Angelina Castel-Branco: “Os eventos são a paixão, a felicidade”
17-02-2022
# tags: Agências , Tendências
Apaixonada por eventos, exigente, humana e amiga são traços da personalidade de Angelina Castel‑Branco que transparecem nesta entrevista. Depois de dois anos atípicos, a partner da iMotion acredita que 2022 vai ser muito forte e, por isso, já estão a recrutar.
Como foi o seu percurso até chegar à área dos eventos?
Estudei Gestão de Marketing, fiz licenciatura e mestrado, e desde muito pequena sempre quis estar ligada à publicidade e à comunicação. Estive também sempre ligada à música, fiz formação musical, mas na hora de escolher quis a comunicação e o marketing. No último ano da faculdade tínhamos de fazer um estágio profissional e surgiu a oportunidade de ir para a Federação Portuguesa de Vela. A Federação ainda não tinha um gabinete de marketing. Primeiro ia em part‑time, depois passei a estar todas as manhãs e duas tardes, e isto ainda a estudar. Depois propus passar a tempo inteiro, e estive cinco anos na Federação. Foi muito desafiante. Uma miúda, saída da faculdade, criar um departamento de marketing num mundo de homens, com muito formalismo... mas muitos deles acreditaram em mim e devo‑lhes isso. Dentro da Federação comecei a estar logo ligada aos eventos. O bichinho começou a crescer aqui. Depois, naturalmente, entrou a rotina, e fui à procura de coisas diferentes e respondi a alguns anúncios. Fui a uma entrevista para um grupo de media, muito descontraída, sem pressão ou receios, e gostaram da atitude. O grupo era a Ferreira & Bento, atual Cofina. Ia gerir uma série de revistas. Estive lá dois meses e para mim foi um ano. Não tinha a ver comigo, era tudo muito rígido.
Mas trouxe algo de positivo dessa experiência?
Trouxe‑me a melhor coisa, a minha Patrícia Gueifão, que é a minha sócia hoje. Foi aí que nos conhecemos, ela estava no departamento de eventos e eu no de marketing. Entretanto tive o desafio de uma grande amiga minha, a Inês Valadas, que me convidou para um projeto digital. A área do negócio era a dos leilões. Foi giro porque foi criar um negócio do zero. Criámos o miau.pt, a SONAE comprou o projeto e passamos a ser da SONAE. Ao fim de dois anos não havia mais por onde crescer e retomei o contacto com a Patrícia Gueifão nessa altura. A Patrícia convida‑me para ir trabalhar para uma empresa de eventos, que estava muito ligada à área médica, e tinha também uma revista na área farmacêutica. Estivemos nessa empresa quatro anos. Apesar de não ser nossa, éramos as duas a cara da empresa, fazíamos tudo. Tivemos a vantagem de ter uma pessoa que confiava cegamente em nós, mas a infelicidade de ser uma pessoa que não conseguiu fazer uma boa gestão financeira da empresa. E ninguém enriquece nos eventos, se alguém pensa que vai ficar rico a fazer eventos, não vai!!! (risos). Os eventos são a paixão, a felicidade, só está nos eventos quem os ama de coração. Ou continuávamos nisto, e não ia correr bem, ou dávamos o salto e foi isso que fizemos: demos o salto. Eu saí primeiro, depois veio a Patrícia, e depois juntou‑se o Rodrigo. Foi difícil, por um lado, porque começamos a ter nós as responsabilidades. É muito fácil dizer, “vamos fazer uma empresa”, é difícil fazer.
Nestes 16 anos, quais foram os momentos mais marcantes que viveu na iMotion?
