Grupo IMEX partilha nove lições de liderança para 2023
29-12-2022
# tags: Liderança , Eventos , Dicas , IMEX , Meetings Industry , Empresas
Em 2023, o que devem fazer os grandes líderes para garantir maior sucesso nos negócios e prosperidade para todos? – questionou o Grupo IMEX.
Para encontrar a resposta a esta pergunta, foram ouvidos nove parceiros e oradores. Numa altura em que o mundo “se sente desprovido de líderes que possuam humanidade básica, senso comum, sabedoria e integridade”, o Grupo IMEX partilha nove reflexões sobre liderança.
Andy Sharpe (CEO, SongDivision)
OUVIR
“Acho que, em 2023, os grandes líderes vão ter de ouvir – eles precisam de ouvir o seu pessoal e de ouvir os seus clientes”, refere. Há espaço para os emails, para textos e reuniões de equipa no Zoom, mas não há nada como uma conversa individual, “onde as nuances são mais claras, onde as pessoas são realmente ouvidas”, defende Andy Sharpe. “Não podemos ler mentes (ainda), então acredito que a única maneira de resolver problemas para nossas equipas e para nossos clientes é ouvi-los numa conversa direta.”
Tina Bonner (CEO e fundadora, Caps Lock Agency | MYP Coaching | Black In Meta)
DESEMPENHO MÁXIMO = IMPACTO MÁXIMO
“Assim como o comissário de bordo diz no avião ‘coloque a máscara primeiro, antes de ajudar alguém’, mais do que nunca, os líderes devem dar prioridade ao seu bem-estar mental e físico para que possam operar com desempenho máximo.” Ou seja, para Tina Bonner, quando os líderes são saudáveis, por dentro e por fora, “eles tomam melhores decisões, têm mais empatia e fazem mais”.
Matthias Schultze (managing director, German Convention Bureau)
ABERTURA
“Estou convencido de que a liderança bem-sucedida do futuro requer uma mente aberta, bem como estruturas abertas”, sustenta Matthias Schultze, que inclui aqui o conceito de “inovação aberta”: partilhar ideias e aprimorá-las, criando valor e novos modelos de negócios.
Paul McVeigh (Master of Science, Performance Psychology)
O QUE É QUE O PARA?
Nos últimos dois anos, muitas pessoas fizeram uma pausa nas suas vidas e impediram-se a si mesmos de viver “a sua melhor vida”, diz Paul McVeigh. “Eu encorajaria todos a pensarem para onde estão a ir, o que realmente querem e a perceberem que realmente não temos tantos dias para criar esta vida, pois nunca se sabe quando as areias do tempo vão acabar.”
Daniel Scheffler (travel writer)
NÃO ACREDITE EM TUDO O QUE PENSA
“Não acredite em tudo o que pensa”, frisa, sem rodeios, Daniel Scheffler, que já escreveu para o New York Times, Spin, Wonderlust Travel, Vogue, Smithsonian Magazine, entre outros títulos. Explica o Grupo IMEX que este é “um alerta para deixarmos os nossos egos de lado, para calarmos a voz na nossa cabeça que tem 100 opiniões, frequentemente todas ao mesmo tempo, e para deixarmos de analisar e julgar previamente”, abraçando o conceito: “Coração, não cabeça. Aventura, não medo.”
Drew S. Holmgreen (CED e CBO, Meeting Professionals International)
SER EMPÁTICO
Segundo Drew S. Holmgreen, todos nós, individual e coletivamente, passamos por momentos estranhos nos últimos dois anos e colocámo-nos em lugares muito diferentes em termos mentais, físicos e emocionais. Assim, “liderando com paciência e compreensão e comprometendo-nos a ser empáticos, encontraremos o terreno positivo necessário para que todos prosperem”.
Tracy Stuckrath (fundador, thrive! meetings & events)
CRIAR EXPERIÊNCIAS INCLUSIVAS
“Quando os trabalhadores se sentem valorizados, respeitados e sabem que suas necessidades estão a ser atendidas no trabalho, eles sentem-se mais compelidos a participar plenamente e a fazer a diferença”, afirma Tracy Stuckrath, que acrescenta que “construir locais de trabalho verdadeiramente inclusivos incentiva um nível totalmente novo de envolvimento dos trabalhadores”.
Kai Kight (orador, artista, compositor e empreendedor)
COMPREENDER-SE A SI MESMO
“Acho que está na hora de construirmos locais de trabalho, ambientes e locais de encontro que sejam realmente construídos para os humanos dentro deles”, sublinha Kai Kight, para quem não é possível construir um mundo para nós mesmos, sem primeiro sabermos quem somos.
Carina Bauer (CEO, IMEX Group)
A GENTILEZA É UM SUPERPODER GLOBAL
Segundo as Nações Unidas, somos atualmente oito mil milhões de pessoas no mundo. “São muitos humanos a partilhar uma casa”, refere Carina Bauer. Convulsões políticas, guerras, pressões económicas e manchetes que gritam histórias de racismo, bullying, assédio, fraude, etc., têm marcado os últimos anos. E, embora tudo isto sugira que a humanidade está condenada, Carina Bauer não vê assim. “Quando a indústria global de reuniões e eventos de negócios se reúne, vejo – e sinto – generosidade, comunidade, gentileza, camaradagem, cooperação e, principalmente, uma compreensão inata de que os negócios funcionam melhor quando os países estão em paz, não em guerra.” Carina Bauer acredita que “podemos começar agora a criar um futuro melhor, mostrando pequenas gentilezas uns aos outros todos os dias”, e considera que, “se todos assumirmos a responsabilidade de nos comportarmos com um pouco mais de gentileza e compaixão”, é possível chegarmos, juntos, mais longe…