< PreviousREGRAS POUCO CLARAS DIFICULTAM A TAREFA DOS ORGANIZADORES DE EVENTOS WWW.EVENTPOINTINTERNATIONAL.COM 80 ESPAÇO APOREP BANDEIRA NACIONAL: DÚVIDAS E (IN)CERTEZAS Desde 1910, aquando da aprovação da Bandeira Nacional tal qual a conhecemos atualmente, passou a assistir-se a momentos e eventos mais ou menos solenes, com a sua permanente e destacada presença. Certezas na sua (correta) utilização: ‑ Que representa a soberania da Nação e a independência de Portugal; ‑ Que deve ser respeitada por todos os cidadãos; ‑ Que deve ser usada de acordo com o padrão oficial e em bom estado; ‑ Locais, tempo e em que condições deverá permanecer hasteada; ‑ Como e quando se coloca a meia haste; ‑ A sua precedência em 1, 2 e 3 mastros; Apesar da utilização da Bandeira Nacional ter ficado sujeita a regras, o facto de nem sempre serem claras tem dificultado a tarefa dos organizadores de eventos, em especial dos responsáveis pela imagem e protocolo. Essa falta de clareza resulta, em alguns casos, de omissões legais, isto é, aspetos e pormenores que consideramos importantes, mas que não encontram previsão no texto da lei, e, noutros casos, de subjetividade interpretativa, uma vez que a mesma norma permite duas ou mais leituras e interpretações distintas, todas válidas, à falta de documento oficial mais elucidativo.‑ Que os mastros devem ser colocados em lugar honroso no solo, nas fachadas ou no topo dos edifícios; ‑ Que quando não hasteada, poderá ser suspensa em lugar honroso, mas nunca usada como decoração ou revestimento; ‑ As suas honras militares; ‑ Que cobre a urna durante o funeral de um militar; ‑ Que existe um crime previsto para o seu ultraje. (In)certezas na sua (correta) utilização: ‑ Lugar honroso? Será à direita, ou ao centro do local mais importante (sala de reuniões, anfiteatro, etc.)? Será onde o organizador entender que seja mais adequado, quer pelo espaço, quer pela sequência do evento? ‑ Foto oficial? A entidade deve “dar” a direita à Bandeira Nacional, ficando à sua esquerda (e.g. fotos oficiais dos membros do Governo)? ‑ E se o lugar honroso for o busto, a placa, ou o quadro a homenagear/ inaugurar, coloca‑se para descerrar? ‑ Precedência, sendo mais do que 3 mastros? (2 hipóteses): ‑ “se colocados em edifícios”, é interior ou fachada? ‑ “em todos os outros casos”, só exterior ou aplica‑se quando não está nos 3 locais previstos (solo, fachadas e topos de edifícios)? ‑ Tamanho face ao mastro? Definição de meia haste (mastro exterior)? Pode tocar nas varandas? Qual a distância do tope a considerar? ‑ Base com haste interior utilizada no exterior? ‑ Modelo das tralhas (bainhas) interior e exterior? ‑ Cobertura da urna: Luto Nacional, Honras Fúnebres de Estado, Honras de Panteão Nacional? ‑ Repetição é decoração? WWW.EVENTPOINTINTERNATIONAL.COM 82 ESPAÇO APOREP ‑ Uso que afete o respeito (veste a Bandeira)? ‑ Como se dobra? ‑ Como se transporta? ‑ Qual o lado direito e avesso? ‑ Distanciamento mínimo entre outras bandeiras? ‑ Bandeiras em número inferior aos mastros disponíveis? ‑ Mastros paralelos e/ou perpendiculares ao Edifício? ‑ Utilização de adornos? ‑ Destruição da Bandeira Nacional? Com esta breve reflexão, verifica‑se que as “dúvidas e (in)certezas” apresentadas merecem uma análise cuidada e atual, começando pela sua conceção (respeitando as cores, proporções e características de todas as partes), passando pela sua utilização, e terminando com a sua destruição de forma digna... Estaremos sempre disponíveis para a apresentação de propostas e de outros contributos para a revisão desta matéria, contribuindo assim para que a utilização da Bandeira Nacional seja apenas uma: a correta. Eduardo Mendes Vice-presidente da APorEPALTICE ARENA LANÇA CLUBE DE EMBAIXADORES O primeiro encontro decorreu em março e reuniu várias associações e instituições nacionais. Consciente dos enormes benefícios que os congressos trazem para o destino, a Altice Arena decidiu criar um Clube de Embaixadores, formado por profissionais que atuam em associações nacionais e internacionais, e por instituições do setor, como o Turismo de Portugal e a Associação de Turismo de Lisboa. Através de um trabalho de cooperação e em rede, tendo como pivot o venue na preparação de candidaturas e operacionalização dos eventos, a