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BrandP: “Estávamos longe de imaginar o percurso fantástico que a Brandp faria em 20 anos”
05-12-2023
# tags: Ativação de Marca , Eventos , Brandp , Staff
Agência de Field Marketing, Staff e Ativação de Marca comemora duas décadas de existência com mais de 50 colaboradores em permanência na estrutura e mais de 100 clientes ativos.
Em 2003, Rui Goulart e Carlos Monteiro, fundadores da empresa, “estavam longe de imaginar o percurso fantástico que a Brandp faria em 20 anos”. “Na altura, tínhamos acabado de ficar desempregados devido ao fecho da empresa onde trabalhávamos juntos, há já oito anos, e quando surgiu o desafio de criar a Brandp sempre o encarámos como uma espécie de ‘autoemprego’. Existe esta oportunidade, não temos nada a perder, vamos a isso”, recorda Rui Goulart.
Nos últimos 20 anos, a Brandp registou alguns marcos importantes que marcaram a história da empresa. O ano de 2015 foi especialmente desafiante: a “dependência quase total” que tinham do então principal cliente, a Toshiba, levou a que quando o grupo japonês abandonou o mercado, nesse ano, tivesse sido “vital para a sobrevivência” da Brandp ganharem “o concurso da Royal Canin para gestão da sua equipa de GPVs [Gestores de Ponto de Venda]”. “Este novo cliente apresentou-nos a outros mercados, tal como a outras marcas fora da área tecnológica, e trouxe-nos novos conhecimentos e novos caminhos que não seriam possíveis se não trabalhássemos com ele”.
Por outro lado, também em 2015, o falecimento de Carlos Monteiro, “amigo e sócio”, foi “a maior derrota” da empresa e “um período muito complicado”, em que “foi difícil manter a equipa focada e todas as atividades a correrem de forma normal”, explica Rui Goulart.
As relações que “criaram e mantiveram” nos últimos anos, “especialmente com ex-colaboradores, que tiveram possivelmente a sua primeira experiência de trabalho” na Brandp e que ainda hoje “continuam a recomendar” a marca são, para o CEO da empresa, “a principal força de vendas e um garante do futuro” da agência.
Futuro da empresa “encarado de forma muito positiva”
Atualmente, a Brandp tem “em permanência” mais de 50 colaboradores e trabalha com mais de 2.000 freelancers nas mais distintas ações promovidas pelos clientes, “que já são também mais de 100, ativos”, revelando-se uma das principais agências de Field Marketing, Staff e Ativação de Marca do mercado.
Sobre o futuro da Brandp, Rui Goulart não tem dúvidas. “Quando passados 20 anos chegamos aqui acompanhados de clientes e profissionais que nos acompanham desde o início, sem empréstimos, sem investimentos externos e sem qualquer dívida, gerando um fluxo de caixa que nos permite, possivelmente, ser a agência que paga mais rápido aos freelancers que connosco colaboram, só podemos encarar o futuro de forma muito positiva. A sustentabilidade a médio-longo prazo é muito importante para nós e só é possível se continuarmos a ser um parceiro fiável para os nossos clientes e colaboradores, estável e de confiança”, afirma.
O CEO da Brandp considera que a agência está “a atingir uma dimensão que vai necessariamente implicar uma alteração e uma melhoria de processos, especialmente na gestão e logística” e identifica alguns desafios do setor que acabam por afetar a empresa que lidera, elegendo como principal “a escassez de recursos humanos disponíveis para as áreas de atuação”.
A “carga fiscal exagerada e a ausência de uma legislação que tenha em consideração as necessidades” do setor, a “forma como os vínculos de trabalho se processam”, a “inexistência de uma associação, ou outra entidade, que englobe todos os serviços desta indústria e que permita valorizar o que a indústria representa em valor” são outros dos desafios elencados por Rui Goulart.
“Pessoas de ação ao serviço de grandes marcas”
Daqui para a frente, a Brandp quer “manter-se focada” no que “sabe fazer”. “Já passámos um período entre 2015 e 2017 de desfoco com oferta de outros serviços e sabemos que não é esse o caminho. A nossa nova imagem e assinatura vai mesmo nesse sentido, somos pessoas de ação que estão ao serviço de grandes marcas”, sublinha o CEO da empresa.
“Mas temos definida como estratégia para os próximos anos focarmo-nos, ou melhor, dar maior visibilidade às nossas áreas de produção de eventos e de ativação de marca. Estas duas áreas já representam quase 50% do nosso negócio, no entanto o mercado e os clientes ainda nos associam numa primeira abordagem às outras áreas mais relacionadas com os retalho e os PdV [Pontos de Venda]”, acrescenta.
O aumento generalizado dos preços “em todas as áreas” tem sido sentido pela Brandp, que vê com especial importância a valorização dos seus recursos humanos. “Quem está seriamente no mercado e para ficar, tem que acompanhar e valorizar o serviço que é prestado. Um dos nossos maiores custos é o trabalho dos profissionais que colaboram connosco. Se existem poucos e ainda menos bons, temos de valorizar justamente o seu trabalho e pagar justamente”, afirma Rui Goulart.
A Brandp não irá “baixar preços para mínimos que não são justos e que não valorizam o serviço que é pretendido”. “Felizmente que existem muitos clientes que compreendem isto, basta pensarem se eles fariam o serviço por esse valor ou que tipo de perfil está disponível para o fazer e com que qualidade. Os que não valorizam e decidem apenas com base no preço vão continuar a pensar e a decidir dessa forma”, considera.
O desafio de aumentar o número de clientes sem reduzir a rentabilidade
Rui Goulart sublinha que a área em que a Brandp opera “sempre foi bastante volátil na manutenção de pessoas, especialmente em relação ao staff para eventos e ativações, porque a maior parte presta esses serviços durante um período reduzido de tempo, normalmente quando ainda está a estudar ou a aguardar por uma oportunidade mais permanente”.
O desafio, explica, é “aumentar o número de clientes, mantendo essa proximidade, sem aumentar as equipas e a estrutura de custos, de uma forma em que o negócio deixe de ser rentável. Faturar mais diminuindo a rentabilidade é uma estratégia errada a médio prazo”.
Nos últimos 20 anos, a Brandp tem acompanhado a evolução da tecnologia para a prestação dos seus serviços e, atualmente, utiliza “várias aplicações e sistemas” que lhe permite saber “exatamente tudo o que se passa no terreno, check-ins com localização por GPS, relatórios e formulários feitos no local e sincronizados por 5G, fotos enviadas na hora e com uma qualidade impressionante”, entre outras funcionalidades.