioma local vão permitir que as pessoas falem na língua em questão; e e-foilling, sky por cabo e flyboarding podem passar a ser atividades comuns para aluguer nas praias.

“O mundo das viagens vai ser muito diferente no ano de 2070”

O relatório é da autoria de um grupo de futuristas e académicos do qual fazem parte Birgitte Andersen (Birkbeck, Universidade de Londres e CEO do Big Innovation Centre), Melissa Sterry (design scientist e teórica dos sistemas complexos), Shivvy Jervis, Patrick Dixon (ambos futuristas), Graham Braithwaite (professor e diretor de Sistemas de Transportes na Universidade de Cranfield) e Nikhil Sachedva (responsável pelo setor aeroespacial, defesa e aviação sustentável na consultora Roland Berger).

“O meu trabalho gira em torno da inovação e está claro que, através das tecnologias emergentes, o mundo das viagens vai ser muito diferente no ano de 2070, mas todas as mudanças são melhorias positivas e vão mudar as nossas vidas para melhor”, afirma Birgitte Andersen, em nota de imprensa.

De acordo com Johan Lundgren, CEO da easyJet, “a inovação sempre esteve no ADN da easyJet. Há mais de 25 anos, mudámos a maneira como as pessoas viajavam e, com nosso espírito pioneiro, liderámos o caminho desde então. Seja por meio das inovações digitais, de engenharia ou operacionais, continuamos todos os dias a trabalhar para tornar as viagens mais fáceis e acessíveis aos nossos clientes. Os resultados deste relatório são incrivelmente empolgantes e sei que continuaremos a ver a easyJet a liderar o caminho para tornar muitas dessas previsões uma realidade para os turistas do futuro”.