Goodbag, o saco que limpa o oceano e planta árvores
22-01-2025
# tags: Marcas , Eventos , Empresas , Sustentabilidade
A goodbag lançou um saco que é muito mais do que um simples tote bag e que pode ser uma boa opção para lembranças sustentáveis em eventos.
À primeira vista, é um tote bag normal, já de si amigo do ambiente, uma vez que não é de utilização única. Mas este saco da goodbag – que o descreve como “o primeiro saco reutilizável inteligente do mundo concebido para apoiar iniciativas ambientais” – vai um pouco mais longe, pois limpa o plástico do oceano e planta árvores a cada reutilização.
“Nos supermercados ou eventos participantes apresentados no mapa da nossa aplicação, os utilizadores podem simplesmente abrir a aplicação e digitalizar o logótipo goodbag para recolher sementes como recompensa por trazerem o seu próprio saco”, explica a empresa à Event Point. Estas sementes podem depois ser doadas à causa escolhida, através da app.
O goodbag pode ser, então, uma opção sustentável de brinde, que permite não só manter a relação com o evento ou a marca, expondo-os a cada utilização, como também apoiar projetos ambientais. “Esta abordagem cria um duplo benefício: as empresas comunicam o seu compromisso ambiental através de ações tangíveis, ao mesmo tempo que melhoram a experiência dos participantes. Isto faz do goodbag uma alternativa memorável e cativante aos brindes convencionais”, acrescenta a empresa.
O goodbag permite que os participantes se envolvam num evento de forma impactante, já que podem ativar os seus sacos no local para apoiar projetos ambientais ou para desbloquear recompensas especiais. Além disso, os venues são apresentados na aplicação da goodbag durante o evento.
Os goodbags podem ser personalizados, são práticos e de longa duração. O sistema funciona com a aplicação e não requer configurações no local, além de proporcionar aos participantes uma experiência divertida e com impacto, numa altura em que cresce a procura por eventos mais sustentáveis.
Pequenas ações contribuem para um mundo melhor
Christoph Hantschk, cofundador e CEO da Goodbag, foi quem teve a ideia há sete anos. Ao estudar economia comportamental, num programa de intercâmbio na Austrália, percebeu a eficácia das aplicações desportivas (como a que usava em corridas diárias) no incentivo e motivação para um exercício mais frequente. Daí surgiu a questão: “por que não criar uma plataforma semelhante para a sustentabilidade?”.
A aplicação goodbag foi desenvolvida juntamente com o cofundador e CTO, Todor Lazov. E, através da plataforma, foi criado um sistema que utiliza a gamificação “para incentivar os consumidores a agir e a comprar de forma sustentável no seu dia-a-dia”. No caso, o goodbag “recompensa a sua reutilização ao mesmo tempo que gamifica a experiência do utilizador com conquistas, rankings e desafios dentro da aplicação”. Uma abordagem que “demonstra que mesmo as pequenas ações podem contribuir para um futuro melhor”.
Sediada em Viena, na Áustria, a goodbag conta com um escritório em Lisboa – cidade com que a empresa tem “uma ligação especial”, por ter feito parte da comunidade local de startups. Além disso, nesta equação há ainda o tempo que alguns colaboradores passam na capital portuguesa e o enamoramento pela cidade e pelo país.
Abertos obviamente a parcerias globais, o foco principal da goodbag é a Europa, onde tem parcerias com eventos e retalhistas em vários países, como a Alemanha, Áustria, Itália, Noruega, Portugal, Reino Unido, Suécia e Suíça.