< PreviousO aumento generalizado dos preços “em todas as áreas” tem sido sentido pela Brandp, que vê com especial importância a valorização dos seus recursos humanos. “Quem está seriamente no mercado e para ficar, tem que acompanhar e valorizar o serviço que é prestado. Um dos nossos maiores custos é o trabalho dos profissionais que colaboram connosco. Se existem poucos e ainda menos bons, temos de valorizar justamente o seu trabalho e pagar justamente”, afirma Rui Goulart. A Brandp não irá “baixar preços para mínimos que não são justos e que não valorizam o serviço que é pretendido”. “Felizmente que existem muitos clientes que compreendem isto, basta pensarem se eles fariam o serviço por esse valor ou que tipo de perfil está disponível para o fazer e com que qualidade. Os que não valorizam e decidem apenas com base no preço vão continuar a pensar e a decidir dessa forma”, considera. O DESAFIO DE AUMENTAR O NÚMERO DE CLIENTES SEM REDUZIR A RENTABILIDADE Rui Goulart sublinha que a área em que a Brandp opera “sempre foi bastante volátil na manutenção de pessoas, especialmente em relação ao staff para eventos e ativações, porque a maior parte presta esses serviços durante um período reduzido de tempo, normalmente quando ainda está a estudar ou a aguardar por uma oportunidade mais permanente”. Rui Goulart WWW.EVENTPOINTINTERNATIONAL.COM 10 EMPRESAS O desafio, explica, é “aumentar o número de clientes, mantendo essa proximidade, sem aumentar as equipas e a estrutura de custos, de uma forma em que o negócio deixe de ser rentável. Faturar mais diminuindo a rentabilidade é uma estratégia errada a médio prazo”. Nos últimos 20 anos, a Brandp tem acompanhado a evolução da tecnologia para a prestação dos seus serviços e, atualmente, utiliza “várias aplicações e sistemas” que lhe permite saber “exatamente tudo o que se passa no terreno, check‑ins com localização por GPS, relatórios e formulários feitos no local e sincronizados por 5G, fotos enviadas na hora e com uma qualidade impressionante”, entre outras funcionalidades. Rui Goulart considera que a Inteligência Artificial terá “certamente um papel a considerar”. “Mas como nós somos os que têm mesmo de ir para o local da ação, vamos ficar mais preocupados quando aparecerem os andróides”, humoriza. BRANDP info@brandp.pt www.brandp.ptFRONTAL ENTRARAM NO MERCADO HÁ 25 ANOS “COM UM ECRÃ DE VÍDEO WALL” Empresa de produção e organização de eventos registou grande crescimento durante a pandemia e elege a formação dos recursos humanos como a maior meta para o futuro. WWW.EVENTPOINTINTERNATIONAL.COM 12 EMPRESAS BRANDED CONTENT “A Frontal começou há 25 anos com um ecrã de LED, com um ecrã que basicamente era daqueles ecrãs muito antigos que se usavam”, recorda o CEO Paulo Garcia, a propósito do aniversário da empresa. “Comprámos a uma determinada altura uma série de ecrãs chamados video walls e começámos a ter a necessidade de alugar. Para nós era tudo muito novo, era tudo muito dúbio, havia muitas incertezas, não conhecíamos bem o mercado, mas percebemos facilmente que o início seria começar a alugar este tipo de equipamentos”, explica. O primeiro trabalho da Frontal foi uma tournée do cantor brasileiro Iran Costa, com “aquela música que ele tinha muito famosa, do ‘Bicho’. Toda a gente se lembra disso, da nossa geração”, afirma Paulo Garcia. De acordo com o CEO da Frontal, há 25 anos “tudo era muito novo, muito recente e havia muitas tecnologias”. “Umas muito caras, outras que nós podíamos realmente adquirir e ir para o mercado do aluguer. E começámos por aí com os video walls, com as câmaras de filmar, depois fomos evoluindo”, acrescenta. Congratulando‑se pelo facto de a Frontal ter clientes “que desde há 25 anos acompanham a empresa”, Paulo Garcia admite que os primeiros anos da empresa de soluções para eventos foram “muito atribulados, com muitas dúvidas”, até perceberem “como se podia entregar ao cliente, da melhor forma possível, os eventos na parte de vídeo”. Ponto de viragem quando o vídeo deixou de ser suficiente À medida que os anos foram passando, a Frontal sentiu necessidade de “começar a olhar para outras áreas”, com o objetivo de alargar a oferta de serviços para eventos. “Muito nessa nossa visão de fazermos eventos um pouco diferentes, que abraçassem uma vertente 360, de podermos entregar áudio, vídeo, iluminação, de podemos entregar o projeto e todo um apoio noutras áreas que abraçam o evento”, adianta Paulo Garcia, considerando que esta abertura começou a ser mais expressiva “há cinco, seis anos”. O CEO da Frontal reconhece que, nessa altura, já “não era suficiente só alugar ecrãs de vídeo” e que “era importantíssimo” conseguirem dar resposta a mais necessidades dos clientes, dentro da área dos eventos. Também João Magalhães, COO da Frontal, considera que o ponto de viragem aconteceu quando sentiram que “o mercado poderia dar um salto e que na zona Norte havia ainda muito a fazer”. “Acabámos por olhar para a Frontal de outro modo”, afirma, acrescentando que a pandemia de covid‑19 “ajudou muito” a empresa “a posicionar‑se” e a dar “um salto grande”. Em tempos tão incertos, a pandemia acabou por ser muito importante para a empresa e 2020 foi “o ano em que a Frontal