< PreviousTRÊS GRANDES TENDÊNCIAS NA INDÚSTRIA DOS EVENTOS TRÊS FORMAS DE A N.PRINT LHE ACRESCENTAR VALOR Sabemos que a pandemia mudou, para sempre, a forma de desenhar e gerir eventos. Acompanhamos, todos os dias, os nossos clientes. Nesta área e na de Turismo, também brutalmente afetada pelo acontecimento do século. Com 2022 a evoluir ainda de forma incerta, há, contudo, algumas tendências a desenhar-se no horizonte. HÁ UM NOVO EQUILÍBRIO A NASCER ENTRE VIRTUAL E PRESENCIAL O virtual veio para ficar. Os eventos híbridos também. É incontornável. Mas, esgotados pela clausura e distanciamento, ansiamos todos por regressar aos bons velhos tempos do reencontro e proximidade. Com eventos e micro‑eventos presenciais a retomarem fôlego, a N.PRINT acredita que também o papel voltará a ocupar o seu espaço. Em folhetos. Em brochuras. Em props para interações relevantes em social media. E cada vez mais originais. Sem impossíveis. Em papel e impressão não há impossíveis para a N.PRINT. A HIPERPERSONALIZAÇÃO DEIXA DE SER UM VALOR NEGOCIÁVEL O tempo do tudo para todos já lá vai. A personalização é a nova grande tendência. Mensagens dedicadas. Bases WWW.EVENTPOINT.PT 20 EMPRESAS de dados ultra segmentadas. Materiais de comunicação customizados. Aqui, a impressão digital é a nossa maior aliada. Tempos de produção mais curtos. Tiragens mais pequenas. E a cereja no topo: a possibilidade de introdução de dados variáveis personalizados. Imagine um convite personalizado sem ter que incorrer em custos pornográficos. Um welcome pack com uma mensagem individualizada para cada participante. Uma brochura associada a uma campanha de ativação ou promocional com QR code único ou sequência de código de barras. Ou um memory gift pessoal e intransmissível que cada participante vai, com certeza, recordar como memória única do seu evento. O DISTANCIAMENTO É A NOVA ORIENTAÇÃO PARA DESIGN E SINALÉTICA Pensar espaço, também em eventos, traz hoje um novo desafio. Respeitar o distanciamento social, ao mesmo tempo combatendo o afastamento social. A criatividade orienta‑se agora para soluções de decoração mindfulness que potenciam o bem‑estar e devolvem uma sensação de proximidade e interação social. E, em artes gráficas, vemos surgir uma grande tendência orientada para a Sinalética de Distanciamento Social. Sinalética que recorda comportamentos que se tornaram habituais para todos ‑ como usar máscara ou manter o distanciamento ‑ mas que, ao mesmo tempo, se torna fonte de inspiração e criatividade para comunicar marca de uma forma ainda mais relevante e original. Consigo, na crista da onda. No mercado das artes gráficas desde 2008, a N.PRINT nasce para imprimir valor. Para fugir à mesmice. Para introduzir a flexibilidade a que o mercado obriga. “Há quem diga que, para produzirmos o trabalho que entregamos, o mais certo é que o façamos de luva branca calçada. Talvez assim seja e, a bem da verdade, é‑o sempre que o detalhe justifica. Gostamos de fazer as coisas mais banais extraordinariamente bem” ‑ Nuno Araújo, CEO N.PRINT. N.PRINT 968 779 915 | nuno.araujo@nprint.com.pt www.nprint.com.ptPÓRTICOS DE SEGURANÇA: AJUDAR A DEVOLVER OS ÍNDICES DE CONFIANÇA Onde é que estamos habituados a ver pórticos de segurança chamados WTMD (walk-through metal detector)?Nos aeroportos. E porquê? Porque são espaços onde a mínima falha de proteção pode colocar em causa a integridade física de centenas ou milhares de pessoas. Mas há outros espaços, em que a segurança é também uma prioridade, onde faz todo o sentido existirem pórticos de segurança WTMD: empresas, escolas, tribunais, prisões e embaixadas, e, evidentemente, equipamentos culturais e desportivos e recintos para outro tipo de eventos. WWW.EVENTPOINT.PT 22 EMPRESAS Um estudo da Harris Poll, feito nos Estados Unidos durante a atual pandemia, revela que os participantes em eventos estão tão preocupados com o vírus quanto com a sua integridade física. “81% dos participantes do evento estão preocupados com a Covid‑19, mas ainda mais estão preocupados com a violência em público: 83%”. Os inquiridos revelam que se sentem mais confortáveis em regressar a eventos como conferências, workshops e convenções, onde o distanciamento social é mais facilmente imposto, e quando existem equipamentos de deteção de metais sem toque, em vez das tradicionais filas para revista de bens pessoais. HI-PE MULTI-ZONA: MAIS DO QUE UM DETETOR DE METAIS Recorrendo à tecnologia eletrónica mais avançada, este detetor de metais distingue objetos como armas de outros de uso comum, como telefones ou chips. É extremamente resistente a interferências elétricas externas e mantém a ultra‑sensibilidade, independentemente da velocidade de passagem. É inofensivo para portadores de pacemakers, desfibriladores ou outros sistemas de suporte de vida, grávidas e meios de gravação