Acho que são as pessoas. Os momentos marcantes são quando nós passamos por dificuldades e percebemos que a equipa está do nosso lado. Houve anos críticos a nível nacional e internacional. A crise de 2008, depois mais à frente outra crise em que tivemos de reajustar a gestão da empresa. Um factor crítico de sucesso foi o de nunca despedirmos ninguém para conseguir fazer uma gestão diferente da empresa. Conseguimos sempre adaptarmo‑nos, ajustarmo‑nos e isso não se aprende, sente‑se e faz‑se. E esta parceria entre mim, a Patrícia e o Rodrigo, de amizade e de partners de negócio. Às vezes é muito difícil ter amigos com quem trabalhamos, somos pessoas completamente diferentes, com capacidades de trabalho e de gestão muito diferentes, mas que nos complementamos muito e quando há coisas menos boas estamos sempre os três juntos, quando há coisas boas estamos os três juntos, e de facto não nos desviamos do caminho. O que me marca é tudo isto. Aquilo que nos faz estar onde estamos são as pessoas.
O que é que procura quando contrata alguém para a iMotion?
Somos muito exigentes ao nível da qualidade, na forma como as pessoas trabalham, como falam com os clientes e com os nossos parceiros e fornecedores. Nós não somos ninguém sem esta rede de parceiros. Claro que há muita criatividade nossa e, como é óbvio, aprendemos muito com todos os parceiros, mas hoje já chegamos até eles com as ideias que nós criamos. Aquilo que nós pedimos das pessoas é profissionalismo, qualidade, resiliência, humildade, amor e paixão. E não é fácil. Às vezes dizemos que já não se fazem pessoas como antigamente. Claro que se encontram pessoas com estas características, mas hoje em dia, às vezes, esta malta mais nova exige mais do que aquilo que dá. Têm direito de exigir, como é óbvio, mas também têm obrigação de dar. É um mercado exigente, de paixão, as horas que trabalhamos, o investimento que temos de ter, a exigência cada vez maior dos clientes em querer fazer mais por menos, temos de ter essa ambição também, de exigir e estar lá quando é preciso.
Que tipo de liderança exerce?
Acho que também tenho evoluído nessa parte da liderança. É muito difícil ser líder. Acredito que as pessoas acreditem em mim, naquilo que lhes peço e exijo. Mas também está do meu lado saber delegar, saber dizer que sim quando as pessoas me justificam que é por este caminho que temos de ir.
A evolução que tivemos na iMotion foi um bocadinho essa. Hoje em dia somos quase 20 pessoas, somos 17, acabamos de recrutar mais duas pessoas, estamos ainda em recrutamento. Como é óbvio não posso partir do pressuposto de que faço tudo, tenho de acreditar nas pessoas. É fundamental. Um bom líder sabe delegar, sabe acreditar, mesmo que não seja o caminho que quer seguir, tem de acreditar que as pessoas que o estão a fazer, estão a fazer com as melhores ferramentas que têm à disposição e da melhor maneira que sabem, porque foram preparadas para isso.
Como é que gere a vida pessoal e esta vida tão acelerada em termos profissionais?
Consigo gerir, às vezes com altos e baixos. Tenho um marido maravilhoso, que adoro, e acho que ele percebe muito a minha vida e por isso partilho tudo com ele. Os miúdos acabam por sofrer um bocadinho mais, mas consigo gerir porque tenho uma família espetacular. Os meus miúdos também já foram aos eventos, envolvo a família para perceberem que isto não é fácil. Depois tentamos compensar com outras coisas, quando podemos estamos mesmo muito juntos, e fazemos muitos programas para que eles percebam que temos de ter tempo para tudo. Mas se não formos exigentes connosco próprios e não dermos tudo de coração, as coisas também não saem bem feitas.
Na iMotion do que é que mais gosta, de estar no terreno, da preparação do evento?
Gosto muito da preparação, criar, inventar, e acho que tenho jeito para isso. Também estive sempre muito ligada às artes, à música, à comunicação, e por isso gosto de começar a criar, pensar e chegar ao fim de uma proposta, e ver que temos um conceito, uma história criada, uma linha condutora que vai contar onde começa o evento e onde ele vai acabar. Isso é uma satisfação, depois das reuniões todas, dos brainstormings. Mas como é óbvio o terreno é das coisas mais gratificantes, das mais stressantes também, mas ver as coisas a acontecerem, a concretizarem‑se é um gozo enorme. Perceber que o que conseguimos pensar, conseguimos concretizar.