Altice Arena acredita que é possível angariar cada vez mais congressos para Lisboa. WWW.EVENTPOINTINTERNATIONAL.COM 84 RADAR O primeiro encontro do Clube de Embaixadores decorreu a 28 de março e contou com as seguintes entidades: ARMIS Sistemas de Informação, LDA., Fundação Ernesto Roma, Sociedade Portuguesa de Geotecnia, Instituto Nacional de Estatística, Centro Clínico Champalimaud, Associação de Enfermagem Oncológica Portuguesa, Ordem dos Contabilistas Certificados, Associação Portuguesa de Energias Renováveis e Ordem dos Engenheiros. Lembre‑se que Lisboa tem estado, nos últimos anos, nos lugares de topo do ranking da ICCA – Associação Internacional de Congressos e Convenções, ocupando neste momento a 2ª posição mundial. “Excelente impressão” Alexandre Pinto, da Sociedade Portuguesa de Geotecnia, foi um dos profissionais presentes neste primeiro encontro. “Fiquei com uma excelente impressão, pois todos os participantes comungaram, em geral, das mesmas expetativas e dos mesmos interesses, no que toca ao tema da organização de eventos de grande dimensão”, referiu. O profissional acredita que a troca de experiências na organização de eventos de grande dimensão é “importante”. O responsável assegura que “não é fácil” encontrar os parceiros na organização dos eventos, e que “algumas entidades, em particular as públicas, nem sempre estão disponíveis para o apoio mínimo solicitado, quer em valor monetário, quer em termos de respostas em tempo útil”.Iniciativa com muito mérito Pedro Barradas, da Armis, que está a organizar um grande congresso na capital, considera que “foi excelente trazer várias pessoas, de vários setores da economia, de serviços” a este encontro e que juntas podem ajudar a “dinamizar e promover melhor e junto de um público maior” as mais valias de Portugal e o que aqui se faz. O profissional releva a oportunidade de poder estar com pessoas, falar de assuntos que não são do dia a dia. “A iniciativa dos embaixadores é muito bem‑vinda, podermos perceber em conjunto com representantes de vários setores como se pode afinar a mira, apontar melhor, traçar os objetivos, perceber como é que o evento se pode tornar mais notório e com maior impacto possível”. E compromete‑se a fazer tudo o que puder para ajudar, quer partilhando experiências e reflexões, e fazendo as perguntas necessárias. O responsável acredita que o turismo é um “given”, e que as pessoas vêm aos eventos também porque gostam do destino - muitas vezes trazem as famílias e ficam mais uns dias -, mas que é importante que o turismo não desfoque daquilo que é importante no congresso, a temática e o impacto que pode ter em determinado setor. WWW.EVENTPOINTINTERNATIONAL.COM 86 RADAR “É PRECISO TER CADA VEZ MAIS CUIDADO NO QUE TOCA À PROTEÇÃO DIGITAL” WWW.EVENTPOINTINTERNATIONAL.COM 88 OPINIÃO CUIDADOS DE CIBERSEGURANÇA NOS GRANDES EVENTOS Apesar da implementação de medidas eficazes de cibersegurança ser desafiante nos dias de hoje, devido à elevada quantidade de dispositivos ativos, o reforço da cibersegurança, é de facto uma resposta crucial para a proteção de dados e privacidade tanto das pessoas como das empresas. Naturalmente após a pandemia, as pessoas têm uma maior tendência em aderir e participar em grandes eventos, como festivais ou até mesmo conferências. Contudo, com o constante crescimento de ataques cibernéticos, é preciso ter cada vez mais cuidado no que toca à proteção digital de cada um, de modo a evitar as diversas ameaças como – vírus, hackers e/ou fraudes. Eis alguns cuidados que podem ser tomados para prevenir os ataques cibernéticos: Primeiro que tudo, utilize uma rede privada virtual (VPN) quando se ligar a uma rede Wi‑Fi pública. As redes Wi‑Fi públicas são notoriamente inseguras e os cibercriminosos podem facilmente intercetar o tráfego nestas redes para roubar informações privadas, como palavras‑passe, números de cartões de crédito e dados pessoais. Uma VPN encripta o seu tráfego e encaminha‑o através de um servidor seguro, tornando muito mais difícil para aos hackers roubarem os seus dados. É também necessário ter cuidado ao descarregar aplicações relacionadas com o evento. Alguns hackers criam aplicações falsas que parecem legítimas, mas que são concebidas para roubar os seus dados ou instalar um malware Next >