Sana Hotels prevê 2024 “muito positivo” para o segmento MICE
13-03-2024
# tags: Hotelaria , BTL , Feiras , Hotéis
Grupo hoteleiro admite ter já “bastante negócio em carteira”
Presentes na edição 2024 da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), o grupo Sana Hotels considera que o segmento da meetings industry é “importantíssimo”.
“Nós apostamos muito no segmento das reuniões, no MICE. Os meses de janeiro e fevereiro foram muito bons e as perspetivas para este ano são bastante agradáveis. Aliás, a nossa maior preocupação tem um bocadinho a ver com o lazer. O business, o corporate continua muito forte e Lisboa é uma cidade fantástica para isso. O Algarve também está a começar a correr muito bem nesse segmento e achamos que vai ser um ano fantástico”, afirmou à Event Point Paulo Monge, diretor geral de vendas da Sana Hotels, durante a BTL.
Prevendo que no segmento MICE “o ano vai ser muito positivo” para a Sana Hotels e que têm já “bastante negócio em carteira”, Paulo Monge explicou que nos hotéis cinco estrelas do grupo “o mercado americano é um segmento muito forte em termos do MICE” e hoje é já “o primeiro mercado”.
“Depois o mercado tradicional inglês, que é um mercado com quem trabalhamos muito bem, e depois a maior parte dos países europeus - Bélgica, Holanda, França, Espanha, o mercado nacional é muito importante também. Mas o grande boom foi o mercado americano, claramente”, adiantou.
Falando à margem da BTL - uma feira que considera ter “muito espaço para crescer” - o diretor geral de Vendas da Sana Hotels abordou as principais diferenças sentidas no segmento da meetings industry antes e depois da pandemia de covid-19.
“Nós estivemos dois anos fechados e vínhamos a sentir que em 2018, 2019 os programas tinham cada vez menos interação das pessoas, ou seja, era muito corporativo: vinham, [tinham uma] reunião, jantavam e iam-se embora. Hoje sentimos que há uma necessidade de haver networking”, afirmou.
Segundo Paulo Monge, atualmente “as empresas querem proporcionar mais do que simplesmente a reunião, querem a natureza, querem gastronomia, querem cultura”. “Não fazem apenas um programa de reuniões, fazem também uma parte social”, acrescentou.
Por outro lado, hoje “as reuniões são mais pequenas”. “Há menos gente. Nos [hotéis] cinco estrelas tínhamos muitos grupos de 500, 600, 700 pessoas. Hoje são mais pequenos - 200 pessoas, 250, 300. Os streamings e os digitais desapareceram e nós investimos bastante em tecnologia, mas não temos sentido que seja uma nova trend”, rematou.