< PreviousOs participantes das JIP vieram de todo o país, do norte ao sul e das regiões autónomas, e de áreas tão diversas como profissionais de eventos e protocolo, finanças, ambiente, saúde, educação e ciência, universidades e institutos politécnicos, escolas de negócios e gestão, aeroportos, museus, câmaras municipais e governos regionais, clubes e federações desportivas, ordens profissionais, militares e forças de segurança. As JIP são organizadas pelos membros dos órgãos sociais da APorEP. Sendo a comissão organizadora dirigida por mim, gostaria de salientar o importante papel da Maria Odete Mata na coordenação do secretariado e da equipa local, do Francisco Toscano como Mestre de Cerimónias e das restantes membros da equipa: Antonieta Rocha, Elisabete Gerardo, Margarida Pinto Coelho, Maria do Carmo Rosa, Paula Durão e Theresa Santos. Esta edição das JIP contaram com o apoio da BSPIRT para a acreditação dos participantes e para a elaboração dos badge. Como aconteceu nas últimas edições, tivemos a colaboração dos alunos da ECL‑Escola de Comércio de Lisboa. Para além da organização das Jornadas Internacionais de Protocolo, a APorEP também esteve representada noutros eventos, nomeadamente no Football Talks – Warm‑Up – Protocolo, organizado pela Federação Portuguesa de Futebol, na Comemoração do Dia do Imamat de Sua Alteza o Aga Khan e, como não poderia deixar de ser, no Reinvent da Event Point. Os sócios da APorEP prestam serviços de consultoria e formação (a título pessoal) ao longo do ano, junto de empresas, organizadores de eventos e instituições de ensino superior e de ensino profissional. WWW.EVENTPOINTINTERNATIONAL.COM 100 ESPAÇO APOREP O ano de 2025 é um marco para a história da APorEP que comemora os seus vinte anos de existência. Assim, teremos, entre outras atividades, a organização de dois eventos: XXII Encuentro de Responsables de Protocolo y Relaciones Institucionales de las Universidades Españolasy el XIV Encuentro Hispano‑Luso de Protocolo Universitario ‑ Universidade do Minho – Braga (28 a 31 de maio), organização conjunta da Universidade do Minho com a AEIPU‑Asociación para el Estudio y la Investigación del Protocolo Universitario (Espanha) e a APorEP, e as XX JIP ‑ Jornadas Internacionais de Protocolo da APorEP ‑ Campus de Carcavelos, Nova Scholl of Business & Economics (25 e 26 novembro). Para este que será o nosso maior evento contamos, além da equipa da associação, com a colaboração de Pedro Rodrigues da Desafio Global e com Mafalda Gaspar de Barros da BSPIRT. Contamos consigo! Isabel Névoa Tavares Presidente da Direção da APorEPUM CENTRO DE EXPERIÊNCIA © Juvenal Alves-Vieira | @Kingsandsailors WWW.EVENTPOINTINTERNATIONAL.COM 102 HOTÉIS FEELVIANA SPORT HOTEL: DA PAZ DA NATUREZA À ADRENALINA DO DESPORTO O FeelViana Sport Hotel “não é um hotel de coffee break e conferências”, mas pode ser o lugar certo para os fazer. Entre o mar e o pinhal, entre o desporto e a meditação, entre os power points dos eventos corporativos e a partilha de uma prancha de stand up paddle (SUP), há, afinal, muito para descobrir num hotel que quer ser, acima de tudo, um centro de experiências. A construção em madeira é como uma camuflagem para um edifício aconchegado entre o pinhal junto à praia do Cabedelo, em Viana do Castelo. Num local que é um paraíso para amantes dos desportos náuticos, o sonho de um desses desportistas transformou‑se num espaço que parece ter estado sempre ali. O FeelViana Sport Hotel não é apenas um local para quem gosta de emoções, ondas e vento norte, mas é – e promete ser ainda mais – um lugar para respirar fundo, relaxar e encontrar o equilíbrio. Para contar o que é o FeelViana e revelar o que ainda vai ser, é preciso recuar alguns anos, até ao dia em que José Sampaio imaginou um hotel numa praia que, pelas suas características, é o sonho de qualquer entusiasta de desportos náuticos. “Sempre quis fazer algo ligado ao turismo e desporto. Tinha visto projetos no estrangeiro, mas focados num só desporto”, admite o praticante de kitesurf e windsurf e agora Co‑Owner & CEO do hotel. Por isso, quis ir ainda mais longe.A história, porém, não foi tão fácil como um passeio na praia. Teve antes alguns desvios, porque as tentativas para concretizar o sonho, entre 2007 e 2010, não tiveram sucesso. “Achavam uma loucura”, recorda. Dedicou‑se a outros projetos profissionais, mas sem perder o desejo de criar, naquele exato local, “um hotel