Angelina Castel - Branco e Patrícia Gueifão | © Sérgio Garcia - Your Image
E depois chega março de 2020. Como é que a iMotion tem vivido estes dois anos?
Ali na primeira quinzena não tivemos cancelamentos. Claro que, a partir de fim de março, começámos a ter os adiamentos, os cancelamentos. Como somos uma equipa que não baixa os braços e temos pessoas espetaculares, dissemos: ‘nós não vamos parar’. E além da nossa equipa temos também todo este histórico, temos os nossos parceiros, clientes que acreditam em nós, por isso vamos dar continuidade a isto. Começámos a fazer reuniões com parceiros para perceber qual era o caminho e aparece‑nos assim, de facto, a oportunidade de fazermos um evento, na altura inédito, o primeiro que se fez em chroma, com a Europalco, e com o nosso cliente BP, que também nos desafia sempre. Fizemos um evento em chroma, mas em que o cenário mexe. Fizemos um cenário contínuo, em exterior. Foi o primeiro passo para começarmos a não baixar os braços. Foi um desafio. Felizmente todos os clientes que tínhamos continuaram connosco, conseguimos rapidamente adaptar‑nos, as pessoas facilmente entraram no digital. Também fomos disruptivos quando começamos a pensar que é digital ok, mas porque é que tem que ser num estúdio? E então também sugerimos começar a fazer eventos digitais em casa dos clientes, em locais exteriores.
Foi difícil convencer os clientes a arriscarem?
Sim, porque eles próprios durante este tempo não sabiam muito bem o que era isto. Têm dúvidas e vão continuar a ter, e não foi fácil convencer muitas vezes os clientes a serem disruptivos. E também por causa do investimento: os clientes achavam que o digital era baratinho. Se fizermos comparação entre ter 500 ou 1.000 pessoas num espaço, em que temos que dar refeição, sim, o digital é mais barato, mas depende do investimento que se quer fazer ao nível do digital. Temos eventos digitais que têm investimentos muito altos. Estarmos em quatro ou cinco locais do país significa termos de replicar recursos, meios, equipas. Nós cada vez mais precisamos de mais pessoas nos eventos. Hoje, um evento presencial não deixa de ser digital também. Para além da gestão que temos de fazer ao nível do presencial, temos de ter equipas só focadas no digital.
Como é que foi a retoma no final de 2021, de repente com imensos eventos a acontecerem? Como sentiu as equipas?
O ano de 2021 também foi desafiante a esse nível da retoma. Foi um ano espetacular, muito bom. Percebo que o mercado não esteja bem e que haja empresas em dificuldade, estamos longe de faturações que tivemos anteriormente, mas ao nível de conjugação de esforços de equipa, de apoios, de layoffs a que tivemos de submeter a equipa, do trabalho e da resiliência que tivemos todos, o ano de 2021 foi um ano forte. O que é que nos custou neste final de ano? Ter que dizer que não a muitos clientes, mas não tivemos capacidade, mesmo com a equipa grande que temos, de conseguir responder a tudo a tempo e horas. Os clientes queriam fazer coisas, pequeninas, grandes, para amanhã, ou daqui a 15 dias, e entre produção de proposta e implementação tínhamos que saber dizer que não. Houve clientes que perceberam, outros que ficaram um bocadinho mais perplexos, ‘então vocês não estão aflitos?’, ‘mas a área dos eventos está a queixar‑se de que não tem trabalho’. O trabalho deu muito mais trabalho, os eventos deram muito mais trabalho, mais investimento e mais dedicação das pessoas. Se me comprometo com um evento tenho de o fazer bem do princípio ao fim, seja pequeno, grande ou médio, e não podia estar a comprometer as coisas que já tinha adjudicado e que estavam em curso para agarrar coisas novas.
Estes dois anos foram de altos e baixos, de esperança, de desilusão, de ansiedade, muitas mudanças. Como é que se consegue manter a motivação das pessoas? Como é que os empresários se conseguem manter motivados para continuar com os seus projetos?
