Triologia comemora 15 anos e “o melhor ainda está para vir”

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Empresa de organização de eventos corporativos tem hoje uma equipa multidisciplinar, com “relações fortes e parceiros sólidos” que “vestem a camisola” da Triologia.

Quando, em 2008, Vasco Mendes de Almeida fundou a Triologia, a empresa era praticamente um ‘one man show’. “Como muitas empresas no nosso país, comecei sozinho, a fazer tudo: era comercial, era financeiro, era produtor, era criativo. Os primeiros anos foram anos de muita resiliência e luta, mas trouxeram bons resultados para o futuro”, recorda o Managing Partner da empresa de organização e produção de eventos.

Vasco Mendes de Almeida “sempre teve uma enorme preocupação com a parte financeira e em ser bom pagador”, o que deu à Triologia “sempre bons frutos, sem financiamentos, com um crescimento sustentado, sem ganâncias e preparados para a incerteza”.

Passo a passo, a empresa foi crescendo e em 2019 deu “um enorme salto”, com “nova equipa, maior estabilidade, novos e maiores projetos”. Pouco depois, a pandemia de Covid-19 “obrigou a repensar o negócio na sua globalidade”.

“Tivemos de travar a expansão para que estávamos delineados, demitimos colaboradores com valor e tivemos de cancelar projetos que estavam aprovados. Pura e simplesmente hibernámos. Foram tempos difíceis mas, simultaneamente, tempos de reflexão, de melhoria de processos e de procura de soluções. Foram essas soluções que fizeram o ano de 2021 um dos melhores da nossa história e entrar num novo período de grandes conquistas em 2022 e 2023. O melhor ainda está para vir”; afirma Vasco Mendes de Almeida.

Equipa está mais independente

A Triologia assume-se hoje como “uma empresa de organização e produção de eventos competente, séria e ao nível das melhores que existem em Portugal”, com “relações fortes e com parceiros sólidos que vestem a camisola”.

Quinze anos depois, a empresa tem uma equipa multidisciplinar e o que “mais orgulha” Vasco Mendes de Almeida é o facto de se ter tornado “quase irrelevante” na estrutura. “O que quero dizer é que me tornei ‘apenas’ em mais um elemento da equipa. Com a equipa e métodos criados não tenho de estar sempre colado ao telefone. Sinto que a empresa já não depende de mim”, explica.

Para o managing partner da empresa, “a chancela dos eventos Triologia vende muito mais ‘new business’ do que dizer que é ‘a empresa do Vasco’”. “Isso dá-me uma enorme satisfação. É sinal de que crescemos bem e estamos no bom caminho. Sempre fui um team player”, acrescenta.

Questionado sobre os eventos mais memoráveis para a empresa ao longo do seu percurso, Vasco Mendes de Almeida sublinha que “existem vários eventos marcantes quer pela dimensão, quer pela especificidade, quer mesmo pela dificuldade de implementação”, pelo que “seria muito injusto nomear apenas um evento”.

Agradecendo aos clientes que confiam no trabalho e “entrega” da Triologia, o responsável pela empresa considera que “sem eles nada disto seria possível”.


Vasco Mendes de Almeida

“Há espaço para todos”

Fruto da experiência em eventos, a Triologia “tem sido abordada por investidores para o desenvolvimento de novos projetos, sempre na área do entretenimento com tónica conceptual” e por esse motivo irá “lançar nos próximos tempos dois a três novos negócios, com parceiros estratégicos, numa lógica de diversificação”.

A Triologia vai “continuar a apostar no mercado nacional, alcançando clientes com novas e diferenciadas áreas de negócio”, por “acreditar que há espaço para todos” e que “não é preciso canibalizar o mercado”.

Atentos “às novas tecnologias, às novas soluções, tendências e áreas interdisciplinares que permitem trazer sofisticação e singularidade aos eventos”, Vasco Mendes de Almeida considera que esta estratégia será “uma das vantagens” da Triologia no futuro. “Estamos a trabalhar arduamente nesse sentido”, afirma.

Confiantes de que “há muito mercado para conquistar e oportunidades para agarrar já que Portugal está na moda”, o managing partner da Triologia explica que são precisos “bons aliados para fazer um bom trabalho e a verdade é que os parceiros podem ser os melhores ou os piores”.

“No período pós-Covid tivemos de deixar de trabalhar com algumas empresas e pessoas, porque simplesmente não perceberam qual era o seu papel no mercado dos eventos. A ética profissional é um dos fatores mais relevantes para a Triologia e infelizmente aquele que mais se perdeu nesse período”, acrescenta Vasco Mendes de Almeida.