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Miguel Gavinhos: ‘Venha sem pressa’ conhecer o Fundão
22-03-2023
# tags: Incentivos , BTL , Turismo , Experiências
Miguel Gavinhos, vice-presidente da Câmara Municipal do Fundão, contou à Event Point que a região promove o slow tourism.
“O turismo é uma das alavancas económicas de uma região como a nossa”, que está situada nas imediações das serras da Estrela e da Gardunha. Para Miguel Gavinhos, “o turismo representa hoje uma das grandes alternativas daquilo que é a concentração em grandes centros urbanos, como Lisboa e Porto, ou o conceito tradicional de turismo”. A autarquia promove o slow tourism, um turismo suave, lento, que, no fundo, “promove tempo às pessoas”. E é por aqui que passa o slogan do Fundão na BTL: ‘venha sem pressa’.
A região disponibiliza um conjunto alargado de alojamentos (hotéis, turismo rural, alojamento local, glamping), num total de perto de duas mil camas, e uma vasta oferta de experiências no território. O Fundão conta com programas como o apadrinhamento de cerejeiras, ouvir música clássica debaixo de uma cerejeira, comboios turísticos aos longo dos pomares, visitas guiadas pela serra da Gardunha e pelos pomares do concelho, por exemplo.
A estas experiências estão associados “eventos únicos”, como a Festa da Cereja, a Festa dos Caminhos da Transumância, o Míscaros – Festival do Cogumelo, a Feira do Queijo da Soalheira, entre vários outros. O calendário de eventos é “muito relevante”, por serem um “catalisador para os agentes económicos, durante o ano todo”.
Os festivais gastronómicos – “aqui come-se bem” – envolvem os restaurantes e as pastelarias do Fundão; a festa em torno da cereja mobiliza todos os agentes da hotelaria… A diversidade de eventos, ao longo do ano, dinamiza a economia e o turismo. “Não é comum haver esta diversidade que puxa muito pelos valores e pelas características do território”, esclarece Miguel Gavinhos.
Todas as experiências são ajustáveis a quem visita a região, incluindo grupos de empresas e viajantes de negócios. O Fundão tem, para promover o team building, por exemplo, um parque aventura, circuitos de bicicleta homologados e programas como a apanha da cereja no pomar – experiências que o turista e as empresas olham como “produtos absolutamente diferenciadores, porque nunca tinham experimentado meter as mãos na massa”.
A sustentabilidade é uma preocupação da região, que tem uma grande marca: a natureza. Como exemplo, Miguel Gavinhos conta que a aldeia histórica de Castelo Novo recebeu o prémio de melhor aldeia do mundo – “uma aldeia pitoresca, mas com um elevado nível de proteção do património histórico”. Aos turistas e residentes foi facultado o acesso a veículos elétricos, para a circulação dentro da aldeia histórica, estando disponíveis bicicletas elétricas, segways e equipamentos para pessoas de mobilidade reduzida, de forma a garantir a inclusão.
Veja a entrevista na íntegra aqui.