fez o maior investimento”. “A aposta foi: olha, vamos pôr as cartas todas em cima da mesa, vamos em frente, unidos, e vamos dar a volta”, recorda João Magalhães. João Magalhães e Paulo Garcia WWW.EVENTPOINTINTERNATIONAL.COM 14 EMPRESAS Futuro passa pela formação dos recursos humanos O maior investimento iniciado durante a pandemia foi “no audiovisual e nas pessoas”. Dos então oito funcionários, a estrutura da empresa cresceu para os atuais 45. O COO recorda que este crescimento só foi possível porque, nesse período de grandes adversidades, tiveram parceiros e clientes que os “apoiaram”, “assim como fornecedores, que perceberam e arriscaram também”. Segundo o CEO, o “grande objetivo” para os próximos tempos é o investimento na formação dos recursos humanos existentes. “A ideia é termos uma equipa bem formada, focada”, reforça Paulo Garcia. Mais do que nos equipamentos, a Frontal quer apostar nas pessoas. “Equipamentos não faltam, se nós quisermos. Pessoas têm que ser trabalhadas e têm que ser mimadas ou acarinhadas no sentido de respirarem um ADN de uma Frontal 360. Isso às vezes é um grande desafio. É incutir nas pessoas que é para ali que nós queremos ir, que é ali o nosso foco, dedicação, sacrifício. São coisas que têm que fazer parte”, remata João Magalhães. FRONTAL geral@frontal360.pt www.frontal360.ptREINVENT THE EVENT JUNTA INDÚSTRIA DOS EVENTOS NO CENTRO DE CONGRESSOS DO ESTORIL Iniciativa organizada pela Event Point realiza-se a 20 de novembro. WWW.EVENTPOINTINTERNATIONAL.COM 16 EM DESTAQUE Um dia inteiramente dedicado às pessoas que trabalham na indústria dos eventos, com debates, área de exposição com soluções para eventos e entrega de prémios. Esta é a proposta do Reinvent the event ‑ endless evolution. A primeira edição do evento realizou‑se online, em março de 2021. Desta vez, irá realizar‑se em formato presencial, no Centro de Congressos do Estoril. Angelina Castel‑Branco, partner da iMotion Eventos, Cláudia Lopes, partner da MUD.E e Pedro Rodrigues, diretor geral da Desafio Global, são os curadores do Reinvent the event ‑ endless evolution. Jorge Ferreira, CEO da Best Events, Rita Barradas, Founding Principal da da Think Out Loud e Vasco Noronha, diretor geral da FactorChave, são os curadores das sessões paralelas. A moderação do evento estará a cargo do jornalista João Moleira e da consultora Susana Esteves Pinto. Os oradores já confirmados para a segunda edição da iniciativa são: Ana Félix, partner & Marketing da MUD.E; António Fuzeta da Ponte, head of Brand and Communication da Iberia ‑ Worten; Daniel Ferreira, diretor clínico do Hospital da Luz Digital; Daniela Baptista, CEO da Unique Dream Wedding; Gonçalo Castel‑Branco, diretor da Lohad, Hugo Modesto, head of Communications da Siemens; Inês Simões, director of Corporate Communication, Brand and Organizational Culture do Grupo Ageas Portugal; João Fonseca, owner da The Rental Factory & Events Manager da Quinta da Penalva; Lucyana Sposito, owner da LS Weddings; Luís Parafita, CEO e partner da 7egend, Maria José Alves, head da Associação Turismo de Cascais ‑ Visitors and Convention Bureau; Miguel Assis, partner da VOQIN’; Nuno Pinto Coelho, partner da 3cket; Nuno Santana, owner da Niu Brand Activation; Paulo Morais, diretor executivo da PHORMULA; Pedro Santos Costa, owner da Prestigio for Brands; Rui Ribeiro, organizador do QSP Summit, e Sofia Ferreira, floral designer & creative director da BrancoPrata.VÍDEO ANGELINA CASTEL-BRANCO VÍDEO CLÁUDIA LOPES VÍDEO PEDRO RODRIGUES The Eventeers: Premiar o talento Nesta segunda edição do evento, o programa conta com uma novidade que visa reconhecer e distinguir o talento de profissionais dos eventos ‑ os prémios The Eventeers. Estes prémios destinam‑se a pessoas que realizem ou trabalhem em eventos em Portugal, apesar de poderem estar inseridas em empresas multinacionais. A iniciativa visa distinguir os profissionais e não os eventos a que estão associados. Nesta primeira edição, será atribuído um prémio por cada uma das cinco categorias a concurso: Tecnologia ‑ verdadeiros entusiastas da tecnologia que são capazes de encontrar sempre as melhores soluções técnicas para cada caso. Inspiração ‑ profissionais que inspiram e fazem sobressair o que de melhor há nos outros, que estão sempre dispostos a ajudar outras pessoas ou uma causa, independentemente do cargo que ocupam. WWW.EVENTPOINTINTERNATIONAL.COM 18 EM DESTAQUE Arte ‑ pessoas que sabem como ninguém tirar partido do design, da criatividade e da imagem para criar eventos ou serviços diferenciadores e memoráveis. Engenho ‑ para profissionais que têm sempre uma solução para todos os problemas, mesmo que seja preciso improvisar. Novo Talento ‑ jovens promissores até aos 30 anos de idade que já dão nas vistas na indústria dos eventos, seja em que área for. Haverá ainda a atribuição de um prémio pela redação da Event Point. VÍDEO RUI OCHÔA E CLÁUDIA SOUSA Os nomeados para os The Eventeers foram selecionados de uma lista criada pelos parceiros do Reinvent the event, redação da Event Point e júri. Desta lista, o júri escolheu os cinco finalistas em cada categoria. O público vai poder votar na short‑list, em www.reinvent.pt, até 30 de outubro.Next >