Exponor: “Temos a agenda reservada como num ano normal antes da pandemia”
02-03-2022
# tags: Exponor , Matosinhos , Venues , Eventos , Congressos , Feiras
Entrevista a Diogo Barbosa, diretor-geral da Exponor.
Apesar dos receios e dos incómodos que resultam da pandemia e que ainda se sentem neste primeiro trimestre do ano, a agenda da Exponor para 2022 está “perfeitamente normal”, com eventos de todos os tipos e de diversos setores. Diogo Barbosa, diretor-geral da Exponor, contou à Event Point como está a decorrer a retoma neste espaço para feiras e eventos, localizado em Matosinhos.
Como está a correr a retoma dos eventos na Exponor?
Os eventos e feiras estão a correr bem, dentro da normalidade. No último trimestre de 2021 já recebemos e organizamos quatro eventos de alguma dimensão. Recebemos recentemente a Modtissimo [16 e 17 de fevereiro], que foi uma feira de sucesso, com muitos visitantes e expositores.
O que consta mais na agenda para este ano: eventos de pequena ou grande dimensão? E que tipo de eventos?
A agenda de 2022 é perfeitamente normal, com eventos grandes e pequenos, de todos os setores e tipos: feiras profissionais de vários setores (Expocosmetica, IDF, Concreta, …), concertos e festivais (Gala Nova Era, Iberanime) ou eventos desportivos (Rally de Portugal). Temos a agenda reservada como num ano normal antes da pandemia.
O mercado já está a voltar ao normal ou há ainda muitos receios?
Neste primeiro trimestre ainda se nota algum receio. Não propriamente pelo medo da Covid, mas mais pela chatice que é ter de fazer testes à entrada ou testes para viajar. Adiamos as nossas maiores feiras de abril para a frente e notamos logo uma enorme procura. Foi especialmente notório em feiras como a Qualifica, por exemplo.
Com que tipo de desafios se deparam hoje que não existiam antes?
O aumento enorme de custos com a realização de feiras. Houve muitas mudanças ao nível de recursos humanos, que fez com que houvesse uma redução da disponibilidade e um consequente aumento do valor, mas também o aumento de matérias para construir, aumentos dos transportes, etc.
Tendo em conta o ainda atual contexto pandémico, há alguma novidade em termos de serviços (segurança, higiene, …)? Fizeram algum tipo de adaptação do espaço?
Nada fixo. Montamos estruturas para controlar as entradas e saídas; temos os normais dispensadores de gel e mais sinalética de comunicação. A maior adaptação foi ao nível da maior introdução de meios digitais para apoiar as nossas feiras, com a ferramenta E+E, que permite uma iteração constante entre o expositor e o visitante, bem como permite a credenciação online e a entrada no recinto sem contacto humano.
É possível fazer um pequeno balanço do impacto da pandemia no venue?
Quebras acima dos 50%, tanto em 2020 como em 2021.
Que expectativas têm para este ano? Sentem que 2022 pode ser o ano da efetiva retoma do setor?
Se depender apenas da situação pandémica, sem dúvida.
©Exponor
© Maria João Leite Redação
Jornalista