Quake: vivenciar o terramoto de 1755 em Lisboa
27-04-2022
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O Centro do Terramoto convida os visitantes para uma experiência que permite vivenciar o terramoto de 1755, que destruiu parte da cidade de Lisboa.
Para relembrar a importância deste evento, tornando-o num acontecimento pedagógico recriado através de uma experiência interativa e imersiva, foi inaugurado o Quake, um espaço em Lisboa que permite ver e sentir o terramoto de 1 de novembro de 1755 e que pretende também informar e preparar a população para um eventual novo sismo.
O Quake junta história, entretenimento e ciência para proporcionar uma experiência diferente, ao longo de cerca de hora e meia, distribuída por mais de dez salas tecnológicas e totalmente didáticas. E ligar o passado ao presente e ao futuro foi o principal desafio da equipa, liderada por Ricardo Clemente e Maria Marques.
“Centenas de pessoas trabalharam dia e noite para dar vida a este centro e à magnitude dos acontecimentos nele retratados, nunca descurando a complexidade e a riqueza de todos os detalhes trazidos para o presente, cumprindo sempre o rigor histórico e científico dos factos”, explicam os fundadores do Centro do Terramoto, em nota de imprensa.
Os pilares que sustentaram todo o conceito do Quake foram construídos tendo como base o trabalho dos sismólogos Susana Custódio e Luís Matias (professores da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e investigadores do Instituto Dom Luiz) e do historiador e escritor André Canhoto Costa. O processo criativo foi coordenado por Marta Pisco (produtora de teatro); o desenvolvimento do conceito e a criação da experiência esteve a cargo da empresa Jora Vision; e o projeto do edifício Quake, situado em Belém, foi liderado pelo atelier Fragmentos.
O Museu de Lisboa/EGEAC, o Instituto Superior Técnico, o Museu Nacional dos Coches, o Palácio Nacional de Mafra/DGPC, o Serviço Municipal de Proteção Civil de Lisboa, o Museu da Marinha, o Município de Oeiras e a Paróquia de São Nicolau em Lisboa são também parceiros deste projeto.