magnética (disquetes, cassetes de áudio, cassetes de vídeo e similares). É perfeito para espaços de utilização pública como teatros, recintos de eventos, galerias, hotéis, restaurantes, escolas, tribunais ou edifícios empresariais. Também dispõe de uma TDU (Thermal Detection Unit) para deteção de temperatura corporal automática e, nesse sentido, está 100% alinhado com as estratégias de gestão da atual situação pandémica, além de reduzir a necessidade de intervenção de equipas especializadas ao mínimo indispensável. Para saber mais sobre esta e outras soluções de pórticos, desenvolvidas pela CEIA e comercializadas em exclusivo para Portugal pela EACTECH, contacte: EACTECH 253 814 911 | eactech@eactech.pt www.eactech.ptEXPECTATIVAS EM ALTA PARA 2022 Depois de um 2021 desafiante marcado sobretudo pela instabilidade característica destes últimos dois anos pandémicos, o setor de eventos e congressos olha com otimismo para o ano que agora tem início. À semelhança de outras atividades económicas, os recursos humanos são um dos principais desafios identificados, sem esquecer a difícil gestão da atividade num clima de incerteza constante. © Pixabay WWW.EVENTPOINT.PT 24 DOSSIÊ TEMÁTICO Adaptação e resiliência. Estes foram alguns dos atributos que caraterizaram a atuação diária das empresas de organização de eventos e congressos durante o ano de 2021. Perante os contínuos desafios provocados pela instabilidade incessante das restrições da pandemia e das suas variantes, os players do setor tiveram de se reinventar para responder e fazer ressurgir os tão aguardados eventos e congressos presenciais. Apesar das adversidades, é unânime afirmar que foi possível assinalar um início da retoma no ano que findou. Para 2022 existe um sentimento de otimismo generalizado, mas cauteloso. Isto, porque a pandemia pode voltar a trocar as voltas. “Foi um ano de gestão a curto prazo”, começa por dizer Marjolaine Diogo da Silva, managing partner da Fórum d’Ideias PCO & DMC. A empresária descreve que a equipa se deparou com as mais diversas situações ao longo do ano, desde a ausência de resposta por parte dos clientes às propostas apresentadas, ao adiamento de eventos próximo da data, ou à decisão da realização de eventos em cima da data. Já para não mencionar “as constantes alterações das medidas de prevenção do contágio da covid‑19 e o surgimento de novas variantes”. No entanto, comparando com 2020, onde foi imperativo que a equipa tivesse formação e se reinventasse, a responsável assinala que houve, sim, necessidade de se manterem resilientes. 2021 foi também o ano em que a Fórum d’Ideias retomou a organização de eventos presenciais, importantes para “recuperar a conexão entre as pessoas e as emoções que as ligam às empresas e associações, bem como proporcionar o bem‑estar físico e psicológico”, destaca. O impacto que o confinamento teve nas pessoas tornou “imperativo” o regresso de momentos de “partilha de experiências para que fosse possível encurtar o distanciamento, fortalecer Marjolaine Diogo da Silva laços, relembrar a cultura da empresa, os seus valores e restaurar a confiança”, afiança Marjolaine Diogo da Silva. Na Abreu Events também se registou “uma ligeira retoma” dos eventos quando as restrições foram levantadas, afirma Jorge Coelho, managing diretor. Esta recuperação verificou‑se especialmente nos eventos de lazer, com destaque nos destinos da Madeira e Açores, mas também na vertente associativa que teve “muitos eventos virtuais e alguns presenciais híbridos de pequena dimensão”. Até esta retoma, a Abreu Events teve de lidar com a “incerteza da viabilidade operacional, dadas as restrições e regras impostas para os eventos corporativos e associativos”. A par destas dificuldades, Jorge Coelho aponta alguns constrangimentos que se verificaram, por exemplo, na contratação de serviços aos fornecedores. “A pouca flexibilidade e capacidade de adaptação à nova realidade, com prazos extremamente curtos e condições de cancelamento que penalizam o cliente, levou ao adiamento da confirmação de eventos que podiam ter acontecido no segundo semestre de 2021”, sublinha. A “permanente incerteza foi de todos o maior desafio”, assinala por sua vez Rui Calapez, CEO da Buzz Portugal DMC. No entanto, isso não impediu que a Destination Management Company (DMC) não tivesse “um ano de sucesso”, tanto na operação em Portugal como em Espanha. A recuperação da atividade fez com que a equipa da Buzz Portugal tivesse de, “em tempo recorde, se adaptar duma situação de quase parking para full speed”. Também a equipa da agência de eventos Prestígio se adaptou à nova realidade, seja ao nível da “comunicação, criatividade, operação e logística” num ano em que a operação foi “bastante turbulenta e atípica”, como descreve Jorge Coelho WWW.EVENTPOINT.PT 26 DOSSIÊ TEMÁTICO o