The House: de abrigo criativo a espaço dedicado aos eventos

Entrevista

26-07-2023

# tags: Lisboa , Venues , Eventos

A The House of Hope and Dreams vai renascer como The House e vai ser um “event space puro”, com capacidade para receber vários tipos de eventos.

Inaugurada em julho de 2019, a The House of Hope and Dreams vai entrar numa nova fase. A festa de despedida do espaço, enquanto abrigo criativo que acolhia alguns eventos, aconteceu no sábado, 22 de julho. O venue vai entrar em obras e reabrir como The House, com uma nova missão e com mais capacidade para receber eventos.

A The House of Hope and Dreams “nasceu com a missão de dar espaço físico às muitas pessoas que, por estarem no início dos seus projetos e sonhos, não o podiam pagar. Recebemos dezenas de artistas, chefs e empreendedores ao longo dos anos e, de vez em quando, fazíamos um ou outro evento com marcas de que gostávamos”, começa por explicar Gonçalo Castel-Branco, dono do venue lisboeta.

Mas o mercado sentiu os impactos da pandemia e o cenário mudou. “Hoje já não é a falta de espaços físicos a barreira entre os sonhadores e os seus projetos, já que a maior parte passou a trabalhar em casa ou remotamente. Assim, achámos que estava na hora de uma nova fase”, acrescenta.

Um espaço aberto, flexível e apto para vários tipos de eventos


Gonçalo Castel-Branco adianta que vão ser realizadas pequenas obras no espaço, durante o mês de agosto, para “depois reabrimos com a nossa nova marca”, a The House. “A ideia é passarmos a ser um event space puro, agora com mais capacidade para receber eventos até mais tarde, numa zona fantástica de Lisboa, abraçando aquilo que é a maior mais-valia do espaço: ser totalmente aberto, flexível, capaz de receber desde eventos corporate e reuniões a lançamentos de carros, workshops de cozinha ou festas de aniversário com DJ”, sublinha.

Esta necessidade de alterar a missão do venue surgiu com a “mudança de paradigma do mercado” e com o “aumento da procura para eventos que não estávamos prontos a receber”. Assim, a The House (re)nasce para dar resposta a esta procura.

Gonçalo Castel-Branco espera que a The House “continue a receber o melhor do que se faz em Portugal” e que também se continue a destacar “pela flexibilidade do espaço e profissionalismo da equipa que o gere”, conclui. No fim de contas, a esperança e os sonhos só saem mesmo do nome do venue. O espírito diferenciador mantém-se.

© Maria João Leite Redação