confortável, com quartos sem ruído visual, que promovesse a qualidade do sono”. “Primeiro as experiências e só depois a hotelaria” O projeto foi pensado como um todo e em 2017 nascia, entre o mar do Cabedelo e o Rio Lima, a maior obra em madeira feita até aquela data. O pinho silvestre e a criptoméria dos Açores materializaram a visão de José Sampaio e o Feel Viana Sports Hotel estava pronto para receber os primeiros hóspedes nos seus 55 quartos (nove são bungalows). A madeira do edifício prolonga‑se no passadiço rodeado de pinheiros que leva atè à praia, onde um bar, cacifos e uma loja de material náutico nos lembram que aquele local tão tranquilo é, também, um ponto de encontro para quem faz do vento e das ondas uma paixão. © Juvenal Alves-Vieira | @Kingsandsailors WWW.EVENTPOINTINTERNATIONAL.COM 104 HOTÉIS E se as emoções do dia forem intensas, no regresso ao hotel a calma começa também a voltar: paredes, chão e teto em madeira, tanto nos quartos como nas áreas comuns, dão a sensação de tranquilidade e aconchego necessários para repor as energias. As piscinas (interior e exterior), o spa, o bar e o restaurante convidam a reencontrar a paz, sempre sem perder de vista a natureza, visível pelas largas janelas de vidro, através das quais se adivinha o silêncio. Hoje, já com um sócio, José Sampaio prepara‑se para reforçar o conceito de “uma empresa de experiências com alojamento”, que alia o corpo e a alma. Se, até aqui, se podia pensar no FeelViana Sports Hotel como um local para trabalhar o corpo, num futuro muito próximo a ideia passa por dar ainda mais importância à mente. O objetivo, explica, é, além de receber desportistas, atrair outros públicos para o desporto e ajudar a criar o equilíbrio entre o corpo e a mente. Essa dinâmica está já a ser trabalhada na época baixa, mas vai crescer, passando a incluir, por exemplo, retiros de ioga e atividades que promovam a saúde mental e o equilíbrio emocional. Uma ideia que se aplica, naturalmente, a programas para as empresas,”focados na saúde mental dos recursos humanos”. © Juvenal Alves-Vieira | @Kingsandsailors “Não somos um hotel de coffee break” Se, pelo que foi dito até aqui, se percebe que o FeelViana é uma boa opção para lazer e descanso a sós ou em família, qual é a estratégia para o corporate? “Não somos um hotel de coffee break e conferências”, diz José Sampaio. A resposta, aparentemente desconcertante, tem de ser explicada à luz do próprio conceito que esteve na origem do aparecimento do hotel. O FeelViana quer ser, acima de tudo, um local de experiências. Por isso, além de disponibilizar uma área exclusiva – com 223 m 2 , mas que pode ser reduzida ou dividida em várias – para conferências, reuniões, cursos, workshops, formações, exposições e celebrações e todas as condições necessárias para receber esse tipo de ações (ar condicionado, wi‑fi, luz natural, flipchart, TV, etc.) tem também uma oferta diferenciada de atividades complementares indoor e outdoor. A flexibilidade e a possibilidade de criação de programas à medida – incluindo os que estão relacionados com a gestão de stress e saúde mental – são pontos da estratégia pensada para clientes empresariais. Os tratamentos no spa e aulas de ioga podem ser o ponto de partida, mas é nas atividades desportivas, no rio e no mar, que está o ponto forte de um hotel nascido e bem inserido na natureza. Mar, rio, vento e… emoção O mar do Cabedelo é o cenário ideal para desportos como o surf, windsurf e kitesurf, atividades que constituem o ponto central das experiências que o FeelViana quer oferecer também ao segmento corporativo. Mas se o vento não estiver de feição, Wake Park, junto ao Rio Lima, permite desfrutar de desportos como o cable wakeboard, o e‑foil ou stand up paddle. WWW.EVENTPOINTINTERNATIONAL.COM 106 HOTÉIS Estas atividades – e outras, até porque a oferta está sempre aumentar – estão disponíveis por marcação, existindo várias formas de aproveitar o potencial do local no que respeita a atividades aquáticas. As empresas optam, sobretudo, por SUP tours, aulas de windsurf e wakeboard, até porque são desportos que qualquer pessoa pode praticar facilmente, sem necessidade de progressão. A prancha de SUP com capacidade para 10 pessoas é uma das possibilidades mais interessantes para grupos. Com uma duração de cerca de hora e meia, permite subir ou descer o rio, desfrutando da paisagem, mas tendo sempre o acompanhamento da equipa