seu CEO, Pedro Santos Costa. Vários desafios impactaram a operação da Prestígio ‑ que criou e produziu o maior evento corporativo para o Novo Banco para 3.500 pessoas‑, especialmente a “gestão da escassez de fatores de produção e, consequentemente, um aumento do valor destes, a gestão de datas e disponibilidades para a realização dos eventos, como também a gestão cirúrgica das expectativas dos nossos clientes”. A TÃO ESPERADA RETOMA? Depois da árdua gestão e resiliência que as empresas experienciaram em 2021, o início de um novo ano traz uma energia renovada para encarar as adversidades, mas também um otimismo moderado com as reservas a apontarem para um melhor ano no setor. A Prestígio conta com alguns eventos adjudicados para 2022, que “não são nem em valor, nem em número, semelhantes à pré‑pandemia”, refere Pedro Santos Costa. Porém, ainda com os eventuais ajustes no primeiro trimestre e a incerteza da evolução da pandemia, o responsável afirma, “com algum otimismo, que as perspetivas não são más”. Também na Buzz Portugal as previsões são melhores para 2022 do que “tínhamos em 2019 para 2020”, indica Rui Calapez, que prevê um ano semelhante a 2021, “com muitas dúvidas, mas, sendo talvez um pouco otimista demais, acredito na retoma e que possamos ter mais negócio”. Na empresa, os pedidos têm‑se sucedido, bem como as confirmações e visitas de inspeção, o que leva o empresário a acreditar “que faremos um bom 2022”. No entanto, o responsável não deixa de apontar algumas condicionantes que podem afetar estas previsões, como sejam as incertezas sobre possíveis restrições, a situação da TAP e das constantes alterações dos horários dos voos, mas também “as situações pandémicas nos países de origem dos nossos clientes”. Devido à nova variante do vírus, a incerteza neste primeiro trimestre mantém‑se, mas na Abreu Events o número de eventos confirmados está “em linha com anos anteriores pré‑covid”. “Aguardamos expectantes, diz Jorge Coelho. Na Fórum d’Ideias existem alguns eventos também adjudicados para o ano que agora se inicia, especialmente do mercado europeu. Segundo Marjolaine Diogo da Silva, “acreditamos que nos próximos tempos vamos estar limitados à Europa”. “No entanto, estamos otimistas em relação a 2022, uma vez que a vacinação está muito avançada em Portugal e na Europa e já estamos todos mais adaptados à nova realidade com a presença do vírus”, ressalva. A previsão da Fórum d’Ideias aponta para um regresso dos eventos presenciais, com a responsável a prever que estes “se mantenham em 2022 e sem redução no número de participantes”, mas também com todo o tipo de funções de antigamente, desde jantares com ‘after‑party’, atividades, entre outras componentes. EVENTOS DIGITAIS AINDA SE MANTÊM, MAS MERCADO ANSEIA POR ATIVIDADES PRESENCIAIS A situação pandémica trouxe consigo um aumento do volume de eventos digitais e híbridos, que solucionaram a impossibilidade das pessoas se reunirem fisicamente. Apesar da maioria afirmar que estes vieram para ficar, é também unânime em afirmar que estes não substituem os eventos presenciais. Rui Calapez WWW.EVENTPOINT.PT 28 DOSSIÊ TEMÁTICO Como justifica Jorge Coelho, “o Homem é um ser que necessita de socializar, pelo que é nossa convicção que o presencial irá sempre sobrepor‑se ao virtual e híbrido”. No entanto, acrescenta ainda o managing partner da Abreu Events, “dadas as restrições e regras de segurança no controlo da propagação do vírus, haverá uma tendência para a adoção de eventos híbridos com vista a potenciar a participação nos eventos”. Para Pedro Santos Costa, quer os eventos híbridos, quer os digitais “vieram para ficar”, seja para “colmatar alguma impossibilidade de presenças físicas, mas também, na grande maioria dos casos, aumentarem as suas audiências”. Porém, considera que os conteúdos dos eventos digitais “devem ser pensados de uma forma diferente para que a experiência de quem os assiste de forma remota seja o mais imersiva possível”. Se, por um lado, os pedidos para eventos “100% presenciais” são um facto na Fórum d’Ideias, no que toca aos congressos Marjolaine Diogo da Silva já refere que se pedem orçamentos para presencial e híbrido. Ao contrário do que era inicialmente falado no mercado, aponta, não se têm registado orçamentos mais limitados. “Sentimos que há uma procura por qualidade superior, atenção ao detalhe e são valorizadas todas as atividades e momentos de convívio que permitam aos participantes ter uma experiência memorável e de interação”, revela a responsável, que assinala ainda o regresso dos pedidos de incentivos. A responsabilidade social e a sustentabilidade são as duas grandes tendências em destaque identificadas pela Fórum d’Ideias. Rui Calapez também é da opinião de que estes últimos dois anos de confinamento fizeram com que os eventos presenciais Next >