Auditório Francisco de Assis, um espaço “flexível” e “multifacetado”
20-02-2024
# tags: Venues , Eventos , Congressos , Porto , Eventos corporativos , Conferências
Situado no Colégio Luso-Francês, no Porto, o Auditório Francisco de Assis está apto a acolher vários tipos de eventos.
Numa primeira fase, o Auditório Francisco de Assis era apenas para “usufruto interno” do Colégio Luso-Francês, para apresentações cénicas ou musicais dos alunos. “A administração, porém, rapidamente percebeu que poderia rentabilizar o espaço, uma vez que o uso do mesmo era muito reduzido, apenas com as atividades internas esporádicas”, explica Nuno Santos, gestor do espaço. Assim, em 2021, o auditório foi aberto ao exterior, passando a ser alugado “a todas as instituições que necessitassem de um espaço para realizar os seus eventos”.
O primeiro evento realizado foi um dos CTT, em setembro de 2021. Desde então, a atividade do Auditório Francisco de Assis “tem vindo a crescer de forma exponencial”, afirma Nuno Santos, acrescentando que, em pouco tempo, o espaço conta já com “mais de 150 eventos (nacionais e internacionais) e mais de 100 clientes em carteira (que repetem os seus eventos)”, entre conferências, reuniões, sessões de formação ou entregas de prémios, por exemplo.
De acordo com Nuno Santos, o Auditório Francisco de Assis acolhe “todo o tipo de eventos, desde uma apresentação de uma escola até um congresso internacional, a passar por concertos de artistas nacionais e internacionais”, porque o espaço é “flexível” e “serve tanto um evento pequeno como um evento mais complexo”.
Os eventos recebidos podem ser agrupados em diferentes áreas, como corporativo (26,25%), académico (23,75%), religioso (18,75%), musical (12,50%) e cénico (11,25%), sendo também utilizado por tunas académicas (7,50%).
“Um dos poucos locais no Porto com uma lotação de 400 lugares”
Além da flexibilidade do espaço, o Auditório Francisco de Assis realça a sua capacidade – conta com 399 lugares – e o facto de ter “equipamentos e infraestruturas que lhe permitem acolher todo o tipo de eventos empresariais, socioculturais, artísticos e académicos”.
O espaço dispõe ainda de dois foyers (inferior e superior), “ideais para showrooms, exposições, coffee breaks, catering”, um lobby exterior, apoio técnico audiovisual, climatização, estacionamento gratuito (com 97 lugares), copa para apoio ao catering, um palco (com 140 metros quadrados), um terraço exterior, uma régie, entre outros espaços e serviços.
Em termos de condições técnicas, o auditório conta com equipamento cénico (cortina régia com abertura motorizada à americana, duas telas de projeção – frontal e de fundo –, e mesas de conferência, por exemplo), equipamento de som, audiovisual e de iluminação, e instrumentos (como um piano acústico de cauda).
De referir ainda que o Auditório Francisco de Assis está ainda preparado “para receber clientes com mobilidade reduzida”, disponibilizando elevador, rampas e seis lugares dedicados.
Para Nuno Santos, este é um espaço diferenciador, pelo facto de ser “um dos poucos locais no Porto com uma lotação de 400 lugares”, já que “existe um gap na cidade entre os 200 e os 1.000 lugares”. E garante: “Nós preenchemos essa lacuna e apresentamos uma solução chave-na-mão, com ótima relação preço/qualidade. Temos um espaço novo, intimista e bastante apelativo, tanto para o cliente como para o público. Super multifacetado, serve tanto pequenos eventos como grandes eventos, o que nos permite acolher todo o tipo de eventos! Trabalhamos para o cliente, da forma mais profissional e personalizada possível, adaptando o espaço às suas necessidades.”
“Queremos crescer na área corporativa e apostar neste mercado”
Dos eventos realizados no Auditório Francisco de Assis, Nuno Santos destaca três. A abrir, o evento dos CTT, por ter sido “o primeiro cliente”, tendo incluído a reunião anual de quadros, um catering e uma reunião do conselho de administração no foyer. “Foi muito caricato”, descreve.
O gestor do espaço destaca também o evento da empresa de seguros Cesce (via agência espanhola Rpa Marketing Y Comunicación), “pela produção grandiosa e complexidade do evento”, no que se refere ao ornamento do foyer e do palco. Trata-se de “um congresso anual que se realiza em cidades diferentes todos os anos” e “conseguimos acolher no nosso espaço o de 2024”. Segundo Nuno Santos, “desde os diversos intervenientes em palco, projeções, catering, foi um evento all in”.
Um outro evento que também está no pódio é o concerto da cantora e produtora escocesa Kathryn Joseph, promovido pelos Suspeitos by Mr. November – Cooperativa de Artes e Espetáculos. “Foi dos concertos mais intimistas que presenciei até hoje! Possuímos um piano de cauda profissional, a que a artista deu uso. Pude conhecer a cooperativa ‘Suspeitos’, um grupo maravilhoso que traz artistas estrangeiros a Portugal”, frisa.
O feedback dos clientes tem “sido sempre muito positivo”. Nuno Santos diz que a equipa fica feliz depois de cada evento realizado e “só o facto de os clientes voltarem, já nos diz muito”. Os clientes realçam o facto de o espaço estar bem localizado e ter boa capacidade, de ser moderno e bem equipado, com uma “ótima acústica e assentos confortáveis”, além do estacionamento e outros serviços. Destacam também que é um “espaço muito bom para eventos” e o profissionalismo da equipa, que está atenta aos detalhes e às necessidades dos clientes.
De acordo com Nuno Santos, “lançar um projeto de raiz é, sem sombra de dúvidas, muito difícil”, pelo que é “gratificante” ver que, ao fim de pouco tempo, o Auditório Francisco de Assis conseguiu criar “uma carteira de clientes sustentável”.
“Trabalhamos, e trabalharemos ainda mais, sempre numa perspetiva de melhoria contínua e atentos ao mercado (tanto de soluções, como de potenciais clientes). Pretendemos abraçar novos segmentos de mercados, tais como o M.I.C.E. e promotores musicais. Queremos crescer na área corporativa e apostar neste mercado, pois sabemos que é um mercado em franca expansão. Iremos, dentro dos possíveis, investir em equipamento/estruturas para fazer face às necessidades dos nossos clientes”, conclui.
© Maria João Leite Redação
Jornalista