< Previousqueriam atingir com os seus eventos. “Tiveram igualmente o conforto de saber que quem está a organizar o evento virtual é a equipa em que confiam, que já os conhece e conhece os seus objetivos e preferências”, garante Marjolaine Diogo da Silva. E acrescenta: “O mesmo irá acontecer com os novos clientes, que neste momento conhecem o nosso trabalho apenas nos eventos virtuais, mas que poderão organizar qualquer tipo de evento connosco no futuro.” A Forum d’Ideias fez três grandes investimentos: mantiveram toda a equipa, apostaram muito na formação e numa plataforma para eventos virtuais. “O software com o qual já trabalhávamos no passado para os eventos presenciais, nomeadamente para os sites dos eventos e congressos e a gestão dos registos, evoluiu rapidamente no início da pandemia e adaptou‑se à nova realidade dos eventos virtuais e híbridos. É uma empresa especializada na área de eventos e não apenas em tecnologia de informação e, por isso, a plataforma é muito completa e totalmente ajustada às necessidades atuais.” Para os serviços adicionais às reuniões, já referidos, mantiveram os mesmos fornecedores, que também passaram a apresentar soluções compatíveis com a atual realidade. “Apenas tivemos que nos atualizar em relação aos novos produtos.” WWW.EVENTPOINT.PT 20 DOSSIÊ EVENTOS DIGITAIS E HÍBRIDOS PRIMEIROS EXEMPLOS BEM SUCEDIDOS Merecem destaque as Jornadas e os vários webinars que fizeram com a Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL), “porque foram os primeiros eventos virtuais que fizemos, e foram 100% bem sucedidos”. “A grande mudança é a forma de interagir com os participantes”, frisa Marjolaine Diogo da Silva, referindo‑se aos eventos digitais e híbridos, face aos que são exclusivamente onsite. “Todos sabemos que manter a atenção de um participante que se encontra na sua própria casa é um desafio. Os conteúdos, a forma de os comunicar, a duração das intervenções, as funções de interação e de recompensa são fundamentais para um evento virtual de sucesso.” E aqui as agências têm “um papel fundamental, no sentido em que ajudam o cliente a encontrar as melhores soluções”, conclui a responsável da Forum d’Ideias. Mais informações: sales@forumdideias.com www.forumdideias.com“NÃO MUDOU A NOSSA CRIATIVIDADE E CAPACIDADE TÉCNICA” WWW.EVENTPOINT.PT 22 DOSSIÊ EVENTOS DIGITAIS E HÍBRIDOS GO LIVE DIGITAL EVENTS “O ADN DE CONTINUAR A PRODUZIR GRANDES EVENTOS” A Desafio Global (DG) lançou, no decorrer do ano passado, a plataforma Go Live Digital Events. Uma solução criada para dar resposta, no atual contexto, à necessidade de os clientes continuarem a comunicar. Essa plataforma permite um check‑in seguro dos participantes, diversas possibilidades de interatividade e a visualização do evento seja em que formato for. Os conteúdos transmitidos no Go Live são adaptados a cada evento, seja ele híbrido ou totalmente digital. “Mas, independentemente destas soluções, e das nossas competências nesta área, mais do que oferta disponível temos o ADN de continuar a produzir grandes eventos para os nossos clientes”, explica Pedro Rodrigues, diretor geral da DG. Cada briefing é analisado, do ponto de vista criativo e técnico, para depois sugerir uma solução ao cliente que maximize o impacto do evento. “Já tivemos clientes que nos abordaram com um determinado pedido para um evento híbrido ou digital e, com base no nosso aconselhamento, alterarem o formato do evento. Estamos ainda numa fase de aprendizagem e de potenciação dos eventos digitais”, diz Pedro Rodrigues. Com esta solução, a DG quer continuar a ser reconhecida “como a melhor agência de eventos do mercado, independentemente do formato de evento. Acredito que temos um papel importante, neste período, de aconselhamento dos nossos clientes. Seja no formato do evento, seja no enquadramento legal do que pode e não pode ser feito, momento a momento”, afirma o responsável da empresa.Poder ser a referência, nesta nova realidade, “implica muita pesquisa, aprendizagem e execução de um elevado número de eventos digitais, uns mais complexos do que outros”. Numa primeira fase, em que se falava em eventos digitais, mas não existiam exemplos práticos, “fomos a estúdio gravar uma apresentação do nosso Go Live Digital Events para mostrar aos clientes todo o potencial da tecnologia”. “Uma vez a oferta base estruturada, e a equipa alinhada e motivada para a gestão destes eventos, procurámos mobilizar os clientes para este formato com o lançamento de estudos sobre as vantagens dos eventos digitais e a partilha de vários making of”, descreve Pedro Rodrigues. ALGUNS EXEMPLOS O Secil Digital Day, o primeiro evento digital 3D com tracking da DG, apresentado por Filomena Cautela em junho passado, correu tão bem que seis meses mais tarde teve segunda edição, “com a apresentação hilariante do Bruno Nogueira”. A Rovensa reuniu num Global Meeting os 1.500 colaboradores da empresa, espalhados por 25 geografias. Graças a esta nova realidade, foi possível juntar pela primeira vez toda a equipa “num evento memorável para todos”. Pedro Rodrigues destaca ainda o projeto “Cidade à Janela”, que desenvolveram para a Fidelidade, e que consistiu numa WWW.EVENTPOINT.PT 24 DOSSIÊ EVENTOS DIGITAIS E