Reconhecer ou não ser
11-11-2024
# tags: Eventos
Reconhecer é apontar, que é como quem diz identificar, para valorizar e celebrar enaltecendo.
Quando apontamos, tornamos visível e expresso o Reconhecimento, mas nem sempre assim se faz, sabemos.
E porque não, quando o porque sim é tão mais evidente? Mas ele há lugares-contexto, onde o ego é grande e o próprio lugar pequeno, onde não sobra generosidade para o nobre ato do Reconhecimento, ou falta inteligência que o use qual fermento em receita de compromisso e motivação.
De volta: não são os exemplos menos bons que aqui me importam.
Nas Organizações Multinível, o Reconhecimento assume um papel absolutamente central e fundador, sendo gerador da energia, do amor, da emoção que catapultam do intangível para o concreto na forma de resultados, leia-se vendas.
Tão importante quanto o Reconhecimento é a forma que lhe assiste, tantas vezes na embalagem do que um evento pode ser e entregar.
Sabe quem me conhece que acredito em magia, na efabulação e no conceito afinal. Acredito na significação e no storytelling, não como cliché atirado em apresentações corretas e bonitas polvilhadas do jargão tendência, mas porque me convenço que os olhos projetam mais do que veem, e que a imaginação é fonte do brilho inefável que os olhos (e os eventos) dizem por vezes.
O evento oferece-se como uma oportunidade de re-significar, enaltecer ou re-experienciar os valores, o adn-história, a mensagem e/ou os objetivos da marca.
No evento contentor-conteúdo em que o Reconhecimento se assume central, o output é, nada mais, nada menos, do que a emoção, o carrossel que leva o auditório à exultação, mas também à comoção, à lágrima que chega na forma de redenção, frequentemente o momento clímax de uma narrativa pessoal de autossuperação.
Se os protagonistas são os reconhecidos, já a batuta cabe a quem primeiro lidera, personifica e entrega mentoria e educação, influência transformadora e ativação, inspiração e aspiração.
Nesta altura, já percebe, quem aqui chegou, que me apaixonei.
A propósito de um novo diferente cliente, fui cativada pela missão que visa apoiar o desenvolvimento de cada elemento-agente-representante-vendedor, também, naturalmente, fornecer ferramentas, mas sobretudo dotar, quem escuta e assiste, de empoderamento próprio, da crença no auto-talento, seja este o que for, desembocando assim no final feliz que só o amor incondicional de cada um por si próprio, num quadro colaborativo de pertença e convergência, pode lograr.
Entendo ainda que na nossa realidade – que são muitas, bem sei – a cultura do Reconhecimento que é marca das Organizações Multinível contribui à sua escala, não tão pequena assim, para convocar um paradigma outro – inabitual, digo-o eu – no qual a balança pode ser win win, no qual o sucesso do outro inspira e estimula reciprocamente, legitimando a ambição individual, no qual as conquistas alcançadas e a genuinidade são celebradas na qualidade de feitos coletivos.
Mais eis que, a bem da coerência que almejo sem, todavia, alcançar, vou até ali reconhecer a 51ª variação de mergulho do meu filho.
Tenham um bom Verão.
© Renata de Amaral Opinião
CEO da Couture Agency