especializada do wake park. Para quem prefere manter os pés em terra, há ainda a possibilidade de realizar bike tours, com ou sem guia, escolhendo entre mais de 30 percursos disponíveis na região. Um deles passa pelo santuário de Santa Luzia, seguindo depois por Afife, Vila Praia de Âncora, Moledo e regressando pela ecopista junto à costa. No piso térreo do hotel há outra opção, ideal para os mais radicais: uma Pump Track para andar de bicicleta, skate ou trotinete. Como complemento à oferta desportiva, o FeelViana tem ainda uma loja com roupa e material de desporto e um espaço para aluguer e reparação de bicicletas. A ideia de proporcionar experiências e de promover a região como um todo tem sido bem-sucedida e o conceito do FeelViana vai, dentro em breve, chegar a outros locais. Olga Teixeira Viajou a convite do Feel Viana © Juvenal Alves-Vieira | @Kingsandsailors CONSULTÓRIO DE PROTOCOLO As especialistas de protocolo, Cristina Fernandes e Susana de Salazar Casanova, respondem às perguntas dos leitores, enviadas para o e-mail info@eventpointinternational.com. Agradecia que me esclarecessem qual a ordem pela qual devemos colocar as bandeiras durante uma visita de individualidades de outro Estado, quando temos 3 mastros de exterior disponíveis, todos da mesma altura. A questão que coloca é bastante pertinente. Em Portugal, a utilização da Bandeira Nacional está regulamentada através do seguinte diploma: DL n.º 150/87, de 30 de março, que pode consultar integralmente no Diário da República. No artigo 8º refere‑se que, à Bandeira Nacional quando desfraldada com outras bandeiras nacionais ou estrangeiras, ser‑lhe‑á dado o lugar de honra (que neste alinhamento de três bandeiras é ao centro). Como menciona que pretende hastear no exterior, existindo 3 mastros, a colocação é: ao centro situar‑se‑á a Bandeira Nacional Portuguesa (1), à sua direita (esquerda de quem olha de frente) a Bandeira do País visitante (2) e, à esquerda (direita de quem olha de frente), uma terceira bandeira (usualmente, a da UE). A ordem será, assim, 2/1/3. Há alguma regra para chamar oradores a um palco? Chama-se o moderador e ele chama os convidados? Chamamos todos ao mesmo tempo? E neste último caso, o moderador no fim ou no início? A ordem pela qual os oradores são chamados ao palco pode variar consoante o grau de formalidade do evento e o estatuto protocolar dos oradores em questão. Um aspeto determinante nesta organização é o evento ser, ou não, apresentado por um mestre‑de‑cerimónias ou por um apresentador. Habitualmente, o moderador deve ser o primeiro a ser chamado, na medida em que é a pessoa que vai liderar WWW.EVENTPOINTINTERNATIONAL.COM 108 CONSULTÓRIO DE PROTOCOLO aquele momento em termos de gestão de temas e tempo. Pode, até, optar‑se por ser o moderador a chamar os oradores. De seguida, é possível recorrer a duas metodologias distintas: ‑ Chamar cada orador individualmente (por exemplo, em eventos em que cada orador é apresentado com algum detalhe, atribuindo especial menção aos respetivos aspetos curriculares mais relevantes no contexto). Ou, ‑ Chamar todos os oradores simultaneamente, o que se pode revelar eficiente em alguns painéis ou mesas‑redondas, quando nenhum dos oradores se destaca especialmente face a outro. Quando todos os oradores já estão no palco, o moderador dá, então, início à sessão. No entanto, se por alguma razão se pretender dar especial destaque ao moderador, quer porque seja uma figura de relevo, quer porque vai proceder a uma introdução impactante, pode chamar‑se ao palco o moderador em último lugar. Adicionalmente, sugere‑se: ‑ Que sejam evitadas longas apresentações dos oradores, sob pena de o momento se tornar fastidioso para os participantes. ‑ Que os nomes sejam corretamente pronunciados e toda a informação seja transmitida com rigor e clareza. ‑ Que, se se verificar uma significativa diferença de estatuto protocolar entre os oradores, estes sejam chamados seguindo uma ordem de precedência. ‑ Que, se o critério de precedência não for aplicável, se opte pela ordem alfabética, pela relevância para o tema do painel ou, simplesmente, seguindo a ordem das cadeiras, de modo a facilitar as movimentações no palco. Por fim, no mesmo evento, deverá optar‑se por um formato (entrada do moderador e chamada individual ou em grupo) mantendo‑o ao longo de todo o evento, por uma questão de coerência. Cristina Fernandes e Susana de Salazar Casanova Next >