Apresentado novo modelo para contratualização da promoção externa
11-07-2022
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O Turismo de Portugal apresentou uma proposta para o novo modelo para a Contratualização da Promoção Turística Externa, a vigorar entre 2023 e 2025.
O Turismo de Portugal apresentou ao Conselho Estratégico para a Promoção Turística Externa (CEPT) – estrutura consultiva do Governo em matéria de promoção turística externa e de concertação estratégica, presidida por Rita Marques, secretária de Estado do Turismo, Comércio e Serviços – um novo modelo para a Contratualização da Promoção Externa, para vigorar entre 2023 e 2025.
A proposta tem como principais objetivos um maior foco e flexibilidade da promoção, o aumento das sinergias entre entidades, o reforço da coordenação na promoção digital, uma maior representatividade das agências de promoção nas regiões e a otimização dos recursos humanos e financeiros.
O Ministério da Economia explica, em comunicado, que o Turismo de Portugal contratualiza anualmente a sua atribuição de promoção externa dos destinos regionais com as sete Agências Regionais de Promoção Turística (ARPT), entidades criadas e certificadas para esse efeito pela Confederação do Turismo de Portugal e pelo Turismo de Portugal para a operacionalização dos Planos Regionais de Promoção Turística Externa.
O Turismo de Portugal defende que, considerando os objetivos definidos na Estratégia de Turismo 2027 (ET 2027), o plano ‘Reativar o Turismo, Construir o Futuro’ e as exigências da recuperação, é importante introduzir alterações no atual modelo de contratualização da promoção externa regional, que atinge este ano a sua caducidade, para que respondam de forma mais assertiva às atuais exigências e à otimização dos fundos públicos. Assim, o Turismo de Portugal organizou um processo de auscultação às entidades envolvidas, identificando pontos críticos que o novo modelo pretende sanar.
Novo modelo assenta em cinco eixos de atuação
O comunicado avança que o novo modelo de contratualização assenta em cinco eixos de atuação: maior foco na comercialização; maior representatividade das ARPT, em diversidade, compromisso e responsabilidade; maior abrangência regional e local; melhor otimização dos recursos financeiros e humanos; estabilização de objetivos. Desta forma, pretende-se promover Portugal enquanto destino turístico de forma concertada, coerente e eficiente, sustentando a recuperação económica do setor do turismo.
“O turismo desde há muito que é um setor fundamental na economia portuguesa e será, sem dúvida, um dos motores para retoma neste pós-pandemia, que, aliás, neste setor, está a superar as nossas melhores expetativas. Os turistas internacionais estão a voltar, com alguns mercados a superar o desempenho relativamente ao período homólogo de 2019, para o que tem sido muito importante a nossa estratégia promocional e a articulação de esforços entre todos os que têm representação no CEPT”, referiu Rita Marques, durante a reunião realizada na quinta-feira.
Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, realçou, no final do encontro, “a importância do modelo organizativo do turismo em Portugal, permitindo que quer o setor público, quer o setor privado participem ativamente no desenvolvimento do setor. Com as melhorias no modelo da contratualização, espera-se que essa dinâmica saia ainda mais reforçada e Portugal mais competitivo nos mercados internacionais”.