Castelo Branco: Orgulho no passado e olhos no futuro

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Um passado rico em história, património e tradições que ainda hoje permanecem convive com um presente dinâmico e com um desejo de futuro que se pretende ainda mais vigoroso.

Para que quem visita Castelo Branco, seja em negócios ou lazer, não perca pitada da oferta da cidade, foram criadas dez rotas turísticas, que incluem as principais atrações da região. A primeira é a rota Ativa, que se prende com atividades ao ar livre e que inclui vários percursos pedestres, circuitos BTT e o Parque do Barrocal, testemunho de tempos idos, e que, através de um percurso de hora e meia, explica as singularidades topográficas e geológicas do lugar, bem como proporciona uma perspetiva diferente da cidade e da região envolvente.

Para quem gosta de desafios, há a rota Radical, que propõe uma série de atividades desportivas. A região conta com empresas de animação turística e com equipamentos, que permitem a prática de escalada, paintball, tiro com arco, BTT, entre outras. Destaque para o Skate Park e para o Kartódromo, este último com uma pista preparada para receber corridas de grupo, festas de aniversário e eventos de team building.

A rota Viva propõe a observação de aves em vários espaços e uma visita ao Centro de Interpretação Ambiental; a rota Lazer destaca espaços verdes e de lazer, como o Parque da Cidade, o Parque Urbano, a Lagoa e as praias fluviais; e a rota do Azeite sugere uma visita a lagares do concelho, a prova de azeites e outros produtos diferenciados.

O bordado é uma das maiores tradições da região, que não só representa o passado, como ainda se faz presente. A rota Bordado dedica-se a esta arte, que pode conhecer melhor numa visita ao Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco, que desmonta as origens, a sua evolução e simbologia, além de tornar possível ver bordadeiras em ação. Este espaço está incluído também na rota Museus, que sugere ainda a passagem pelo Centro de Cultura Contemporânea, pelo Museu da Seda, pela Casa da Memória da Presença Judaica, entre outros. O Museu Cargaleiro, situado na zona histórica da cidade, faz também parte da lista e exibe peças do acervo da Fundação Manuel Cargaleiro, da coleção e da criação do artista. Dos museus à porta fechada aos museus ao ar livre. Um passeio pela cidade permite vivenciar o quotidiano local e usufruir da arte urbana. A rota Murais destaca os muitos murais existentes, realizados por diferentes artistas, e que dão um toque de modernidade à cidade, ao mesmo tempo que promovem espaços esquecidos e homenageiam as gentes do concelho, como explica a autarquia.

Há ainda a rota Património, que engloba vários monumentos, como o Castelo edificado pelos Templários, o Jardim do Paço Episcopal (que merece uma visita lenta e dedicada), os Portados Quinhentistas, a Igreja de São Miguel – Sé Concatedral, entre outros espaços. E a terminar o conjunto de roteiros temáticos, há ainda a rota Artes e Ofícios, onde, além do bordado, se destacam outras artes que caracterizam a região, através do Museu do Canteiro – Granito, do Mutex – Museu dos Têxteis ou a Fábrica da Criatividade.

Interesse no turismo de negócios e no turismo desportivo

Como é visível, não faltam propostas de atividades em Castelo Branco. Experiências que podem complementar uma visita de negócios ou ser elas mesmas uma atividade de team building de uma empresa. E os vários segmentos de turismo são importantes e estão debaixo de olho.

“Efetivamente, também nos interessa o turismo de negócios e também nos interessa um turismo associado aos eventos desportivos, o turismo desportivo… Nós, felizmente, também temos muito boas condições nesse sentido, temos vários espaços desportivos de excelência e temos disponibilidade para acolher”, referiu Leopoldo Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, acrescentando que a autarquia está a desenvolver um projeto nesse sentido, “de modo a que possamos atrair eventos desportivos que depois se afirmam como eventos de atratividade turística. É uma outra forma de olhar o território”. Atraindo eventos, são necessários venues para os realizar e espaços para acolher os participantes. E há várias propostas. Com vista privilegiada para a cidade, o Meliã Castelo Branco é uma solução não só na oferta hoteleira da cidade, como na oferta de espaços para reuniões e eventos. O hotel de quatro estrelas conta com quatro salas – Paço, Templários, Amato e Santiago –, com capacidade para até 210 pessoas, conforme o formato escolhido para o evento (cocktail, plateia, imperial, escola ou ‘U’). Tem disponíveis 103 quartos e suites, restaurante, bar e spa.

Também o Hotel Rainha D. Amélia, Arts & Leisure dispõe de quatro salas para reuniões e eventos – I, II, III e D. Luis –, que podem chegar à capacidade máxima de 350 pessoas, dependendo também do formato eleito (área, plateia, escola, ‘U’, ‘T’, cocktail e banquete). Situado no centro da cidade, o hotel de quatro estrelas disponibiliza 64 quartos, restaurante e bar. Há um outro fator a temperar todas as ofertas. Porque se vive e se trabalha melhor de ‘barriga cheia’, Castelo Branco tem ainda essa mais-valia de uma gastronomia rica. E os queijos e os enchidos, a par do mel e do azeite, prometem fazer as delícias dos visitantes.

* A jornalista viajou a convite da Câmara Municipal de Castelo Branco