DCE quer continuar a ‘eventar’
06-01-2025
# tags: Marcas , Agências , Ativação de Marca , Comunicação , Eventos , DCE
A agência DCE opera nas áreas de branding, publicidade, digital, eventos e ativações. No futuro, quer continuar a ‘eventar’.
Nuno Madeira, diretor-geral da DCE – Loving Brands, conta que a agência surgiu em 1992, integrada num grupo de empresas de várias áreas de atividade, com o propósito de responder às suas necessidades de comunicação.
“Mas, como são sempre as pessoas que fazem a diferença, a ambição de alargar horizontes e trabalhar com outras marcas fez com que, em menos de um ano, a DCE começasse a trabalhar com clientes fora do grupo ao qual pertencia. Quase de imediato, o volume de faturação da DCE passou para 20% de clientes do grupo e 80% de clientes extra-grupo”, afirma Nuno Madeira.
A agência começou com duas pessoas e estava “focada essencialmente no design”. Hoje soma 16 trabalhadores que trabalham em todas as áreas de comunicação. “Fomos crescendo de forma estruturada, tanto em equipa como em competências, atingindo uma dimensão com a qual nos sentimos confortáveis, ágeis e, diria, competentes”, acrescenta.
Para dar resposta aos desafios colocados pelos clientes, a DCE “foi crescendo e ampliando os seus serviços”. “Hoje, somos uma agência com experiência e trabalho desenvolvido em branding, publicidade, digital, eventos e ativações”, explica. E embora os diversos serviços tenham ‘peso’ na empresa, Nuno Madeira relata um “maior crescimento no digital e nos eventos”.
“Contar uma história em cada evento”
“Um evento é uma história que começa antes do próprio dia e que deve perdurar na memória de quem o vive. É preciso saber escrevê-la e dar-lhe vida”, frisa o diretor-geral da DCE, agência que se torna diferenciadora pela sua “capacidade de contar uma história em cada evento, seja de maior ou menor dimensão”.
“Entregamos eventos chave-na-mão”, garante Nuno Madeira, que adianta: “Trabalhamos em estreita colaboração com o cliente, transmitindo-lhe a confiança de que está em boas mãos. Sabemos selecionar os parceiros certos, que contribuem para o sucesso do evento, e trabalhamos com a paixão de sempre.”
Neste percurso de 32 anos, há muitos momentos marcantes. Relativamente aos eventos, Nuno Madeira destaca “a primeira Reunião de Quadros, para cerca de 2.000 convidados, que organizámos para o nosso maior cliente, o Millennium bcp, há mais de dez anos”. Realce ainda para um outro evento, realizado há cerca de dois anos, “em que durante uma semana tivemos um conjunto de reuniões com team building diferenciado, espalhados por Portugal inteiro, ilhas incluídas”.
Como evento mais desafiante, Nuno Madeira espera que “seja aquele em que estamos agora a trabalhar” e que, na devida altura, será partilhado. “Mas, de 2024, destaco o evento para o Millennium no Pavilhão Carlos Lopes e o evento da Liberty Seguros na Real Companhia Velha, em Gaia.”
Clientes e participantes “esperam sempre ser surpreendidos”
Apesar de a recuperação ser já bastante visível, a pandemia por covid-19 teve um forte impacto na indústria dos eventos. E, nesta área, também a DCE teve de se adaptar, à semelhança de todo o mercado. Assim, “alguns eventos passaram do formato presencial para o digital”. Neste contexto, Nuno Madeira aponta o JobShop da Faculdade de Direito da Universidade Católica como “um dos desafios mais complexos”.
“Houve a necessidade de transformar um evento presencial, onde ocorriam entrevistas com mais de 60 entidades recrutadoras e centenas de alunos, num evento digital. Desenvolvemos uma plataforma digital que permitiu a transmissão em direto do evento e a marcação, pelos alunos, de mais de 2.000 entrevistas, que se realizaram em ‘salas privadas’ através de videochamadas. O evento manteve o sucesso que sempre teve no formato presencial. Este modelo decorreu durante dois anos. Mas, em quase tudo, o presencial é melhor do que o remoto”, conta.
Hoje, há muitos desafios que se apresentam à indústria dos eventos. “O grande desafio passa sempre por conseguir inovar, fazer diferente, surpreender, usando os novos recursos que o mercado nos disponibiliza, mas mantendo os custos controlados”, aponta, acrescentando que “os clientes e os participantes estão cada vez mais exigentes, com mais referências, e esperam sempre ser surpreendidos”.
E quanto ao futuro da DCE, as expectativas de Nuno Madeira passam por “continuar a ‘eventar’”.
© Maria João Leite Redação
Jornalista