Galp compensa a totalidade das emissões de CO2 do Rock in Rio

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A Galp, patrocinadora do Rock in Rio, vai compensar a totalidade das emissões de carbono associadas à realização da edição deste ano do festival.

Em comunicado, a Galp avança que esta ação vai ser concretizada através de um investimento superior a 150 mil euros distribuídos por dois projetos que promovem a captura e redução de emissões de carbono: um na zona envolvente aos Passadiços do Paiva e um outro na Nigéria.

O projeto em Portugal a que a Galp vai aderir é o da 2B Forest e foi o primeiro certificado ao abrigo da Certificação dos Serviços dos Ecossistemas em Portugal, que abrange serviços de biodiversidade, carbono e turismo. A Galp vai suportar financeiramente o serviço de sequestro do carbono armazenado pelas áreas florestais que circundam os Passadiços do Paiva e vai adquirir serviços de sequestro na ordem das 7.000 toneladas – no total, o projeto deverá permitir a captura de 15 mil toneladas de CO2 até 2025.

Certificado pela Gold Standard, o projeto na Nigéria envolve o apoio ao fabrico e distribuição de fogões mais eficientes por milhares de famílias e pequenas e médias entidades comerciais, que hoje ainda usam fogões ineficientes que poluem o ar e colocam em risco a saúde das comunidades. A Galp vai adquirir neste projeto 7.000 toneladas de créditos de carbono.

Em conjunto, os dois projetos vão permitir compensar aproximadamente 14 mil toneladas de CO2 emitido para a atmosfera, cerca do dobro da pegada carbónica associada à realização do Rock in Rio, de acordo com os cálculos da PwC, num estudo que analisou a totalidade das emissões do evento em edições. anteriores (excluindo food & beverage e brindes), acrescenta a nota de imprensa. No final do evento, a Galp vai compensar as toneladas exatas da edição deste ano.

“A Galp está a dar passos robustos para reduzir a intensidade carbónica das suas atividades, consolidar uma posição de liderança nas energias renováveis e apostar em novos modelos de negócio descarbonizados. Temos um propósito muito claro: queremos regenerar o futuro juntos. Isso passa também por aproveitar momentos como o Rock in Rio para mostrar que podemos celebrar as emoções da música com milhares de pessoas e deixar este sinal de que estamos a trabalhar em vários caminhos para garantir um futuro melhor e mais sustentável”, diz Teresa Abecasis, administradora da Galp.