Novo Verde: ‘reciclar em força’ no Primavera Sound Porto

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Pinturas e provas de força no stand da Novo Verde

A Novo Verde e a ERP Portugal criaram uma Praça da Sustentabilidade no Primavera Sound Porto.

A Novo Verde – Sociedade Gestora de Resíduos de Embalagens e a ERP [European Recycling Platform] têm a mesma gestão e, este ano, no Primavera Sound Porto, as duas entidades gestoras (de embalagens e elétricos/eletrónicos, respetivamente) criaram uma Praça da Sustentabilidade. O tema esteve presente não só nos stands, mas em todo o recinto, através de sensibilização.

“Este ano trazemos não apenas a ativação aqui, onde chamamos os festivaleiros e, no que diz respeito à Novo Verde, perguntamos se já reciclam e se não reciclam porquê, e ajudamos aqui um bocadinho nas regras de separação”, começa por dizer Sílvia de Oliveira, diretora de Sensibilização, Comunicação e Educação Ambiental.

O que havia de novo este ano é que foram retiradas as “fronteiras” do stand e, por todo o recinto, havia “sensibilização em todos os equipamentos de depósito; todos os contentores têm a comunicação para saber efetivamente que em festa também se recicla”, continua.

Quanto à presença da ERP, “o ReBoot é um projeto de investigação e desenvolvimento que é feito com vários parceiros”, para a recuperação e reparação de computadores, que, depois, são oferecidos a entidades com projetos sociais. “Como este projeto foi feito em parceria com o Porto fez-nos sentido vir aqui mostrar o que é que tínhamos feito”, explica.

E porque o Primavera Sound Porto e o Vodafone Paredes de Coura “foram os primeiros a ter um manual de boas práticas ambientais, e são efetivamente festivais que se preocupam com a sustentabilidade e com o ambiente, achámos que fazia todo o sentido ligarmo-nos a eles, porque essa também é a nossa preocupação”. Sílvia de Oliveira acrescenta: “Estamos aqui a fazer sensibilização ambiental e, portanto, a natureza deles e a nossa cruza-se completamente. Por isso é que apoiámos estes dois festivais já há muitos anos.”

No stand da Novo Verde, era possível fazer pinturas com brilhantes e fazer uma prova de força. “Temos ali uns martelos de força, porque o nosso mote este ano é ‘reciclar em força’, então queremos dar aqui uma diversão aos festivaleiros, mas queremos que eles com a diversão aprendam efetivamente e nos ajudem aqui nesta recolha seletiva.”

Feliz pela ativação estar a corresponder às expectativas, Sílvia de Oliveira contou que o feedback tem sido “muito bom”. “Já ensinámos muita gente. Ficámos muito espantados como ainda há bastantes pessoas que confundem um bocadinho a separação seletiva, mas temos vindo a ajudar e eles têm-nos ajudado a nós a fazer aqui um festival com muita alegria”, rematou.