Luís Banrezes: “A ilha será sempre o nosso cabeça-de-cartaz”

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Luís Banrezes

“A ilha será sempre o nosso cabeça-de-cartaz”, afirma Luís Banrezes, cofundador do festival Tremor, que se realiza de 19 a 23 de março, nos Açores.

O Tremor é um festival de música e de cultura, que, há cerca de 11 anos, leva os festivaleiros à ilha de São Miguel. “A ilha será sempre o nosso cabeça-de-cartaz. Independentemente dos artistas que possamos levar para o arquipélago, a ilha é sempre o centro. E a experiência é feita nesse sentido”, refere Luís Banrezes.

O festival é “verde” e “certificado”, e há uma preocupação muito grande em ouvir o que a ilha pede. E a premissa da autossustentabilidade “está muito presente”. Há métodos para o cumprimento das metas sustentáveis, no sentido de deixar uma “pegada ambiental zero” nos locais por onde o evento passa.

A parceria com a Câmara Municipal de Ponta Delgada permite garantir água gratuita no festival, com a cidade a disponibilizar pontos de água; os copos são reutilizáveis; por ser um “festival de venues”, há um sistema de boleia e de autocarros implementado, para minimizar a pegada; houve uma desmaterialização da comunicação, pelo que “não há ruído visual”; entre outras ações.

O arquipélago dos Açores é “muito ativo” em termos de eventos culturais, sobretudo no verão, pelo que, combatendo a sazonalidade, o festival Tremor realiza-se na época baixa. “Dentro do nosso projeto, tudo o que desenvolvemos é fora da época alta”, frisa Luís Banrezes.