< PreviousNo entanto, na SHAPE, sede militar da NATO em território belga, a ordenação das bandeiras está por ordem alfabética em língua francesa! Esta sede esteve em França, onde era esta a metodologia, e ao ser transferida para um país onde também se fala francês foi decidido por este organismo manter a ordem anterior. Assim, quem chega a estas instalações pode ficar um pouco confuso com a sequência das bandeiras. Esta mesma ordenação em francês (segunda língua oficial da organização) tem servido para encontrar soluções em momentos em que há necessidade de fazer alterações ‑ como por exemplo num assentamento, para uma cerimónia ou refeição, evitando assim situações constrangedoras. Também na NATO, e contrariamente a muitas das normativas existentes, a pessoa que vai em representação de outra ocupará o lugar que correspondia ao representado. © NATO WWW.EVENTPOINT.PT 70 ESPAÇO APOREP A recente cimeira de Madrid apresentou‑nos uma fotografia “de família” com o seu secretário‑geral rodeado por representantes de todos os países presentes, fossem eles chefes do governo ou presidentes, ordenados de uma forma muito particular. Na primeira fila à direita do secretário‑geral está o chefe do governo anfitrião seguido de países que se iniciam com as letras A‑B‑C. Do lado esquerdo estão os países que se iniciam por U‑T‑S. Ver os representantes dos Estados Unidos da América ou do Reino Unido na primeira fila pode ser confuso, pois correspondem às últimas letras do alfabeto. A já tão falada ordem alfabética em inglês é utilizada aqui do mesmo modo como estão alinhadas as bandeiras na sede da NATO: no sentido dos ponteiros do relógio, fazendo com que os últimos fiquem perto dos primeiros e tendo a organização no centro! Isabel Névoa Tavares Vice-presidente da APorEP © NATO A SUSTENTABILIDADE COMO MOTOR PARA O DESENVOLVIMENTO DE INICIATIVAS MAIS VERDES O novo paradigma, construído em torno de uma realidade mais verde, conduz-nos, atualmente, à discussão em torno da Sustentabilidade e da forma como desenvolver a nossa atividade com uma pegada cada vez mais amiga do ambiente. WWW.EVENTPOINT.PT 72 OPINIÃO No entanto, as medidas que visam garantir comportamentos ecologicamente responsáveis não se cingem apenas ao universo interno do Altice Forum Braga, sendo missão de cada colaborador da nossa estrutura sensibilizar clientes, prestadores de serviços e equipas de apoio para a implementação de medidas que possam reduzir a pegada carbónica de cada evento ou congresso. Neste âmbito, importa olharmos para estudos realizados sobre o impacto dos eventos no ambiente, em particular para o publicado pela MeetGreen, onde podemos verificar que a realização de um evento para 1.000 pessoas, durante três dias, significa a produção de 3.480 quilos de lixo e 5.670 quilos de resíduos, a que se associa a produção de 530 toneladas de CO 2 . Numa análise real ao impacto dos eventos no ambiente, Guy Bigwood, diretor‑geral do Global Destination Sustainability Movement, explicou, no relatório do IMEX Group, que “o volume incomensurável de resíduos vai muito além das garrafas, chávenas e palhinhas que são usadas. Inclui também passadeiras, pop‑ups, banners, tecidos, soalhos, móveis, ecrãs, artigos de merchandising, stands, cabines, comida, vestuário, entre outros”. Mas vamos por partes: o Altice Forum Braga é uma estrutura inserida na InvestBraga, agência para a dinamização económica de Braga, uma empresa 100% municipal, subscritora do Pacto de Mobilidade Empresarial de Braga, uma iniciativa que congrega cerca de 30 empresas do concelho com a missão de estabelecer parcerias e ações que visem a transição para uma mobilidade urbana sustentável e inteligente. Este Pacto surge na sequência do primeiro Relatório de Sustentabilidade do Concelho, realizado pela Câmara Municipal de Braga, em 2019, segundo o qual foi possível determinar que 65% das emissões são oriundas da mobilidade. Ora, tendo em conta a realidade em que se encontra inserido, o Altice Forum Braga assume na sua matriz uma política de sustentabilidade com impactos diretos no desempenho da sua infraestrutura, com a aplicação de medidas que visem reduzir o consumo energético, por exemplo, mas também no dia a dia dos seus colaboradores, incentivando a adoção de