Binance no Nos Primavera Sound: “O nosso principal pilar é a comunidade”
14-06-2022
# tags: Marcas , Ativação de Marca , Festivais , Eventos , Nos Primavera Sound , Empresas
A presença da Binance, uma corretora de criptomoedas, no Nos Primavera Sound foi uma estreia da marca em festivais de música.
Tudo gira em torno da comunidade e é nesse campo que se cruzam os valores da empresa e do festival. Foi por isso importante o envolvimento com a comunidade, com o público do Nos Primavera Sound, que se interessa pelas novas tecnologias e por este universo, explica João Pedro, local manager da Binance. E a estreia excedeu as expectativas…
Que tipo de ativação é que a Binance está a executar no festival?
A ativação começa, na verdade, com toda esta parceria que foi estabelecida com o Nos Primavera Sound, que é um festival que, efetivamente, procura estar na frente da inovação e trazer coisas para a sua comunidade que tragam valor. Então, foi clara a importância de estabelecer uma parceria destas. O Nos Primavera Sound tinha interesse em envolver mais a comunidade e em encontrar uma forma de trazer esta nova tecnologia. E foi aqui que foi criada esta coleção de NFT, que acaba por ser o primeiro passo da parceria. Todas as pessoas que vieram ao festival receberam um NFT gratuito. Apesar de ter muita aplicabilidade diferente e de poderem ser definidos de formas diferentes, acabam por ser os novos collectibles da era moderna. E todas as pessoas que vieram ao festival receberam um como lembrança.
A Binance dá nome a um palco, mas tem também aqui um stand, com várias ativações. Em que consistem?
Nós temos aqui um palco e isso, para questões de posicionamento da marca, é obviamente muito importante. Mas a Binance é uma empresa que é bastante focada na sua comunidade, o nosso principal pilar é a comunidade. Então não faria qualquer sentido para nós estar num festival e apenas ter um palco ou trazer esta inovação de poderem ser feitos pagamentos com criptomoedas. Nós queríamos envolver-nos com a comunidade, queríamos mostrar quem somos e queríamos convidá-la a conhecer-nos. Nós, de certa forma, abrimos as portas da nossa casa às pessoas, é isso que aqui está a acontecer.
Montamos aqui o cofre da Binance, onde guardamos os nossos tesouros, e estamos a dar oportunidade a todas as pessoas que vieram ao festival e que têm este NFT do Primavera Sound de tentarem abrir o nosso cofre, de tentarem tirar um dos nossos tesouros e ficar com eles. Os tesouros são umas lembranças, mas um deles é a nossa criptomoeda (BNB), que é bastante interessante. Algumas pessoas já a ganharam e saíram daqui certamente saíram daqui bastante contentes. Mas, no fundo, é isso, é aqui uma tentativa de envolvermo-nos mais com a comunidade.
São esses os valores que se cruzam com o Nos Primavera Sound?
Sim. O público do Nos Primavera Sound acaba por ser o nosso público-alvo ou aquele a que nós damos muito valor. São as gerações mais jovens que estão na liderança de adotar estas novas tecnologias e nós procuramos interagir bastante com elas. Apesar de Portugal ser um dos países que mais cartas tem dado dentro desta indústria – de critpomoedas, de blockchain e da própria tecnologia –, nós queremos garantir que toda a gente, mas principalmente as novas gerações, tem acesso ou, pelo menos, tem conhecimento sobre isto.
Nós temos procurado fazer várias parcerias nesse sentido, principalmente ao nível da educação – já anunciamos a nossa parceria com o Porto Business School… Isto acaba por ser também uma forma de dar a conhecer a estas gerações mais jovens esta indústria que está emergente e que certamente irá ter muitas oportunidades a nível de mercado de trabalho. Já existem, mas no futuro vai existir cada vez mais.
É a primeira vez que ativam a marca em festivais de música?
Em festivais de música é a primeira vez que a Binance está a fazer uma ativação de marca.
Porquê esta aposta?
Nós gostamos de experimentar coisas diferentes. No fundo, é isso que temos tentado fazer ao longo do tempo. Mas, voltando à questão da comunidade, é evidente que, pela definição do público do Nos Primavera Sound, é algo que faz sentido. É um público jovem, que está a par das novas tecnologias ou que tem interesse em conhecê-las. Temos tido centenas, milhares de pessoas a virem aqui com curiosidade em compreender o que é isto da blockchain, das criptomoedas, que é o tema do momento, já há bastante tempo.
Está a corresponder às expectativas?
Claro que sim. A Binance é uma empresa totalmente descentralizada no sentido em que trabalhamos todos remotamente pelo mundo fora e praticamente não temos uma presença física. E é bom ter este envolvimento com a comunidade e compreender que, efetivamente, existe um interesse muito grande em saber quem somos e em conhecer este mundo.
E como é que está a ser o feedback do público?
Está a ser muito bom. Estamos muito surpreendidos com duas ou três coisas, sendo uma delas o facto de o público, afinal, saber mais do que o que pensávamos inicialmente. Mas existe um interesse enorme, é isso que temos notado. As pessoas querem saber, as pessoas querem compreender o que é que aqui está. E isso está a exceder as nossas expectativas.
© Maria João Leite Redação
Jornalista