Maarten Schram: “O nosso ADN é único; inventivo, criativo, decisivo”

14-09-2020

O fundador da LiveCom Alliance falou à Event Point International sobre esta nova "era desafiante".

Maarten Schram, diretor e fundador da LiveCom Alliance – European Institute for Live Communication, partilhou com a Event Point International o trabalho que tem sido feito pelo instituto. Mas, em entrevista, abordou também o “novo normal” das empresas de eventos, que estão a implementar as medidas e os protocolos de segurança necessários e a preparar-se para a retoma da atividade. Esta é uma parte da entrevista que pode ler na íntegra aqui.

 

Qual é o feedback que tem sobre o impacto da pandemia na Europa?

Obviamente, o impacto da Covid-19 é desastroso. Em março, a LiveCom Alliance deu logo início a um inventário de medidas governamentais e de iniciativas associativas entre os nossos membros. As medidas governamentais, na generalidade, são mais ou menos comparáveis em toda a Europa. No entanto, claro que com algumas ligeiras diferenças em vários países, as associações são inventivas e trabalham arduamente para servir e apoiar os seus membros e a indústria nacional no geral. É um orgulho ver isto a acontecer. Entretanto, todos se estão a preparar para a fase da retoma, lidando com as medidas de proteção e de segurança e com os protocolos impostos pelos Governos e entidades nacionais de segurança. Estamos agora a dar início às LiveCom Alliance Restart Sessions, uma série de entrevistas com porta-vozes de associações-membro sobre a forma como se preparam para a retoma da nossa indústria, no sentido de informar e inspirar outros neste tópico tão delicado e urgente.

Em termos de eventos, como vê a adaptação das agências a este “novo normal”?

O nosso ADN é único; inventivo, criativo, decisivo. Portanto, vejo muitos novos conceitos e iniciativas inovadoras. Os negócios foram convertidos parcialmente em negócios digitais. Mas é obviamente uma era desafiante. Agências de toda a Europa são fortemente atingidas por esta crise, estão a lutar com os seus custos, equipa e falta de (novos) negócios. Muitos (em vários casos, todos) projetos são adiados ou cancelados. Uma vez mais, como referido anteriormente, eles também se estão a preparar e a antecipar a nova realidade, lidando com todas as medidas de segurança, de forma a reiniciar os negócios o mais brevemente possível. O digital está aí para ficar, já sabemos. Por isso, sendo preciso, as agências estão a adaptar-se à combinação dos eventos híbridos, digitais e presenciais.

 

Cláudia Coutinho de Sousa