Três grandes tendências nos eventos

Opinião

21-02-2022

# tags: Tendências , Eventos

Sabemos que 2020 mudou, para sempre, a forma de desenhar e gerir eventos. Acompanhamos, todos os dias, os nossos clientes.

Nesta área e na de turismo, também brutalmente afetada pelo acontecimento do século. Com 2022 a evoluir ainda de forma incerta, há, contudo, algumas tendências a desenhar-se no horizonte.

Há um novo equilíbrio a nascer entre virtual e presencial

A velha discussão agudiza-se. O virtual veio para ficar. É incontornável. Mas, esgotados pela clausura e distanciamento, ansiamos todos por alguma proximidade e experiência além zoom. Com eventos e micro-eventos presenciais a retomarem fôlego, acreditamos que também o papel voltará a ocupar o seu espaço. Em folhetos. Em brochuras. Em props para interações relevantes em social media. E cada vez mais originais. Sem impossíveis.

A hiperpersonalização deixa de ser um valor negociável

O tempo do tudo para todos já lá vai. A personalização é a nova grande tendência. Mensagens dedicadas. Bases de dados ultra segmentadas. Materiais de comunicação customizados. Aqui, a impressão digital é a nossa maior aliada. Tempos de produção mais curtos. Tiragens mais pequenas. E a cereja no topo: a possibilidade de introdução de dados variáveis personalizados. Imagine um convite personalizado sem ter que incorrer em custos pornográficos. Um welcome pack com uma mensagem individualizada para cada participante. Uma brochura associada a uma campanha de ativação ou promocional com QR code único ou sequência de código de barras. Ou um memory gift pessoal e intransmissível que cada participante vai, com certeza, recordar como memória única do seu evento.

O distanciamento é a nova orientação para design e sinalética

Pensar espaço, também em eventos, traz hoje um novo desafio. Respeitar o distanciamento social, ao mesmo tempo combatendo o afastamento social. A criatividade orienta-se agora para soluções de decoração mindfulness que potenciam o bem-estar e devolvem uma sensação de proximidade e interação social. E, em artes gráficas, vemos surgir uma grande tendência orientada para a sinalética de distanciamento social. Sinalética que recorda comportamentos que se tornaram habituais para todos – como usar máscara ou manter o distanciamento – mas que, ao mesmo tempo, torna-se fonte de inspiração e criatividade para comunicar marca de uma forma ainda mais relevante e original.

© Nuno Araújo Opinião

Nuno Araújo, CEO da NPrint

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