O recinto foi a grande onda do Meo Marés Vivas

Reportagem

20-07-2022

# tags: Marcas , Ativação de Marca , Festivais , Eventos , Música , Meo Marés Vivas

A grande novidade da edição deste ano do Meo Marés Vivas foi a nova localização do evento.

O antigo Parque de Campismo da Madalena, em Vila Nova de Gaia, foi o local escolhido para receber os festivaleiros do Meo Marés Vivas 2022. É um recinto com uma área cinco vezes superior em relação ao antigo local, o que permitiu aumentar a lotação para 30 mil pessoas, dando assim resposta ao crescimento anual do festival. O investimento também acompanhou este aumento, subindo para três milhões, cerca de 25% superior à última edição.

A configuração do novo espaço proporcionou aos festivaleiros melhores condições de conforto, segurança e, consequentemente, uma melhoria nos acessos entre os diferentes palcos. As condições já instaladas do parque de campismo, como os arruamentos e os WC, permitiram uma melhor organização do recinto.

O aumento do número de festivaleiros também levou ao aumento da praça de alimentação, onde não faltou quantidade e variedade, e também espaços bastante aprazíveis para descansar e saborear uma refeição. Obviamente, não faltaram as filas, mas nada de desesperante.

Mais condições para as marcas

Melhores condições do recinto significam melhores condições para as marcas trabalharem e contactarem com o público. Apesar de este não ser um daqueles festivais onde existe uma proliferação de marcas, este crescimento do evento também passa muito pelo apoio destas.

A RTP voltou a ser a televisão oficial do evento e a patrocinar um dos palcos – o palco Comédia. Por ali passaram uma série de humoristas da nova geração, como Mónica Vale de Gato, João Dantas, Inês Coimbra, Vítor Sá, entre outros. A complementar o apoio, alguns concertos do festival foram transmitidos em direto.

Uma marca que está tradicionalmente presente é a Kia, que é parceira do festival desde 2013, como viatura oficial. E este ano voltou a ativar o conceito Kia Shuttle, oferecendo boleias aos festivaleiros no acesso ao recinto. No seu espaço, para além da exposição de viaturas, a marca apostou na atividade da moda: maquilhar todos aqueles que fossem ao seu stand. Resultado: filas enormes.

Quem esteve muito ativa no recinto e a atrair muitos festivaleiros ao seu stand era a Argatintas. Sob o lema “Tens lata para ajudar?”, a marca desenvolveu uma ação, que consistia no arremesso de bolas em direção a uma parede de velcro. Por cada três bolas arremessadas a Argatintas doava um litro de tinta e quem acertasse nos alvos ganhava um brinde. Esta é, aparentemente, uma marca desenquadrada para um festival, mas esta é uma aposta natural para quem procura notoriedade junto de um público mais jovem. Estar no território da música e da felicidade é sempre uma associação positiva para qualquer marca.

E agora a música…

A grande novidade foi o palco Roda de Samba, com um conceito diferente e inovador em festivais. A Orquestra Bamba Social, um grupo formado no Porto com músicos brasileiros e portugueses, foi responsável pela animação do espaço, atuando várias vezes ao longo dos três dias do evento. Mais do que um concerto, foi uma espécie de almoço prolongado entre amigos à volta de uma grande mesa em que cada um pega num instrumento e começa a tocar. E, de repente, estamos num qualquer bairro brasileiro a dançar samba.

Com todos os bilhetes esgotados, o festival contou com 35 bandas e artistas nacionais e estrangeiros. Do cartaz fizeram parte Bryan Adams, Maluma, Jessie J, Anitta, James, Fer Lemos, Miguel Araújo, Máximo Park, Bárbara Tinoco, Maro, Vitão, DJ Perez, Beatriz Rosário, Rita Laranjeira, Diogo Piçarra, The K´s, entre muitos outros.