Nós temos de motivar as equipas e às vezes perguntamos: quem é que nos motiva a nós? E de facto o que nos motiva é ver a equipa motivada. Mas não é fácil. Em dois anos não regressámos à iMotion. Não regressámos porque tínhamos de assegurar que conseguíamos fazer eventos e só agora, precisamente, em 2022, se houver alguma situação de um caso covid positivo dentro de uma empresa, a empresa não vai toda para casa. Não podíamos arriscar. Temos de saber agradecer sempre e saber pedir desculpa quando erramos, e nós sabemos que erramos no início, acho que comunicamos pouco com a equipa, podíamos ter comunicado mais, e de facto tivemos alguns alertas. Comunicámos, como é óbvio, fizemos muitas reuniões no Teams, mas se calhar devíamos ter feito mais, passámos muito também aquilo que estávamos a sentir.
Nós também somos pessoas, também temos a nossa família, crianças aqui aos gritos, era tudo novo, confuso. Tínhamos de ter tido mais tempo para estar com as nossas pessoas, mas ainda assim acho que conseguimos saber pedir desculpa, e acho que eles compreenderam que houve alturas em que também foi muito difícil para nós. E assumindo essa culpa, acho que também conseguimos trazer as pessoas para nós e elas perceberem que também precisávamos de ser motivados por elas. Já temos tido algumas reuniões no escritório, reuniões de brainstorming e acho que muito em breve estaremos a regressar. Faz muita falta estarmos juntos.
“Estou muito positiva”
E como é que olha agora para 2022 em termos de negócio?
Estou muito positiva, sou positiva por natureza. Começamos muito bem o ano e tenho uma esperança enorme de que vai ser um bom ano. Vamos continuar com o digital, não tenho dúvidas nenhumas, mas o presencial vai regressar com muita força. No segundo trimestre acho que vão cair os eventos presenciais, porque as pessoas precisam. O digital é bom, é uma componente que não vai desaparecer das nossas vidas, e ainda bem que apareceu, mas vai ser complementar.
E não teme vir a ter de novo o problema da capacidade de resposta?
Este ano nós vamos investir, vamos investir em pessoas, porque precisamos. Precisamos que as nossas pessoas tenham mais tempo para elas, que não têm, precisamos que as pessoas tenham mais tempo para pensar, mais tempo para conseguir entregar um trabalho ainda de maior qualidade ao cliente. Os prazos de entrega estão cada vez mais apertados. Nós não abrimos gavetas e temos propostas lá dentro. Tudo é feito de raiz, tudo é pensado para o cliente. Sabemos que, tendo mais pessoas, vamos ter mais trabalho, e esperamos antecipar‑nos.
E não teme que os fornecedores com quem trabalha não tenham a mesma capacidade de resposta?
Nós, nestes dois anos, também tivemos de ir à procura de coisas novas e tivemos boas surpresas. Por vezes é mais confortável trabalhar com os parceiros que conhecemos, que já nos conhecem e nos leem nas entrelinhas. Mas tivemos que arriscar e as coisas correram muito bem. Acredito que, também do outro lado, se estão a munir de outras ferramentas. Nós falamos com os parceiros e eles dizem‑nos que tiveram de crescer e recrutar. Acho que o mercado também alargou um bocadinho. Da nossa perspetiva tivemos de olhar para outro tipo de empresas e fomos felizes com isso. Temos de acreditar em quem temos do outro lado.
O que é que espera do comportamento dos clientes? Acha que eles vão pressionar preços?
Acho que sim, alguns vão espremer ou querer continuar a espremer. Mas os clientes também sabem que nós não comprometemos o nosso trabalho. E muitas vezes perdemos por preço, e sabemos, estamos a concurso. Esta área dos eventos tem essa vertente menos positiva: estamos sempre a concurso, somos muito pressionados com preço, mas felizmente, hoje em dia, não ganhamos só propostas por preço. A maior parte das propostas que se ganham é pelo conceito, pela ideia, pela criatividade, pela confiança que se tem na agência para implementar as ideias que tem.
