Sete tendências a ter em conta em 2023, segundo a Cvent
12-12-2022
# tags: Tendências , Venues , Eventos , Dicas , Meetings Industry , Hotéis , Tecnologia
A Cvent publicou um eBook com sete tendências da indústria das reuniões e eventos que venues e hotéis devem saber para 2023.
Depois de mostrar o entusiasmo pelo regresso das reuniões presenciais, o ano de 2022 está a terminar com a promessa de um novo ano de recuperação da indústria de eventos. O eBook lançado pela Cvent – disponível aqui – apresenta as principais tendências da indústria para 2023, com vista a ajudar venues e hotéis a navegar no regresso crescente aos eventos, explica a Cvent em nota de imprensa.
O documento deixa algumas recomendações no sentido de ajudar os venues a atrair e a ganhar eventos de negócios e aborda temas como as melhores formas de lidar com a onda de eventos esperada em 2023, o que os organizadores de eventos esperam dos seus parceiros neste novo cenário, como a inflação está a afetar a forma como os organizadores tomam decisões e as formas como os venues podem usar a consciência social para atrair mais eventos. Aqui fica uma leve abordagem às principais tendências apontadas pelo eBook da Cvent.
1. Antecipar o aumento das reservas futuras
Avança a Cvent que os profissionais dos eventos estão mais otimistas do que nunca e que, segundo o relatório de outubro Cvent Planner Sourcing Report: Europe Edition, 83% dos organizadores esperam realizar mais eventos presenciais em 2023, em comparação com 2019. “Isso é uma notícia positiva, desde que os venues estejam preparados para lidar com o fluxo de reuniões e eventos com eficiência. É mais importante do que nunca ter uma equipa informada e experiente disponível para responder às necessidades do organizador”, explica a Cvent.
2. Foco no tempo e experiência dos participantes
Diz a Cvent que, e ainda de acordo com o relatório Planner Sourcing Report, 29% dos organizadores de eventos esperam que os parceiros de hospitalidade os ajudem a maximizar a experiência do evento, encontrando soluções de espaço criativas e concentrando mais tempo e esforço na criação de eventos melhores. E depois dos condicionamentos impostos pela pandemia, “há agora um foco maior no retorno de tempo, experiência e investimento para os participantes do evento. O conteúdo ainda é rei, mas também se trata de criar conexões significativas e ter experiências únicas e inesquecíveis que os participantes perderam nos últimos dois anos.”
3. A influência do ativismo social no planeamento de um evento
“A pandemia fez com que as pessoas fossem mais socialmente conscientes”, refere a Cvent, indicando uma pesquisa da Shopkick, realizada em 2021 com mais de 10.000 consumidores, que revelou que 39% queriam saber se os valores das empresas estão alinhados com os seus. Com estas informações, os organizadores podem entender melhor as motivações dos seus participantes e pensar como lhes dar um conteúdo mais envolvente. Além disso, “vão querer venues que os ajudem a criar atividades e oportunidades que reflitam essas prioridades”.
4. O tridente dos eventos híbridos, virtuais e presenciais
“Na Future of the Event Industry Summit 2022, da Skift Meetings, mais da metade dos participantes entrevistados disseram que usariam principalmente formatos de eventos híbridos na última parte do ano. A transformação digital da indústria, impulsionada pela pandemia, significa que os eventos híbridos e os componentes virtuais dos eventos presenciais chegaram para ficar, já que podem alcançar mais participantes e o conteúdo gravado pode durar muito tempo após o término do evento”, escreve a Cvent. E este tridente dos eventos híbridos, virtuais e presenciais é “poderoso” para as empresas e algo que os venues devem estar preparados para proporcionar. “Isso significa ter acesso à tecnologia mais recente e conseguir ajudar os organizadores a criar conteúdo de vídeo de alta qualidade”, não chegando apenas aos venues ter ligações de alta velocidade à internet.
5. Atividades de saúde e bem-estar
Adianta a Cvente que o Global Wellness Institute projeta uma taxa de crescimento anual de 21% para o turismo de bem-estar até 2025, o que significa um aumento do interesse em spas, sustentabilidade e bem-estar mental. Assim, os espaços de eventos devem destacar as atrações e comodidades locais de bem-estar, pois isso pode atrair mais organizadores, bem como devem considerar incorporar alguns desses elementos, como, por exemplo, realizar um mini-mercado de agricultores locais, oferecer aulas de culinária ‘da quinta para a mesa’ ou colaborar com um spa para a realização de tratamentos especializados.
6. Mais destinos de lazer
De acordo com uma pesquisa publicada no National Bureau of Economic Research, o trabalho remoto levou ao aumento das horas de trabalho em 2020 e 2021. Relativamente a 2022, registou-se um aumento nas viagens ‘bleisure’ – tendência que já se notava antes da pandemia, mas que se mantém em crescimento, devido às mudanças nos hábitos de trabalho. Os venues devem enfatizar o valor do ‘staycation’ e mostrar as experiências que os participantes podem encontrar.
7. A tecnologia ao serviço dos eventos
São vários os avanços tecnológicos que podem beneficiar os profissionais da indústria dos eventos. “Se os organizadores pudessem usar um VR headset para ver exatamente como seria o espaço do evento”, isso iria economizar tempo e aumentaria a capacidade de venda do venue. À medida que são lançadas novas tecnologias, como realidade virtual e realidade aumentada, os profissionais pretendem integrar essas ferramentas nos seus processos. A realidade virtual “tem o potencial de mudar a maneira como se procuram venues, planeiam eventos, se colabora com a equipa local e se envolvem participantes em todo o mundo”, conclui a Cvent.