comportamentos de mobilidade sustentável. É, por isso, imperativo que toda a indústria dos eventos, onde nos incluímos logicamente, repense a forma como estrutura e organiza as suas iniciativas, salvaguardando o meio ambiente na hora de escolher os materiais a que recorrerá para a concretização dos seus trabalhos. A título de exemplo, poderá ser essencial os promotores apostarem na reutilização das soluções que trabalham, o que contribuirá não só para a redução do consumo de novas impressões/aquisições/construções e todas as consequências que advêm dessa produção, como também terá impactos económicos interessantes. Não obstante o trabalho que as organizações possam fazer a priori, será também importante promover junto dos participantes ações que os possam sensibilizar para a promoção de hábitos de consumo sustentáveis. Esta é a hora de mudar o rumo e contribuir para um planeta mais ecológico e sustentável! Carlos Silva Administrador executivo da InvestBraga WWW.EVENTPOINT.PT 74 OPINIÃO “PROPORCIONAR DIFERENTES EXPERIÊNCIAS EXCLUSIVAS” WWW.EVENTPOINT.PT 76 RADAR “PROCURAMOS PARCEIROS QUE PRIVILEGIEM BOAS PRÁTICAS AMBIENTAIS E SOCIAIS” Depois de dois anos de pandemia, a Sociedade Central de Cervejas (SCC) está focada “em proporcionar diferentes experiências exclusivas”. E em estar próxima do público “em eventos de maior dimensão, incontornáveis em Portugal, e de um modo transversal nos territórios da música, da cultura e do desporto”, adianta Ricardo Caseiro, responsável de Sponsorship da SCC. Estar presente, todos os anos, em diferentes eventos, explorando os territórios das marcas da Sociedade Central de Cervejas “é naturalmente estratégico, uma vez que são momentos de proximidade com os nossos consumidores, que nos permitem criar uma relação emocional com o nosso público”, destaca Ricardo Caseiro. Isto é conseguido “oferecendo novas experiências aos consumidores, proporcionando momentos únicos e transmitindo valores da marca de forma relevante”. Este ano, que assinala o regresso generalizado aos grandes eventos com público, a SCC está presente em diferentes eventos de música, como o Nos Alive, o concerto dos Guns N’ Roses no Passeio Marítimo de Algés, o Festival Iminente, o North Music Festival, o Fnac Live, o Kamala360 e o Revenge of the 90’s; no Estoril Open e no futebol, no desporto; na Feira do Livro, para a cultura; e em muitos outros eventos que integram a agenda deste ano.ATIVAÇÕES QUE REFLETEM OS VALORES DAS MARCAS Os eventos permitem que os consumidores experimentem o ADN das marcas na primeira pessoa e as ativações refletem isso mesmo. “No fundo, pretendemos transmitir que estamos presentes em qualquer situação do dia a dia”, começa por dizer Ricardo Caseiro, responsável de Sponsorship da SCC. “As mensagens transmitidas variam de acordo com a marca e os seus valores. Quando se fala em Sagres existe uma clara associação a Portugalidade “sem cerimónias”, em Luso é evidenciada a qualidade e diferenciação desta água mineral natural, Bandida do Pomar surpreende pela ousadia e irreverência e Heineken remete para sofisticação”. SUSTENTABILIDADE A sustentabilidade está no ADN da Sociedade Central de Cervejas, através de uma abordagem que define compromissos ao longo de toda a cadeia de valor. “Neste sentido”, destaca Ricardo Caseiro, “a aposta em colaborações com valor acrescentado junto dos parceiros é de extrema importância, até para demonstrar a nossa preocupação e intenção de estender a sustentabilidade a toda a cadeia”. Também por isso, procuram “parceiros sustentáveis, que privilegiem boas práticas ambientais e sociais” nos seus processos. CAPACIDADE DE RESPOSTA E PREÇO Quando toda a indústria de eventos está a trabalhar nos limites, Ricardo Caseiro reconhece que têm “sentido uma maior limitação nos meios, nos suportes disponíveis, o que obriga a uma maior antecipação e planeamento. No entanto, temos conseguido assegurar a qualidade e a disponibilidade dos serviços necessários” para as ativações que estão planeadas. E se o orçamento da empresa para esta área “se manteve”, “o aumento significativo de preços em todas as áreas” obriga também a “procurar soluções alternativas, muitas vezes com resultados bastante positivos”, conclui Ricardo Caseiro. WWW.EVENTPOINT.PT 78 RADAR Next >