Não sei se as empresas vão ter budgets mais reduzidos, acho é que vão querer fazer mais por menos. Acredito que as empresas precisam de comunicar mais e o mais tem que ser presencial. E também vão perceber que o nível de investimento é diferente. Já são dois anos, já perceberam que conseguem fazer eventos digitais a médio preço, mas já perceberam que passam para um evento presencial e o retorno é completamente diferente. Os gestores de marketing, quando estão a fazer o seu planeamento, vão ter isso em consideração. Sabem que vão ter de investir mais porque já estamos há muito tempo afastados e 2022 é o ano do investimento das empresas no presencial. Estamos já a trabalhar muita coisa lá mais para a frente e é tudo presencial, nada digital.
E nesse planeamento, que tipo de eventos vamos ter? Mais pequenos, com menos gente?
Acho que sim e é o que está a acontecer, porque ainda há o receio de juntar muitas pessoas. A tendência é um bocadinho essa, eventos com menos pessoas, mas com mais conteúdo, mais interação, mais experiência, mais envolvência do público que está no espaço a usufruir. O que está também a acontecer é fazer o mesmo evento em vários locais e isso significa um investimento maior.
O que será mais desafiante nestes tempos? Onde é que haverá pontos de pressão maiores?
Acho que na rapidez de resposta, da realização das propostas e da implementação. Temos sentido mais dificuldade e daí também eu dizer que precisamos de mais pessoas. Precisamos de mais pessoas para fazer o mesmo tipo de eventos.
Que tendências é que lhe parecem mais interessantes, já olhando para 2023, 2024? Já referiu que o híbrido é para ficar…
Acho que sim. A tendência é continuarmos a usar as tecnologias que estão à disposição. São ferramentas que utilizamos sempre, às vezes um bocadinho a muito custo porque são ferramentas caras e os clientes não querem usá‑las. Acho que estão mais evoluídas e que as vamos usar a médio prazo. E mais experiencial, as pessoas estão nos sítios e querem viver aquilo que está a acontecer naquele sítio. Vai viver muito da emoção e do conteúdo que se passa no evento presencial. E a sustentabilidade, vê como uma tendência? Cada vez mais. Estamos a trabalhar muito nisso, estamos proativamente a propor aos clientes. Agora, a sustentabilidade tem custos. Quando, por vezes, pensamos em materiais sustentáveis ou recicláveis o cliente diz, “sim, mas isso é muito caro”. E também acho que faz parte da nossa obrigação informar os clientes. Não basta parecer, tem de ser. O plástico é reciclado, o cartão plastificado não é reciclado, vai para o lixo comum. Às vezes as pessoas não sabem disso, quando falam dos copos de plástico. Temos a obrigação junto das empresas de as alertar para estes pontos. Claro que nos eventos tentamos o mais possível que as garrafas de água não sejam em plástico, sejam em vidro. Tentamos não plastificar os badges, inclusivamente ter badges com sementes, que depois se plantam. Estamos a ser proativos nessa comunicação com os clientes. E estes estão muito recetivos a esta problemática e têm vontade de fazer diferente.
© Padrão
Oito perguntas a Angelina Castel-Branco
Viagem de sonho?
Há um destino que quero muito ir: Argentina.
Cidade para viver?
Cascais.
Um restaurante?
Mini Bar, do chef Avillez.
Hobby?
Bicicleta…na montanha.
Um evento inesquecível?
Foi um evento que marcou pela confidencialidade, e que foi o lançamento da nova Bimby.
Se tivesse que se descrever com uma palavra, qual seria?
Amiga, talvez.
Quem mais a influenciou no seu percurso profissional?
A minha mãe foi uma pessoa muito presente e sempre me deu a liberdade para eu escolher aquilo que queria.
Um ensinamento da pandemia?
Humildade.
© Cláudia Coutinho de Sousa Redação
Editora