Joaquim Silva: as perdas da pandemia são um “MBA caríssimo”

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Joaquim Silva, responsável da Feeders, prefere ver o “copo meio cheio” e encara as perdas da pandemia como uma lição, um “MBA caríssimo”.

O estúdio da Event Point na BTL 2023 recebeu Joaquim Silva, da Feeders, que, entre outros temas, abordou a questão das perdas durante a pandemia. Para o responsável, que prefere ver o “copo meio cheio” o mais importante foram as lições retiradas do período, encarando-o como um “MBA caríssimo”. E, nesse sentido, acredita que “as empresas que permaneceram têm uma obrigação moral de tornar aquilo que eram maus-hábitos e más práticas em coisas boas, que se tornem boas para toda a gente”.

Para 2023 as expectativas são muito positivas. “Sentimos que há um potencial muito grande de ultrapassar tudo aquilo que eram os objetivos e as metas definidas muito mais cedo do que o esperado”, refere. No entanto, há constrangimentos. “Nós na Feeders fazemos parte de uma determinada cadeia de valor, que está entre as agências e o cliente final,e sentimos muito, fruto também da pandemia, que as estruturas ficaram mais curtas, ou seja existe uma maior solicitação, mas menos pessoas a conseguirem responder e a dar seguimento às solicitações pedidas, neste caso pelos clientes finais”. O que está a acontecer é, segundo Joaquim Silva, “uma mudança de paradigma”, e ainda não atingimos o “novo normal”.

A Feeders tem um objetivo claro para 2023: a internacionalização. “Temos uma estratégia de internacionalização que queremos por em prática este ano e que queremos que seja consolidada nos três anos seguintes e para tal estamos a desenvolver projetos especiais com os nossos parceiros e os nossos clientes”. Projetos esses que ainda não podem ser revelados.

Veja a entrevista na íntegra.

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