HÍBRIDOS série de concertos de Cuca Roseta pelas ruas de Lisboa, completado por um conjunto de diretos na TVI, e o lançamento da Fundação José Neves, da Farfetch, num conteúdo digital transmitido em diversas plataformas. “Não há um gestor de eventos que não tenha muitas saudades de um evento onsite”, reconhece o diretor da DG. “Não mudou a nossa criatividade e capacidade técnica. Não mudou a nossa capacidade de gerir processos, clientes e fornecedores. Não mudou a garra e o empenho com que vamos à luta nestes momentos.” O que mudou está, por exemplo, “na impossibilidade de nos abraçarmos, ou de bebermos aquele copo de vinho, no final de um evento bem sucedido. Ou ainda na impossibilidade de agregarmos a esta nova realidade todos os fornecedores que habitualmente agregávamos aos eventos onsite, de quem temos muitas saudades e com quem nos preocupamos”, conclui Pedro Rodrigues. Mais informações: golive@desafioglobal.pt www.golivedg.tvTODOS TIVEMOS DE NOS REINVENTAR E ASSUMIR PAPÉIS QUE DANTES NÃO ERAM TÃO CONSTANTES WWW.EVENTPOINT.PT 26 DOSSIÊ EVENTOS DIGITAIS E HÍBRIDOS MUD.E “COM ALGUMA SERENIDADE E EM CONSTANTE APRENDIZAGEM” A MUD.E tem vindo a adaptar a oferta e transportou toda a experiência para esta nova era da digitalização dos eventos. Em conjunto com os clientes e fornecedores, organiza reuniões de equipa, atividades de team building, workshops, seminários, conferências, galas ou cerimónias com entregas de prémios. Todos em ambiente digital ou híbrido. “Mantemos a nossa forma discreta de trabalhar e o facto de sermos o ponto de contacto único com os nossos clientes”, garante Cláudia Lopes, a responsável da MUD.E. Querem ser reconhecidos como uma agência de eventos que se mantém “sólida no mercado, especialmente a nível financeiro. Uma agência de eventos que também se adaptou a esta nova realidade, com alguma serenidade e em constante aprendizagem”. “A verdade é que, desde há algum tempo, os nossos eventos corporativos já tinham uma componente digital muito forte, mas agora tornou‑se uma obrigatoriedade”, afirma Cláudia Lopes. Para que esta mudança se desse, foi necessário ler bastante sobre o que se estava a fazer por esse mundo fora. “Perceber quais as alternativas que poderíamos sugerir aos nossos clientes, desafiar os nossos fornecedores e fazer melhor e diferente. Todos tivemos de nos reinventar e assumir papéis que dantes não eram tão constantes. Depois, tranquilizar os nossos clientes e incentivá‑los a não perderem o contacto com as suas pessoas, criando formatos alternativos, mas igualmente próximos”.UM FRENESIM DE MONTAGENS E DESMONTAGENS Em setembro a MUD.E fez uma série de três reuniões híbridas, em dias consecutivos, em que transformou a sede do cliente num estúdio de tv. “Os oradores estavam connosco em ‘estúdio’ e a plateia, cerca de 850 colaboradores, estava a assistir remotamente. Era importante que estes colaboradores, que assistiam remotamente, reconhecessem o sítio de onde estávamos a transmitir o evento, para que a emoção e a saudade também fizessem parte da experiência digital. A emoção não pode ser descurada nestes formatos à distância”, remata a responsável da agência. Mas um dos maiores desafios que tiveram enquanto empresa foi uma Gala de Natal, também em formato híbrido. “E atenção que já enchemos a Altice Arena alguma vezes”, recorda Cláudia Lopes. Esta Gala foi bastante complexa, cheia de cenários 3D, dias a fio de gravações, apresentadoras e apresentadores com guiões elaborados, performances artísticas e musicais, votações online, muitos pormenores e um frenesim de montagens e desmontagens. O resultado foi a criação de quatro conteúdos completamente distintos para os quatro públicos que o cliente queria alcançar: bebés, crianças, pré‑adolescentes e adultos. WWW.EVENTPOINT.PT 28 DOSSIÊ EVENTOS DIGITAIS E HÍBRIDOS “O facto que não termos público muda radicalmente a nossa forma de olhar para o evento como um todo. No mundo digital, quando as transmissões são ao vivo, também há a pressão do momento em que “vamos para o ar” mas, como não vemos o público, a pressão é infinitamente menor”, reconhece a responsável da MUD.E. “Num evento presencial, o momento em que ‘abrimos portas ao público’ é a hora H, é onde sentimos o entusiasmo dos convidados, onde conseguimos perceber se estão a gostar, e onde podemos vibrar com a atmosfera que criámos”. No digital o pulsar da plateia não se sente. “Na verdade, o que existe é mesmo muito silêncio. Estamos quase sempre a segredar, algo que, com o uso obrigatório das máscaras, dificulta bastante a comunicação entre todos”. Por outro lado, o digital permite chegar a mais eventos, especialmente se forem totalmente digitais, ou seja, com todos os intervenientes a participar remotamente: oradores e plateia. Com o passar dos meses, “já vamos sabendo melhor como trabalhar de forma mais eficiente neste novo mundo digital. Claro que há ‘vícios’ dos eventos presenciais e, em bem da verdade, é nesse mundo que somos e continuaremos a ser verdadeiramente especialistas, mas soubemos crescer noutro sentido e estamos prontos para o presente e o futuro desta nova era da digitalização dos eventos”, termina Cláudia Lopes. Mais informações: ola@mud‑e.com www.mud‑e.comNext >